Segunda, 20 De Maio De 2024
       
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GUERRA DECLARADA


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Publicado em 24 de janeiro de 2020
Por Jornal Do Dia


 

* Rômulo Rodrigues
O ano começa com acontecimentos impactantes que trazem à tona a guerra declarada por causa da cisão que há no seio do governo e da sociedade.
Um é a recente indicação do documentário "Democracia em Declínio" ao Oscar, que escancarou para o mundo o golpe de 2016 comandado pela quadrilha de Curitiba, as Forças Armadas e a conivência do STF, que destruiu a economia e a Democracia no Brasil.
Outro é a prevista ida de Lula para Paris para receber o Título de Cidadão Honorário, o que mostra seu grande prestígio no mundo civilizado.
Para encher o tanque de notícias ruins para o lado podre do Brasil tem a liberação do filme de Wagner Moura, Marighella, e a premiação internacional do filme Bacurau.
No maracatu mal ensaiado do governo do fake news o que não faltam são crises de descontroles. A queda do Secretário de Cultura do governo, Roberto Alvim, veio depois de extrapolar todos os limites de decência e civilidade ao encenar em vídeo a fala do ministro de Propaganda Nazista como apologia à ideologia de Hitler, coisa que o mundo inteiro repudia, em especial, a própria Alemanha, que se manifestou com indignação.
Na contramão de todas as manifestações de repúdio e indignação que emanaram dos meios políticos e jurídicos, o cambaleante ministro Toffoli veio a público dizer que com Bolsonaro a democracia foi fortalecida, em um exemplo claro de quem confunde democracia com imbecilidade, indecência e pouca autoestima.
Para derrubar a idiotice do presidente do STF veio a constatação de que o surto extremista do governo Bolsonaro está insuflando o surgimento de grupos neonazistas por todo o País.
O pior para Toffoli é que ele vomita uma asneira sem tamanho, na mesma hora em que traz a público que implodiu um golpe de Generais insatisfeitos contra Bolsonaro no quarto trimestre do ano passado.
Entretanto, um perigo ronda o Brasil neste ano eleitoral plebiscitário de 2020. É o tal movimento Renova-BR, Avatar do famigerado Ibade das décadas de 50 e 60 do século passado e que ressurge sob o comando de Luciano Huck, usando a metodologia de Think Tanks para espalhar candidatos em nada menos de 21 Estados com 71 futuros postulantes a governarem capitais estratégicas para consolidar a hegemonia da direita excludente, entreguista, racista, homofóbica e sexista.
No vácuo político em que o decadente Bolsonaro e seu bolsonarismo jogaram o País, este movimento de ocupação política não é a única ameaça à democracia e às garantias de direitos e liberdades dos cidadãos e cidadãs brasileiros.
A recente seleção por baixo de jornalistas de gaveta para a entrevista de Sergio Moro no programa Roda Viva, não é coisa para deixar passar. Moro e seus candidatos espalhados pelo Brasil à fora devem ser combatidos com toda a veemência na eleição plebiscito.
O destaque do sistema Globo à palhaçada de Cristovam Buarque em se arvorar ser o arauto da autocrítica da esquerda, dá sinal claro que eles não abrem mão da guerra híbrida na disputa pelos espaços vazios nas cabeças das pessoas, principalmente da manutenção das repetições que ocupam a falta de cérebros dos 57,5 milhões de descerebrados que foram usados para a catástrofe que destruiu o Brasil. 
Não tenhamos dúvidas do papel designado a Moro pelo DEA, os recentes enfrentamentos dele ao STF são obediências às ordens recebidas.
Nos pleitos deste ano de 2020 é fundamental que ninguém esqueça Sergio Moro e a Lava Jato. Eles serão os inimigos a serem enfrentados.
A fragilidade de Sergio Moro está explicitada na farsa montada para a entrevista no Programa Roda Viva. Acostumado a dirigir os processos e depoimentos do MPF e PF da República de Curitiba, também impôs sua vontade sobre os Jornalistas perguntadores e suas perguntas.
Na abertura da reunião nacional da campanha "Lula Livre", realizada sábado, 18/01, na sede da CUT em São Paulo, Lula acertou na mosca: a Lava Jato é uma operação que destruiu o Brasil.
É preciso manter a chama de que Lula está solto, mas não está livre e enquanto este cenário não for desmontado a Constituição Federal vai continuar ultrajada, a CLT vai continuar rasgada, os direitos dos trabalhadores surrupiados, o tal trabalho intermitente pagando menos que o salário mínimo e a soberania do país aviltada por uma quadrilha montada sob o comando de um ex-juiz federal, de procuradores corruptos e de parte da Polícia Federal de Curitiba, agora subordinada ao ex-juiz.
A guerra existe e não é para esconder, tem que ser enfrentada e o embate eleitoral tem que dar prioridade, também, ao enfrentamento para conquistar a confiança de quem está sendo massacrado e aí cabe uma pergunta: Fux poderá anular a decisão de Toffoli sobre juiz de garantia, durante seu plantão, como estava Favreto quando deu o HC de Lula?
A entrada de Regina Duarte no governo escancara a degradação total dele e ela não fez por menos, já trocou São Sebastião, Padroeiro do Rio de Janeiro, santuário dos seus patrões, por Santo Expedito.
* Rômulo Rodrigues é militante político

