Quarta, 15 De Janeiro De 2025
       
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Governo prevê 280 mortes em janeiro, mas não muda decreto


Publicado em 08 de janeiro de 2021
Por Jornal Do Dia


 

O governador Belival
do Chagas e o Co
mitê Técnico-Científico de Atividades Especiais (Ctcae) decidiram ontem manter as restrições baixadas no decreto do último dia 15 de dezembro de 2020, que diminuiu a capacidade de realização de eventos e de funcionamento dos bares, restaurantes e lanchonetes. No entanto, alertou que Sergipe pode bater a marca de 280 mortes causadas pelo coronavírus até o final de janeiro, caso a população continue desrespeitando as medidas de distanciamento social e uso de máscaras. O anúncio foi feito após a reunião, em coletiva de imprensa no Palácio de Despachos.
A projeção foi feita com base nas taxas atuais que medem o comportamento dos casos da doença no Estado. A taxa de transmissão, referente à disseminação do vírus, está em 1,11, indicando que cada grupo de 100 pessoas pode contaminar outras 111. O total de mortos saltou de 102 em novembro para 176 em dezembro. E a ocupação média dos leitos dos hospitais com pacientes graves varia entre 55% e 66%. 
O próprio Belivaldo considerou o quadro como preocupante e admite que o Estado pode não dar conta de abrir mais leitos em hospitais pra atender aos novos casos de coronavírus, como aconteceu na primeira fase da pandemia. "Está havendo um crescimento muito grande de pessoas contaminadas e de pessoas internadas. O que a gente tem muito medo é de bater o limite de abertura de leitos e, daqui a poucoteremos pessoas morrendo porque a rede vai estar simplesmente estrangulada, entrando em colapso por falta de condições de abrir mais leitos", disse, pontuando que a principal dificuldade é o recrutamento de profissionais de saúde especializados no tratamento dos pacientes com coronavírus, que estão em falta no mercado, e que algumas pessoas estão morrendo ainda nas enfermarias, antes de chegar às UTIs. 
"A pergunta que surge: o que fazer? A responsabilidade não pode ser exclusiva do poder público estadual e municipal. A população precisa colaborar no enfrentamento à pandemia. Se eu peço pra você usar a máscara e você não usa, você não está se protegendo e nem me protegendo. Se eu não uso, é a mesma coisa. Se você aglomera, você pode levar o vírus pra matar sua mãe, salva vó, seu filho e seu pai", apela Belivaldo, que também negou ter a intenção de fechar o comércio, mas disse que a medida foi necessária na primeira fase para dar tempo de preparação à rede de saúde para o aumento dos casos do coronavírus. 
Sobre a resolução do Ctcae sobre o funcionamento dos eventos, o governador disse que, por enquanto, não haverá aumento de restrições, mas também nenhuma nova flexibilização será concedida. Para ele, o momento é de apertar mais a fiscalização dos cumprimentos dos protocolos e acompanhar a evolução dos dados. O decreto vai ser prorrogado pelos próximos 14 dias. 
Vacinas – Também na coletiva de ontem, Belivaldo garantiu que Sergipe já definiu a logística de sua campanha de vacinação contra a covid-19. O plano inclui um protocolo de intenções com o Instituto Butantan, de São Paulo, e um pedido de compra de 600 mil doses da vacina Coronavac, produzida pelo instituto em parceria com a chinesa Sinovac, que já teve seu pedido de uso emergencial apresentado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Além disso, o governo sergipano diz ainda dispor de cerca de 1 milhão de seringas e outros insumos para executar a vacinação. 
Belivaldo informou que as 600 mil doses são suficientes para a primeira fase da campanha de vacinação, que engloba os grupos prioritários, perfazendo um total de 300 mil sergipanos. No entanto, ela ainda depende da autorização e da coordenação da União, que reduziu a sua previsão de vacinas enviadas a Sergipe. "Nós fomos surpreendidos com uma decisão anunciada pelo Ministério da Saúde, que reduziu a previsão de vacinas para cerca de 5,8 mil. Porém, agora à tarde já chegou a informação de que o Governo Federal adquiriu 100 milhões de doses da Coronavac. Vamos continuar esperando. A nossa logística para a vacinação está pronta. A UFS informou ter capacidade de armazenar 200 mil doses. Mas tudo depende da coordenação do Ministério da Saúde", justifica o governador. 

