Quarta, 22 De Janeiro De 2025
       
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Grupo é preso por venda de drogas sintéticas em Aracaju


Publicado em 25 de maio de 2018
Por Jornal Do Dia


A operação foi realizada em Aracaju e em Florianopolis/SC

 

Gabriel Damásio
As polícias civis de 
Sergipe e de Santa 
Catarina deflagraram ontem a ‘Operação Jardim do Éden’, que investiga a venda de drogas sintéticas em eventos de classe média alta. Seis mandados de prisão foram cumpridos, sendo cinco em bairros de alto padrão da zona sul de Aracaju e um em Florianópolis (SC). O grupo era investigado há mais de um ano e, segundo a polícia, revendia drogas como ecstasy, LSD, haxixe, anfetaminas e anabolizantes ilegais, cujas cargas eram despachadas para Sergipe através dos Correios. 
Na capital catarinense, foi preso Jonatan da Costa, o "Joaninha", 27 anos, apontado como principal fornecedor das drogas despachadas para Aracaju. De acordo com o delegado Osvaldo Rezende Neto, diretor do Departamento de Narcóticos (Denarc), o destinatário era Rodrigo dos Santos Fraga, 27, que já tinha sido preso em 7 de março deste ano, dentro de um hotel na orla da Atalaia (zona sul de Aracaju), com 14 comprimidos de ecstasy e outros 200 de anabolizantes. "Ele morou em Santa Catarina, estabeleceu contato com um fornecedor que já tinha sido preso antes por esse mesmo crime, retornou para Aracaju e ele recrutou jovens de classe média pra vender esse tipo de drogas, principalmente em festas aqui na capital", afirmou. 
A investigação apurou que Rodrigo se passava por fotógrafo e operador de drones para ter acesso aos eventos com shows, principalmente de música eletrônica. A partir desse acesso às festas, Fraga repassava as drogas sintéticas aos distribuidores que recrutava para ajudar na revenda aos frequentadores. Todos foram detidos ontem em Aracaju: Edilberto Alves de Menezes, o ‘Betão’, 24; Igor Pereira Santos, o ‘Panda’, 20; Iven Daniel Sousa Gomes, 28; José Alberto Araújo Filho, o ‘Albertinho’, 20; e Marcos Henrique Silva dos Santos, 19. A polícia investiga ainda o envolvimento de outras duas pessoas com o esquema, inclusive ligadas a outra quadrilha de fornecedores que tinha contato mais próximo com ‘Albertinho’. 
Os presos foram flagrados com quantias de haxixe, ecstasy, LSD, anabolizantes e outras substâncias, que estavam distribuídas em pó, selos e comprimidos. Os entorpecentes são considerados pela polícia de alto poder alucinógeno e viciante, que podem causar danos graves ao organismo. Também houve apreensão de dinheiro, equipamentos eletrônicos e telefones celulares. Grande parte do material foi recolhido e levado com os acusados até a sede do Denarc, no São José. O restante estava com ‘Joaninha’ e foi apreendido em Florianópolis pelos agentes da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC), da Polícia Civil catarinense, em cumprimento a dois mandados de busca e apreensão. 
Um detalhe que chamou a atenção dos investigadores foi um comentário que serviu de mote para o nome ‘Jardim do Éden’: os fornecedores investigados consideravam Aracaju como um ‘paraíso’ para a venda das substâncias, por causa do alto consumo e da alta procura por elas. "A quantidade de droga negociada [por eles] era alta. Nós já apreendemos mais de 1.500 comprimidos nessa investigação e já sabemos que um dos presos estava negociando cerca de 2 mil comprimidos por mês, querendo ampliar [essa meta] para 5 mil comprimidos [vendidos] aqui na capital sergipana", explicou Osvaldo. E cada comprimido ou porção destas drogas era vendido ao preço de R$ 50, o que de acordo com cálculos extraoficiais, rendia um lucro de R$ 100 mil mensais aos traficantes. 

As polícias civis de  Sergipe e de Santa  Catarina deflagraram ontem a ‘Operação Jardim do Éden’, que investiga a venda de drogas sintéticas em eventos de classe média alta. Seis mandados de prisão foram cumpridos, sendo cinco em bairros de alto padrão da zona sul de Aracaju e um em Florianópolis (SC). O grupo era investigado há mais de um ano e, segundo a polícia, revendia drogas como ecstasy, LSD, haxixe, anfetaminas e anabolizantes ilegais, cujas cargas eram despachadas para Sergipe através dos Correios. 
Na capital catarinense, foi preso Jonatan da Costa, o "Joaninha", 27 anos, apontado como principal fornecedor das drogas despachadas para Aracaju. De acordo com o delegado Osvaldo Rezende Neto, diretor do Departamento de Narcóticos (Denarc), o destinatário era Rodrigo dos Santos Fraga, 27, que já tinha sido preso em 7 de março deste ano, dentro de um hotel na orla da Atalaia (zona sul de Aracaju), com 14 comprimidos de ecstasy e outros 200 de anabolizantes. "Ele morou em Santa Catarina, estabeleceu contato com um fornecedor que já tinha sido preso antes por esse mesmo crime, retornou para Aracaju e ele recrutou jovens de classe média pra vender esse tipo de drogas, principalmente em festas aqui na capital", afirmou. 
A investigação apurou que Rodrigo se passava por fotógrafo e operador de drones para ter acesso aos eventos com shows, principalmente de música eletrônica. A partir desse acesso às festas, Fraga repassava as drogas sintéticas aos distribuidores que recrutava para ajudar na revenda aos frequentadores. Todos foram detidos ontem em Aracaju: Edilberto Alves de Menezes, o ‘Betão’, 24; Igor Pereira Santos, o ‘Panda’, 20; Iven Daniel Sousa Gomes, 28; José Alberto Araújo Filho, o ‘Albertinho’, 20; e Marcos Henrique Silva dos Santos, 19. A polícia investiga ainda o envolvimento de outras duas pessoas com o esquema, inclusive ligadas a outra quadrilha de fornecedores que tinha contato mais próximo com ‘Albertinho’. 
Os presos foram flagrados com quantias de haxixe, ecstasy, LSD, anabolizantes e outras substâncias, que estavam distribuídas em pó, selos e comprimidos. Os entorpecentes são considerados pela polícia de alto poder alucinógeno e viciante, que podem causar danos graves ao organismo. Também houve apreensão de dinheiro, equipamentos eletrônicos e telefones celulares. Grande parte do material foi recolhido e levado com os acusados até a sede do Denarc, no São José. O restante estava com ‘Joaninha’ e foi apreendido em Florianópolis pelos agentes da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC), da Polícia Civil catarinense, em cumprimento a dois mandados de busca e apreensão. 
Um detalhe que chamou a atenção dos investigadores foi um comentário que serviu de mote para o nome ‘Jardim do Éden’: os fornecedores investigados consideravam Aracaju como um ‘paraíso’ para a venda das substâncias, por causa do alto consumo e da alta procura por elas. "A quantidade de droga negociada [por eles] era alta. Nós já apreendemos mais de 1.500 comprimidos nessa investigação e já sabemos que um dos presos estava negociando cerca de 2 mil comprimidos por mês, querendo ampliar [essa meta] para 5 mil comprimidos [vendidos] aqui na capital sergipana", explicou Osvaldo. E cada comprimido ou porção destas drogas era vendido ao preço de R$ 50, o que de acordo com cálculos extraoficiais, rendia um lucro de R$ 100 mil mensais aos traficantes. 

 

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