Segunda, 10 De Fevereiro De 2025
       
**PUBLICIDADE
Publicidade

Goianos fazem mais um golpe no Bugio


Publicado em 04 de julho de 2013
Por Jornal Do Dia


Gabriel Damásio
gabrieldamasio@jornaldodiase.com.br

Foi registrada ontem na Delegacia Plantonista (Centro) mais um caso do "golpe do parente distante", no qual criminosos se passam por parentes distantes das vítimas e pedem dinheiro para cobrir despesas de um suposto acidente sofrido por eles. Foi o segundo registrado em menos de uma semana e, surpreendentemente, também aconteceu com uma vítima residente no Cj. Bugio (zona oeste da capital). Desta vez, foi uma mulher que atendeu, às 12h30 de terça-feira, a uma ligação a cobrar de um telefone celular com o código de área 62, que identifica a região de Goiânia (GO).

Segundo a queixa, o criminoso que estava no outro lado da linha identificou-se como Mário e avisava que a filha da vítima, residente em Brasília (DF), havia sofrido um acidente de carro e estava precisando de dinheiro para pagar as despesas de um mecânico. Após uma conversa, o homem deu o número de conta bancária que estava no nome de uma mulher e pediu que a vítima depositasse R$ 1.500 em dinheiro.

A vítima ficou muito nervosa com a notícia do suposto acidente e foi até uma agência da Caixa Econômica Federal para fazer o depósito. No entanto, após voltar para casa, ela telefonou para a filha em Brasília para perguntar do dinheiro. Foi quando a filha tranquilizou a mãe e disse que nenhum acidente aconteceu, pois ela estava trabalhando. Desta forma, a vítima percebeu que foi vítima do golpe.

O primeiro caso do golpe aconteceu em 28 de junho, também no Cj. Bugio. Na ocasião, um homem atendeu a ligações de um golpista que se passou por um sobrinho e pediu quatro depósitos em dinheiro, alegando que sofrera um acidente no interior da Bahia e precisava pagar o mecânico. Ao todo, o prejuízo foi de R$ 2.400.

Apesar dos números diferentes em relação à ocorrência de anteontem, o telefone usado pelo marginal também tem o código de Goiânia e a conta bancária, igualmente está no nome de uma mulher e é baseada na Caixa Econômica. A suspeita é de que os golpes sejam praticados por uma mesma quadrilha baseada em Goiás. Os dois casos são investigados pelo Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), que deverá pedir a colaboração da polícia goiana.

**PUBLICIDADE



Capa do dia
Capa do dia



**PUBLICIDADE


**PUBLICIDADE
Publicidade