* Rômulo Rodrigues

O ano começa com acontecimentos impactantes que trazem à tona a guerra declarada por causa da cisão que há no seio do governo e da sociedade.
Um é a recente indicação do documentário "Democracia em Declínio" ao Oscar, que escancarou para o mundo o golpe de 2016 comandado pela quadrilha de Curitiba, as Forças Armadas e a conivência do STF, que destruiu a economia e a Democracia no Brasil.
Outro é a prevista ida de Lula para Paris para receber o Título de Cidadão Honorário, o que mostra seu grande prestígio no mundo civilizado.
Para encher o tanque de notícias ruins para o lado podre do Brasil tem a liberação do filme de Wagner Moura, Marighella, e a premiação internacional do filme Bacurau.
No maracatu mal ensaiado do governo do fake news o que não faltam são crises de descontroles. A queda do Secretário de Cultura do governo, Roberto Alvim, veio depois de extrapolar todos os limites de decência e civilidade ao encenar em vídeo a fala do ministro de Propaganda Nazista como apologia à ideologia de Hitler, coisa que o mundo inteiro repudia, em especial, a própria Alemanha, que se manifestou com indignação.
Na contramão de todas as manifestações de repúdio e indignação que emanaram dos meios políticos e jurídicos, o cambaleante ministro Toffoli veio a público dizer que com Bolsonaro a democracia foi fortalecida, em um exemplo claro de quem confunde democracia com imbecilidade, indecência e pouca autoestima.
Para derrubar a idiotice do presidente do STF veio a constatação de que o surto extremista do governo Bolsonaro está insuflando o surgimento de grupos neonazistas por todo o País.
O pior para Toffoli é que ele vomita uma asneira sem tamanho, na mesma hora em que traz a público que implodiu um golpe de Generais insatisfeitos contra Bolsonaro no quarto trimestre do ano passado.
Entretanto, um perigo ronda o Brasil neste ano eleitoral plebiscitário de 2020. É o tal movimento Renova-BR, Avatar do famigerado Ibade das décadas de 50 e 60 do século passado e que ressurge sob o comando de Luciano Huck, usando a metodologia de Think Tanks para espalhar candidatos em nada menos de 21 Estados com 71 futuros postulantes a governarem capitais estratégicas para consolidar a hegemonia da direita excludente, entreguista, racista, homofóbica e sexista.
No vácuo político em que o decadente Bolsonaro e seu bolsonarismo jogaram o País, este movimento de ocupação política não é a única ameaça à democracia e às garantias de direitos e liberdades dos cidadãos e cidadãs brasileiros.
A recente seleção por baixo de jornalistas de gaveta para a entrevista de Sergio Moro no programa Roda Viva, não é coisa para deixar passar. Moro e seus candidatos espalhados pelo Brasil à fora devem ser combatidos com toda a veemência na eleição plebiscito.
O destaque do sistema Globo à palhaçada de Cristovam Buarque em se arvorar ser o arauto da autocrítica da esquerda, dá sinal claro que eles não abrem mão da guerra híbrida na disputa pelos espaços vazios nas cabeças das pessoas, principalmente da manutenção das repetições que ocupam a falta de cérebros dos 57,5 milhões de descerebrados que foram usados para a catástrofe que destruiu o Brasil. 
Não tenhamos dúvidas do papel designado a Moro pelo DEA, os recentes enfrentamentos dele ao STF são obediências às ordens recebidas.
Nos pleitos deste ano de 2020 é fundamental que ninguém esqueça Sergio Moro e a Lava Jato. Eles serão os inimigos a serem enfrentados.
A fragilidade de Sergio Moro está explicitada na farsa montada para a entrevista no Programa Roda Viva. Acostumado a dirigir os processos e depoimentos do MPF e PF da República de Curitiba, também impôs sua vontade sobre os Jornalistas perguntadores e suas perguntas.
Na abertura da reunião nacional da campanha "Lula Livre", realizada sábado, 18/01, na sede da CUT em São Paulo, Lula acertou na mosca: a Lava Jato é uma operação que destruiu o Brasil.
É preciso manter a chama de que Lula está solto, mas não está livre e enquanto este cenário não for desmontado a Constituição Federal vai continuar ultrajada, a CLT vai continuar rasgada, os direitos dos trabalhadores surrupiados, o tal trabalho intermitente pagando menos que o salário mínimo e a soberania do país aviltada por uma quadrilha montada sob o comando de um ex-juiz federal, de procuradores corruptos e de parte da Polícia Federal de Curitiba, agora subordinada ao ex-juiz.
A guerra existe e não é para esconder, tem que ser enfrentada e o embate eleitoral tem que dar prioridade, também, ao enfrentamento para conquistar a confiança de quem está sendo massacrado e aí cabe uma pergunta: Fux poderá anular a decisão de Toffoli sobre juiz de garantia, durante seu plantão, como estava Favreto quando deu o HC de Lula?
A entrada de Regina Duarte no governo escancara a degradação total dele e ela não fez por menos, já trocou São Sebastião, Padroeiro do Rio de Janeiro, santuário dos seus patrões, por Santo Expedito.

* Rômulo Rodrigues é militante político

 

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