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Delegado da PF diz que não vai prender os agentes da PRF


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Publicado em 31 de maio de 2022
Por Jornal Do Dia Se


A Superintendência da Polícia Rodoviária Federal não divulgou oficialmente o nome dos agentes envolvidos; essas identidades foram reveladas com exclusividade pelo portal ‘The Intercept Brasil’, que inicialmente teve acesso ao boletim operacional. Foto: Reprodução/TV Globo

Milton Alves Júnior

A Superintendência da Polícia Federal em Sergipe não avalia, neste momento, necessidade de proceder com a prisão preventiva dos três agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF), envolvidos no caso que envolveu Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, morto durante ação policial realizada na última quarta-feira (25), na cidade sergipana de Umbaúba. Fredson Vidal, delegado da PF, disse que a investigação está respeitando todos os trâmites necessários, com o apoio integral da PRF, e, que, por este motivo, não visualiza indícios os quais remetam ao pedido de reclusão por parte dos servidores federais.
O boletim operacional foi assinado por cinco policiais; são eles: Clenilson José dos Santos, Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Adeilton dos Santos Nunes, William de Barros Noia e Kleber Nascimento Freitas. Imagens registradas por populares mostram que dos cinco nomes citados no documento, três participaram ativamente da abordagem.
A Superintendência da Polícia Rodoviária Federal não divulgou oficialmente o nome dos agentes envolvidos; essas identidades foram reveladas com exclusividade pelo portal ‘The Intercept Brasil’, que inicialmente teve acesso ao boletim operacional.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ministério Público Federal (MPF), Senado Federal, Câmara Federal, entidades sociais, e corporações internacionais, a exemplo da Organização das Nações Unidas (ONU) cobram providências.
Ao contrário daquilo que foi dito na semana passada – quando a PRF alegou que os agentes públicos empregaram técnicas de imobilização e instrumentos de menor potencial ofensivo para sua contenção -, na tarde do último domingo (29), Marco Territo, coordenador-geral de comunicação institucional da PRF, apresentou uma nova versão sobre a ocorrência. Por intermédio de um vídeo institucional, o porta-voz indicou que a Polícia Rodoviária Federal “não compactua com qualquer afronta aos direitos humanos”, bem como: “busca aperfeiçoamento na abordagem de pessoas com transtornos mentais.” Ainda conforme destacado por Territo, ao tomar conhecimento do caso, a superintendência deliberou pela imediata instauração de procedimento administrativo disciplinar, afastando os policiais envolvidos de todas as suas atividades por tempo indeterminado.

Investigação – Na edição publicada na última sexta-feira, dia 27, o JONAL DO DIA apresentou o laudo desenvolvido pelo Instituto Médico Legal (IML), o qual indica que a vítima morreu por asfixia mecânica. Desde o último sábado, 28, quatro peritos profissionais encaminhados pela Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, encontram-se em Aracaju para proceder com as investigações. Também no início da manhã de ontem o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, garantiu que não há o que comentar enquanto os procedimentos não forem finalizados. A perspectiva inicial é que o relatório seja apresentado em até 30 dias; sobre esse prazo, o ministro informou que a: “apuração será a mais breve possível”.

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