Quinta, 17 De Abril De 2025
       
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Gerente se tranca em escritório durante assalto no Rosa Elze


Publicado em 10 de julho de 2012
Por Jornal Do Dia


Um posto de combustível da rede Petrox foi assaltado por volta das 9h30 de ontem na Rodovia João Bebe-Água, no bairro Rosa Elze, em São Cristóvão, dois bandidos armados renderam três frentistas que trabalhavam no local e levaram a renda obtida pela manhã. Estima-se que o prejuízo foi de aproximadamente R$ 100 e só não foi maior porque o gerente do posto se trancou no escritório, o que impediu os bandidos de terem acesso ao cofre do estabelecimento. O crime foi registrado pelo circuito interno de TV do posto e as imagens já estão em poder da polícia.

Segundo um dos funcionários, que não quis se identificar, os ladrões chegaram em uma moto e, sem tirar os capacetes, apontaram as armas contra os frentistas e anunciaram o assalto, tomando todo o dinheiro que eles tinham. Achando pouco, os criminosos forçaram as vítimas a levá-los até o escritório, fazendo muitas ameaças de morte. "Eles queriam entrar no escritório para levar o cofre. Só que gerente percebeu o assalto, conseguiu filmar toda a ação e, não sei se foi no momento certo, mas ele não abriu a porta, mesmo com eles batendo na porta, ameaçando a gente", disse.

Ainda segundo o relato, os bandidos teriam cansado da demora em que a porta fosse aberta e foram embora, não sem antes demonstrarem irritação e fazerem mais ameaças. "Foi uma pressão psicológica total, terrível. Ameaçavam atirar a todo momento, pediam mais dinheiro e a gente não tinha pra dar, perguntavam se a gente estava de brincadeira e diziam que ‘pra atirar em um, era ligeiro’. Como eles viram que estava demorando muito, foram embora".

Os funcionários afirmam ainda que os assaltos nos postos de combustíveis da região, próxima ao campus da Universidade Federal de Sergipe (UFS), são constantes, a ponto de os frentistas não ficarem mais com dinheiro enquanto trabalham nas bombas. "Dinheiro vivo, é quase nenhum, pouco, pouco, pouquíssimo. Geralmente é cheque, cartão de crédito ou recolhimento a toda hora. Em certos locais, esses assaltos ocorrem quase que diariamente", disse o empregado, que não pretende mais trabalhar no ramo de postos, por conta do trauma. "Pra mim, já deu. Não dá mais pra agüentar. A segurança é pouca e o que nós temos é Deus, pois graças a Ele que não nos aconteceu nada", desabafou.

A Polícia Militar foi chamada e chegou rapidamente ao local, com equipes do Grupo Especial Tático de Ações com Motos (Getam), da Companhia de Radiopatrulha (CPRp) e do 1º Batalhão de Polícia Militar (1º BPM). Buscas foram feitas na região do Conjunto Eduardo Gomes, mas os bandidos não foram encontrados. (Gabriel Damásio)

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