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Felipão diz ser "do povo", porém se mantém indiferente aos protestos


Publicado em 19 de junho de 2013
Por Jornal Do Dia


O treinador Felipão mantém indiferença quanto aos protestos que "pipocam" em todo Brasil

O técnico Luiz Felipe Scolari está indiferente à onda de manifestações da população brasileira – inicialmente contra o aumento das tarifas de transporte. Ele diz que a sua única preocupação é conduzir a Seleção ao título da Copa das Confederações. E só voltará as suas atenções aos protestos caso prejudiquem os seus objetivos no torneio da Fifa.
"No que eu posso interferir? Trabalho em algum setor que possa barrar ou abrir portas para alguém? Outras áreas do País devem manobrar a situação de acordo com o que acharem mais correto. Posso até ver as manifestações e ter opiniões, mas isso não interfere em nada", desconversou o político Felipão.
O técnico não quer que a sua postura desperte revolta nos insatisfeitos.

Justamente por isso, tem tentado aproximar um pouco mais a Seleção Brasileira dos torcedores, apesar de valorizar o ambiente fechado. Na segunda-feira, por exemplo, o gaúcho contrariou orientação da Fifa e abriu as portas do Estádio Presidente Vargas para o público cearense tietar jogadores.
"A Seleção é do povo. Nós domos do povo", bradou Felipão, disposto a colaborar com a população somente com diversão dentro de campo.

Nem todos na Seleção agem como Felipão. Pouco antes da entrevista coletiva concedida pelo treinador, o zagueiro David Luiz e o atacante Hulk quebraram a regra de indiferença da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e manifestaram apoio a quem foi às ruas do País para protestar nos últimos dias.

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