Segunda, 13 De Janeiro De 2025
       
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Fila de espera do INSS deve continuar por até seis meses


Publicado em 16 de outubro de 2020
Por Jornal Do Dia


Agência do INSS na Avenida Ivo do Prado, centro de Aracaju

 

Pelos próximos seis me
ses a fila de espera por 
perícias nas unidades do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), em Sergipe, deve permanecer em vigor devido ao insuficiente número de funcionários. Conforme dados atualizados e apresentados pelo próprio órgão federal, apesar dos esforços funcionais realizados ao longo das ultimas semanas por nove médicos, mais de 22 mil contribuintes seguem com a respectiva perícia médica pendente. Raimundo Brito, gerente-executivo do INSS em Sergipe, garante que diante do baixo efetivo, é ‘quase impossível’ zerar a fila de espera até a primeira quinzena do mês de abril do próximo ano. Após a retomada gradativa das atividades presenciais, em um total de 24 mil, pouco mais de 1.300 pessoas foram atendidas. 
Esse quantitativo se refere ao atendimento realizado na unidade INSS da Avenida Ivo do Prado, com pouco mais de 900 protocolos registrados, e na base do instituto localizada no bairro Siqueira Campos, com 400 atendimentos; até o final da tarde de ontem seis profissionais seguiam prestando serviços no Siqueira Campos, enquanto três prestam atendimento na unidade central de Aracaju. Em todo o país, cerca de 1,1 milhão de trabalhadores seguem esperando para realizar perícias, bem como receber o resultado delas, para em seguida dar início ao processo de recebimento dos benefícios. O Governo Federal também não sabe pontuar quando essa fila deve ser quitada em todo o país. 
Questionado sobre o alto volume de contribuintes aguardando por atendimento, a gerência do INSS na capital sergipana reconheceu que a pandemia provocada pelo novo coronavírus forçou a suspensão dos atendimentos, e provocou ampliação significativa da fila de espera. Até o dia 10 março deste ano, quando Sergipe ainda não havia sido impactada com o surto da doença, menos de 5 mil seguiam aguardando por atendimento. "Infelizmente fomos pegos de surpresa, lamentavelmente por esta doença que segue provocando desordens e dor a milhões de famílias em todo o mundo. Nossos esforços estão sendo realizados; todos que realizam as perícias estão recebendo os resultados em dois ou três dias, o problema é que são muitas pessoas esperando pelo atendimento", declarou Raimundo. 
Mesmo diante do cenário preocupante, a direção do Instituto Nacional de Seguridade Social acredita que a situação poderia ser mais agravante. Ao contrário da realidade vivenciada por outras unidades federativas, até o momento não há registro de funcionários infectados pela Covid-19. A ausência de notificações dessa natureza contribui para que o fluxo de assistência popular não sofra maior grau de morosidade. "Nossa equipe de trabalho é realmente pequena e se sofrêssemos com colaboradores doentes, infectados pelo vírus, certamente teríamos um problema ainda maior. Para zerar essa fila, não podemos descartar a possibilidade de realizar mutirões nos sábados e domingos; uma ação possível, mas que ainda não podemos garantir se de fato será implantada", completou o gerente-executivo. 
Um levantamento estatístico realizado pela entidade sindical revelou que o INSS em Sergipe precisa de, ao menos, 800 funcionários para atender a população com qualidade e eficiência. No Brasil esse déficit passa da casa dos 25 mil. "Como somos humanos e compreendemos na prática o sofrimento do próximo, constantemente estamos promovendo mutirões para tentar diminuir essa quantidade. Em virtude dessas medidas, acreditamos que em cerca de oito meses conseguiremos melhorar isso, mas hoje há 1,1 milhão de processos de perícias parados no INSS em todo Brasil. A situação vivenciada em Sergipe não é diferente dos demais estados brasileiros", denunciou Joaquim Antônio Ferreira, coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social no Estado de Sergipe (Sindiprev/SE). 

Pelos próximos seis me ses a fila de espera por  perícias nas unidades do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), em Sergipe, deve permanecer em vigor devido ao insuficiente número de funcionários. Conforme dados atualizados e apresentados pelo próprio órgão federal, apesar dos esforços funcionais realizados ao longo das ultimas semanas por nove médicos, mais de 22 mil contribuintes seguem com a respectiva perícia médica pendente. Raimundo Brito, gerente-executivo do INSS em Sergipe, garante que diante do baixo efetivo, é ‘quase impossível’ zerar a fila de espera até a primeira quinzena do mês de abril do próximo ano. Após a retomada gradativa das atividades presenciais, em um total de 24 mil, pouco mais de 1.300 pessoas foram atendidas. 
Esse quantitativo se refere ao atendimento realizado na unidade INSS da Avenida Ivo do Prado, com pouco mais de 900 protocolos registrados, e na base do instituto localizada no bairro Siqueira Campos, com 400 atendimentos; até o final da tarde de ontem seis profissionais seguiam prestando serviços no Siqueira Campos, enquanto três prestam atendimento na unidade central de Aracaju. Em todo o país, cerca de 1,1 milhão de trabalhadores seguem esperando para realizar perícias, bem como receber o resultado delas, para em seguida dar início ao processo de recebimento dos benefícios. O Governo Federal também não sabe pontuar quando essa fila deve ser quitada em todo o país. 
Questionado sobre o alto volume de contribuintes aguardando por atendimento, a gerência do INSS na capital sergipana reconheceu que a pandemia provocada pelo novo coronavírus forçou a suspensão dos atendimentos, e provocou ampliação significativa da fila de espera. Até o dia 10 março deste ano, quando Sergipe ainda não havia sido impactada com o surto da doença, menos de 5 mil seguiam aguardando por atendimento. "Infelizmente fomos pegos de surpresa, lamentavelmente por esta doença que segue provocando desordens e dor a milhões de famílias em todo o mundo. Nossos esforços estão sendo realizados; todos que realizam as perícias estão recebendo os resultados em dois ou três dias, o problema é que são muitas pessoas esperando pelo atendimento", declarou Raimundo. 
Mesmo diante do cenário preocupante, a direção do Instituto Nacional de Seguridade Social acredita que a situação poderia ser mais agravante. Ao contrário da realidade vivenciada por outras unidades federativas, até o momento não há registro de funcionários infectados pela Covid-19. A ausência de notificações dessa natureza contribui para que o fluxo de assistência popular não sofra maior grau de morosidade. "Nossa equipe de trabalho é realmente pequena e se sofrêssemos com colaboradores doentes, infectados pelo vírus, certamente teríamos um problema ainda maior. Para zerar essa fila, não podemos descartar a possibilidade de realizar mutirões nos sábados e domingos; uma ação possível, mas que ainda não podemos garantir se de fato será implantada", completou o gerente-executivo. 
Um levantamento estatístico realizado pela entidade sindical revelou que o INSS em Sergipe precisa de, ao menos, 800 funcionários para atender a população com qualidade e eficiência. No Brasil esse déficit passa da casa dos 25 mil. "Como somos humanos e compreendemos na prática o sofrimento do próximo, constantemente estamos promovendo mutirões para tentar diminuir essa quantidade. Em virtude dessas medidas, acreditamos que em cerca de oito meses conseguiremos melhorar isso, mas hoje há 1,1 milhão de processos de perícias parados no INSS em todo Brasil. A situação vivenciada em Sergipe não é diferente dos demais estados brasileiros", denunciou Joaquim Antônio Ferreira, coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social no Estado de Sergipe (Sindiprev/SE). 

 

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