Quinta, 23 De Janeiro De 2025
       
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Fiscalização capenga


Publicado em 02 de abril de 2019
Por Jornal Do Dia


 

Não é à toa que as tragédias am-
bientais são recorrentes no Bra-
sil. Os órgãos fiscalizadores sofreram com o esvaziamento progressivo, anos a fio. Na falta de qualquer fiscalização mais consistente, o extrativismo predatório ganhou terreno. Não admira, portanto, as barragens sob os cuidados da mineradora Vale do Rio Doce cederem sem nenhuma previdência, até que o pior acontece.
Segundo documentos da própria empresa, pelo menos 17 barragens mantidas pela mineradora não atendem a requisitos mínimos de segurança. O quadro geral, no entanto, pode ser muito pior. Convém mencionar, por exemplo, que a barragem de Brumadinho, palco da tragédia mais recente, estava com todos os documentos em dia.
 Os vizinhos da Vale não têm direito ao sono dos justos. Centenas de pessoas estão fora de suas residências nas cidades mineiras como Nova Lima, Ouro Preto e Barão de Cocais. Em outras cidades há risco iminente de ruptura. 
A Vale do Rio Doce é uma empresa criminosa. Os episódios de Mariana e Brumadinho, por exemplo, não podem ser naturalizados, nem classificados com o eufemismo jurídico de uma lamentável de tragédia ambiental. Em realidade, as cidades no interior de Minas Gerais foram vítimas de algo muito mais grave. De acordo com todas as evidências, a Companhia Vale do Rio Doce jogou dados com a vida de milhares de pessoas, certa de contar com a complacência e a vista grossa das autoridades brasileiras. Deu no que deu.

Não é à toa que as tragédias am- bientais são recorrentes no Bra- sil. Os órgãos fiscalizadores sofreram com o esvaziamento progressivo, anos a fio. Na falta de qualquer fiscalização mais consistente, o extrativismo predatório ganhou terreno. Não admira, portanto, as barragens sob os cuidados da mineradora Vale do Rio Doce cederem sem nenhuma previdência, até que o pior acontece.
Segundo documentos da própria empresa, pelo menos 17 barragens mantidas pela mineradora não atendem a requisitos mínimos de segurança. O quadro geral, no entanto, pode ser muito pior. Convém mencionar, por exemplo, que a barragem de Brumadinho, palco da tragédia mais recente, estava com todos os documentos em dia.
 Os vizinhos da Vale não têm direito ao sono dos justos. Centenas de pessoas estão fora de suas residências nas cidades mineiras como Nova Lima, Ouro Preto e Barão de Cocais. Em outras cidades há risco iminente de ruptura. 
A Vale do Rio Doce é uma empresa criminosa. Os episódios de Mariana e Brumadinho, por exemplo, não podem ser naturalizados, nem classificados com o eufemismo jurídico de uma lamentável de tragédia ambiental. Em realidade, as cidades no interior de Minas Gerais foram vítimas de algo muito mais grave. De acordo com todas as evidências, a Companhia Vale do Rio Doce jogou dados com a vida de milhares de pessoas, certa de contar com a complacência e a vista grossa das autoridades brasileiras. Deu no que deu.

 

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