Forró que é bom…

 

Os 30 dias de forró alardeados pelo governador Fabio Mitidieri não me renderam ainda um artigo à altura de tamanha disposição. Consulto a programação do Arraiá do Povo à procura de uma atração digna de encabeçar esta página, dou de cara com Fulaninho Esticado. Não conheço o vate, nem a sua obra, confesso. Mas o nome é sugestivo o bastante para me manter ignorante e desconfiado.

Quando a naurÊa cantou “forró mais um pouquinho de tudo” certamente tinha em mente diálogos de outra ordem. Mesmo sem fazer votos de purismo, a banda liderada por Marcio de Dona Litinha tinha os pés fincados no cancioneiro nordestino. Os “forrozeiros” vistos na programação festiva promovida pelo poder público, nação nordestina afora, ao contrário, não passam de cantores pop fantasiados de agroboys.

Nem apocalíptico, nem integrado, para fazer menção à classificação de Umberto Eco, adio o momento de arrastar as priquitinhas de couro no Arraiá do Povo. Antes de junho acabar, hei de encontrar um bom motivo para deixar a preguiça de lado, dançar forró e escrever de verdade.

 

19h: Erick Souza

21h: Somos Loucos

23h: Forró Maturi 

 

19h: João da Passarada

21h: Vitinho Soares

23h: Iguinho e Lulinha

 

19h: Virgínia Fontes

21h: Cuscuz com Leite

23h: Tarcísio do Acordeon

 

19h: Casaca de Couro

21h: Thais Nogueira

23h: Alcymar Monteiro

01h: Targino Gondim

 

19h: Gil Mendes

21h: Valtinho do Acordeon

23h: Zé Vaqueiro

01h: Forrozão Quarto de Milha

 

19h: Joba

21h: Trio Nordestino

23h: Os 3 Moleques

 

19h: Jorge Ducci

21h: Heitor Mendonça

23h: Naurêa