Sexta, 07 De Fevereiro De 2025
       
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Greve geral fecha lojas, bancos ponte e rodovias em todo Estado


Publicado em 12 de julho de 2013
Por Jornal Do Dia


O COMÉRCIO FECHADO: GREVE GERAL ATINGIU OBJETIVOS NO ESTADO

Calçadão da João Pessoa, no início da tarde de ontem: com as lojas fechadas, quase não havia movimento

Lojas e bancos tiveram que fechar na área central

 Na manhã de ontem, duas lojas instaladas no Centro da capital sergipana tiveram as respectivas portas danificadas por vândalos. A gerência da Ipanema Móveis, por exemplo, ao perceber a chegada da manifestação fechou os compartimentos, mas uma das estruturas emperrou e, utilizando barras de ferro, alguns populares tentaram invadir o estabelecimento. Receosos com os fatos registrados no período matutino, muitos lojistas que trabalham nos calçadões das ruas Laranjeiras e João Pessoa foram dispensados do serviço na tarde de ontem.

De acordo com a gerente Abizailda Gomes, a postura dos manifestantes foi ditatorial. "Apoiamos a mobilização dos populares, do povo brasileiro que luta por um país mais justo para todos, mas dessa forma não. Todos nós ficamos acuados e surpresos como eles mandaram fechar a loja. Infelizmente alguns deles não entenderam que a porta tinha travado", lamentou. Agentes da Polícia Militar que acompanhavam a caminhada intercederam, e evitaram um possível saque. "A maioria das pessoas está protestando tranquilamente. Esse fato foi promovido por uma minoria", declarou um agente militar que preferiu não se identificar.

Apesar da recomendação de fechamento das lojas, alguns estabelecimentos, após a passagem da mobilização, reabriram as portas e o policiamento teve que ser reforçado. "Confesso que estou com medo dessas ações de rebeldia, mas infelizmente dependemos do comércio para pagar os nossos funcionários e para mantermos a loja funcionando. O jeito é ficar atento e correr para fechar a loja caso os manifestantes se aproximem novamente", afirmou o gerente Maurício Pedrosa. À tarde, o calçadão da João Pessoa ficou completamente vazio, com lojas e agências bancárias fechadas.

Durante toda a manifestação, um grupo de militares e agentes da SMTT fiscalizava integralmente o Centro comercial através das câmeras da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/SE).

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