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Receita volta a funcionar e UFS continua parada


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Publicado em 14 de junho de 2012
Por Jornal Do Dia


Cândida Oliveira
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Os auditores da Superintendência da Receita Federal em Sergipe voltam às atividades hoje, após dois dias de paralisação. O protesto, que recebeu o nome de ‘Crédito Zero’, foi contra o Governo Federal, que segundo a categoria, desde 2008, não oferece aumento. Os fiscais relatam ainda que não existe um canal aberto de negociações, pois nas reuniões que já aconteceram, não houve contraproposta do Governo Federal.
Um dos representantes do Comando Local de Mobilização/Delegacia Sindical do Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil, Charles Neves, informou há quatro anos não existem reajustes e o Governo Federal persiste em não apresentar nenhuma proposta concreta, descumprindo sistematicamente o art. 37, X da Constituição Federal, segundo o qual, as remunerações dos servidores públicos devem ser reajustas de forma geral, anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices. Segundo Charles, o último reajuste que apenas repôs as perdas salariais aconteceu em 2008. "O salário dos auditores federais está abaixo dos auditores estaduais", reclama. Eles pedem ainda melhores condições de trabalho e concurso público, pois o quadro de funcionários é reduzido, o que prejudica o atendimento a população.
Sem os auditores federais a emissão de despachos de pareceres e o plantão fiscal ficam parados.

UFS – Quem continua com os serviços paralisados desde a última terça-feira são os servidores técnicos da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Os dias parados tem sido de muito trabalho para os sindicalistas, que estão realizando diversas atividades nos campi de São Cristovão, Laranjeiras, Lagarto e Itabaiana. "Temos marcado presença nos setores da instituição, de todos os campi, conversando com os servidores e fortalecendo a greve", explicou Valdir Zacarias Pimentel, do comando de greve do Sindicato dos Servidores da UFS (Sintufs). Ele explicou também que o número de servidores que pararam suas atividades ainda não foi fechado, pois a cada dia, outras pessoas aderem à mobilização.
A categoria reivindica, garantia de recursos para o reajuste do Piso Salarial, que deve ser de três salários mínimos; Aprimoramento da carreira, como determina a lei 11.091; renovação dos artigos da Medida Provisória 568, que trata da carga horária dos médicos e do adicional de periculosidade e insalubridade; concurso público imediato, para que haja mais profissionais na instituição e assim, atende melhor a população. "O número de alunos cresceu, no entanto, o número de servidores não acompanhou o ritmo", observou o servidor da instituição, Joseilton Nery.
Como a greve deve continuar por tempo indeterminado, o Sintufs organizou uma série de atividades. Hoje, às 9h, no Auditório da Reitoria, do campus de São Cristovão, haverá assembléia geral. Na ocasião, haverá avaliação de greve e será repassado os informes. Já às 14h30, na sede da ADUFS, será realizada uma reunião conjunta dos comandos de greve dos técnicos administrativos e docentes, será discutida a definição de ações conjuntas. Amanhã, às 9h, acontecerá uma reunião do Comando Local de Greve (CLG), onde serão discutidas próximas atividades de greve.

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