ARMA E OBJETOS QUE ESTAVAM EM PODER DO ACUSADO
Foragido de AL morre após confronto com a polícia em Laranjeiras
Publicado em 05 de junho de 2020
Por Jornal Do Dia
Ricardo Jorge Barbo- sa da Silva, o "Matu- to", considerado um dos criminosos mais procurados do Estado de Alagoas, morreu na tarde de anteontem, após um confronto com policiais nas imediações da BR-235, em Laranjeiras (Vale do Cotinguiba). As buscas envolveram policiais civis do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), com apoio de equipes da Polícia Rodoviária Federal e da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), da Polícia Civil de Alagoas.
Segundo a polícia, ‘Matuto’ tinha histórico de roubos a bancos, tráfico de drogas, roubo e adulteração de veículos, assassinatos de policiais, entre outros delitos.O suspeito passou 10 anos presos em presídios federais até que no ano de 2018 teve direito a progressão de regime, passando a cumprir pena em casa com tornozeleira eletrônica. No primeiro dia de liberdade vigiada, "Matuto" quebrou o equipamento e nunca mais tinha sido visto pelas forças de segurança. Informes do setor de inteligência da polícia davam conta de que o suspeito estava há cerca de um anomorando em Laranjeiras, em uma chácara às margens da BR-235.
O delegado Dernival Eloi, diretor do Cope da PCSE, atualmente o foragido cometia delitos como adulteração de veículos e tráfico de entorpecentes. No sítio onde o suspeito confrontou os policiais, e veio a morrer após ser alvejado, os agentes apreenderam cinco veículos e uma pistola cromada com várias munições.Os veículos apreendidos são um Renault Logan, de cor preta, com restrição de roubo/furto; um Onix; dois veículos VW Gol e uma motocicleta, sendo que os três últimos são registrados em nomes falsos do foragido.
Os tipos penais que "Matuto" praticou ao longo da vida impressionou os investigadores. São eles: roubo a banco, associação criminosa, porte ilegal de arma de fogo, receptação dolosa, moeda falsa, adulteração de sinal de veículo automotor e tráfico de drogas. Esse rol de crimes lhe rendeu condenações cujas penas somavam mais de 41 anos de prisão. "Frise-se a importância da integração das forças de segurança, a qual possibilitou a localização do criminoso e permitirá o aprofundamento das investigações", destacou Dernival.