Sexta, 10 De Janeiro De 2025
       
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Futuro incerto


Publicado em 17 de julho de 2020
Por Jornal Do Dia


 

Somente o tempo dirá se as palavras do mi-
nistro da educação Milton Ribeiro foram 
lançadas ao vento. Ontem, na cerimônia de posse, contudo, ele prometeu superar os embates travados por seus antecessores, tendo em vista o futuro do Brasil. 
"Queremos abrir um grande diálogo para ouvir os acadêmicos e educadores que, como eu, estão entristecidos com o que vem acontecendo com a educação em nosso país, haja vista nossos referenciais e colocações no ranking do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes)".
Não há o que criticar na disposição alegada pelo ministro. Mas é difícil de acreditar que o presidente Bolsonaro, a quem ele está subordinado, vai superar a implicância declarada com as organizações de professores e estudantes. Para o presidente, tratam-se de perigosas organizações "esquerdistas", dedicadas a implantar o comunismo no Brasil.
Ribeiro é o quarto ministro da Educação do governo Bolsonaro. Até agora, todos os seus antecessores promoveram polêmicas vazias, amparadas exclusivamente em preconceito ideológico. 
O futuro da educação brasileira ainda é incerto. Não bastassem os desafios impostos à gestão da educação pública no Brasil, marcado por desigualdade acentuada e insuficiência de investimento, o novo ministro ainda terá de responder à sanha persecutória do chefe. Infelizmente, o País tem um presidente carente de poder real, com tendência aguda ao autoritarismo e o delírio.

Somente o tempo dirá se as palavras do mi- nistro da educação Milton Ribeiro foram  lançadas ao vento. Ontem, na cerimônia de posse, contudo, ele prometeu superar os embates travados por seus antecessores, tendo em vista o futuro do Brasil. 
"Queremos abrir um grande diálogo para ouvir os acadêmicos e educadores que, como eu, estão entristecidos com o que vem acontecendo com a educação em nosso país, haja vista nossos referenciais e colocações no ranking do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes)".
Não há o que criticar na disposição alegada pelo ministro. Mas é difícil de acreditar que o presidente Bolsonaro, a quem ele está subordinado, vai superar a implicância declarada com as organizações de professores e estudantes. Para o presidente, tratam-se de perigosas organizações "esquerdistas", dedicadas a implantar o comunismo no Brasil.
Ribeiro é o quarto ministro da Educação do governo Bolsonaro. Até agora, todos os seus antecessores promoveram polêmicas vazias, amparadas exclusivamente em preconceito ideológico. 
O futuro da educação brasileira ainda é incerto. Não bastassem os desafios impostos à gestão da educação pública no Brasil, marcado por desigualdade acentuada e insuficiência de investimento, o novo ministro ainda terá de responder à sanha persecutória do chefe. Infelizmente, o País tem um presidente carente de poder real, com tendência aguda ao autoritarismo e o delírio.

 

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