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Saúde orienta profissionais sobre notificação da Hepatite Aguda Grave em crianças


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Publicado em 13 de maio de 2022
Por Jornal Do Dia Se


O documento alerta e orienta a rede de saúde pública e privada sobre o cenário epidemiológico e as medidas que deverão ser adotadas sobre o surgimento de casos.

A Secretaria de Estado da Saúde, por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde, emitiu nota técnica aos municípios sergipanos com orientações sobre a notificação, investigação e fluxo laboratorial de casos prováveis de Hepatite Aguda de causa desconhecida em crianças e adolescentes no estado.
O documento alerta e orienta a rede de saúde pública e privada sobre o cenário epidemiológico e as medidas que deverão ser adotadas sobre o surgimento de casos. Sergipe ainda não registrou nenhum caso suspeito. As notificações devem ser feitas pelos profissionais de saúde em até 24 horas através dos canais de comunicação que incluem formulário, email e telefone.
A notificação parte da classificação das definições apresentadas na caracterização clínico-epidemiológica dos casos identificados. Nenhum outro fator de risco epidemiológico foi identificado até o momento, incluindo viagens internacionais e intoxicações. Nenhum vínculo com a vacina da Covid-19 foi identificado e informações detalhadas coletadas sobre alimentos, bebidas e hábitos pessoais não identificaram nenhuma exposição comum.
A síndrome clínica entre os casos identificados é a Hepatite Aguda (inflamação do fígado) com enzimas hepáticas acentuadamente elevadas. Muitos casos relataram sintomas gastrointestinais, incluindo dor abdominal, diarreia e vômito antes da apresentação de Hepatite Aguda Grave, aumento dos níveis de enzimas hepáticas e icterícia. A maioria dos casos não apresentou febre.
Até o dia 11 de maio, foram notificados 28 casos prováveis no Brasil. Oito casos sob investigação em São Paulo, sete no Rio de Janeiro, dois no Espírito Santo, quatro em Minas Gerais, dois em Pernambuco, bem como no três no Paraná, e dois casos em Santa Catarina. Trata-se de crianças de 2 a 12 anos, sendo a maioria do sexo masculino. Todos os casos continuam em investigação e revisão, a partir da nova definição de caso estabelecida, a partir das evidências científicas disponíveis, até o momento.

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