O governador Belival do Chagas e o Co mitê Técnico-Científico de Atividades Especiais (Ctcae) decidiram ontem manter as restrições baixadas no decreto do último dia 15 de dezembro de 2020, que diminuiu a capacidade de realização de eventos e de funcionamento dos bares, restaurantes e lanchonetes. No entanto, alertou que Sergipe pode bater a marca de 280 mortes causadas pelo coronavírus até o final de janeiro, caso a população continue desrespeitando as medidas de distanciamento social e uso de máscaras. O anúncio foi feito após a reunião, em coletiva de imprensa no Palácio de Despachos.
A projeção foi feita com base nas taxas atuais que medem o comportamento dos casos da doença no Estado. A taxa de transmissão, referente à disseminação do vírus, está em 1,11, indicando que cada grupo de 100 pessoas pode contaminar outras 111. O total de mortos saltou de 102 em novembro para 176 em dezembro. E a ocupação média dos leitos dos hospitais com pacientes graves varia entre 55% e 66%. 
O próprio Belivaldo considerou o quadro como preocupante e admite que o Estado pode não dar conta de abrir mais leitos em hospitais pra atender aos novos casos de coronavírus, como aconteceu na primeira fase da pandemia. "Está havendo um crescimento muito grande de pessoas contaminadas e de pessoas internadas. O que a gente tem muito medo é de bater o limite de abertura de leitos e, daqui a poucoteremos pessoas morrendo porque a rede vai estar simplesmente estrangulada, entrando em colapso por falta de condições de abrir mais leitos", disse, pontuando que a principal dificuldade é o recrutamento de profissionais de saúde especializados no tratamento dos pacientes com coronavírus, que estão em falta no mercado, e que algumas pessoas estão morrendo ainda nas enfermarias, antes de chegar às UTIs. 
"A pergunta que surge: o que fazer? A responsabilidade não pode ser exclusiva do poder público estadual e municipal. A população precisa colaborar no enfrentamento à pandemia. Se eu peço pra você usar a máscara e você não usa, você não está se protegendo e nem me protegendo. Se eu não uso, é a mesma coisa. Se você aglomera, você pode levar o vírus pra matar sua mãe, salva vó, seu filho e seu pai", apela Belivaldo, que também negou ter a intenção de fechar o comércio, mas disse que a medida foi necessária na primeira fase para dar tempo de preparação à rede de saúde para o aumento dos casos do coronavírus. 
Sobre a resolução do Ctcae sobre o funcionamento dos eventos, o governador disse que, por enquanto, não haverá aumento de restrições, mas também nenhuma nova flexibilização será concedida. Para ele, o momento é de apertar mais a fiscalização dos cumprimentos dos protocolos e acompanhar a evolução dos dados. O decreto vai ser prorrogado pelos próximos 14 dias. 

Vacinas – Também na coletiva de ontem, Belivaldo garantiu que Sergipe já definiu a logística de sua campanha de vacinação contra a covid-19. O plano inclui um protocolo de intenções com o Instituto Butantan, de São Paulo, e um pedido de compra de 600 mil doses da vacina Coronavac, produzida pelo instituto em parceria com a chinesa Sinovac, que já teve seu pedido de uso emergencial apresentado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Além disso, o governo sergipano diz ainda dispor de cerca de 1 milhão de seringas e outros insumos para executar a vacinação. 
Belivaldo informou que as 600 mil doses são suficientes para a primeira fase da campanha de vacinação, que engloba os grupos prioritários, perfazendo um total de 300 mil sergipanos. No entanto, ela ainda depende da autorização e da coordenação da União, que reduziu a sua previsão de vacinas enviadas a Sergipe. "Nós fomos surpreendidos com uma decisão anunciada pelo Ministério da Saúde, que reduziu a previsão de vacinas para cerca de 5,8 mil. Porém, agora à tarde já chegou a informação de que o Governo Federal adquiriu 100 milhões de doses da Coronavac. Vamos continuar esperando. A nossa logística para a vacinação está pronta. A UFS informou ter capacidade de armazenar 200 mil doses. Mas tudo depende da coordenação do Ministério da Saúde", justifica o governador. 

 

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