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HÁ UMA GRANDE DIFERENÇA ENTRE UNIDADE E UNICIDADE


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Publicado em 07 de março de 2024
Por Jornal Do Dia Se


* Rômulo Rodrigues

No vocabulário da nossa língua portuguesa há uma enxurrada de explicações para unidade e uma definição para unicidade.
Em resumo a unidade é definida como reconhecedora da diversidade, da pluralidade, das várias vontades, sempre respeitando as diferenças e o contraditório enquanto a unicidade apenas pressupõe o desejo único; a vontade soberana de um só.
Tentando ser mais claro; nas construções sólidas, nos movimentos sociais democráticos a unidade é construída e forjada onde predomina o respeito à horizontalidade.
Em um ambiente autoritário onde manda quem pode e obedece quem é dependente; aí estará instalada a verticalidade ou, unicidade; casos específicos dos ungidos pelos aparatos dos entes federativos estatais, como já está delineado no espectro conjuntural.
Entretanto, dos partidos em disputas pelas preferencias dos votantes aracajuanos, tem um que não pode usar o cachimbo dos coronéis, para não ficar com a boca torta: O Partido dos Trabalhadores!
E sabem por quê? Porque há uma disputa interna entre o horizontal contra o vertical; do olhar para cima e enxergar a política, versus, olhar só para frente e aplicar a força. Aí está a negação total de uma escola de democracia alicerçada e construída pelo velho e ainda não superado método do materialismo histórico; tese, antítese e síntese. Não dá para esquecer e será suicídio negar!
Antes de qualquer decisão que incorra em perigoso erro crasso, é recomendável pensar em como agiriam essas figuras notáveis e soberanas no momento atual. As referencias são: Marcelo Deda a quem reverenciaremos em poucos dias e José Eduardo, em poucas semanas e Luiz Alberto, em meses; por suas datas de nascimento.
A reflexão mais premente tem que ser para certa doença que afeta muitos seres humanos: a teimosia.
É aqui que entra velho conceito filosófico caicoense. “Teimosia com prejuízo, só tem quem não tem juízo”.
E teimosia parece ser o mal que embota a vista do companheiro Rogério Carvalho e parece embotar a sua mente.
Consultando as entidades do meu Caicó, em número maior que na Bahia, a decisão do conselho de anciões foi unânime: a candidatura de Candisse Carvalho a prefeita de Aracaju é precipitada porque não é hora de queimar etapas nem nomes e não pode ser fruto da teimosia.
Candisse vem demonstrando muita vontade de ir para a disputa, o que é bom, pois apresenta predicados e boa imagem.
Porém, não peço que se inspire em Mao Tsé-Tung que disse que a mais longa das caminhadas começa sempre com o primeiro passo. Basta ficar pelo Nordeste com Acioly Neto; toda caminhada começa no primeiro passo. A natureza não pressa, segue seu compasso, inexoravelmente chega lá.
Então, carismática jornalista, se avexe não! Calce as sandálias da humildade, ou de um pescador, aposte no que será estratégico para o grande desafio em 2030. A conquista da República e se insira na história.
O contrário, é se deixar contaminar pela armadilha da vaidade e esquecer que um dia ouviu Billy Blanco cantar: A Vaidade é assim, põe a moça no alto e retira escada, e fica em baixo esperando sentada, mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão… Sacou qual é sua tarefa para 2024?
Qual então os motivos de tamanhas preocupações? São vários, entre as quais as da angústia de quem trilhou caminhos íngremes, veredas perigosas, estradas tortuosas com riscos e armadilhas para dar o conforto merecidos para novas personagens como você poderem falar em seus nome. Só que, sem pisar nas páginas escritas desta história; escritas com sangue, suor e lágrimas.
De uns tempos para cá, muita gente adotou um mantra, legado! Pois muito bem, em legítima defesa, vos digo: tem legados e legados e como bem se diz em Caicó, tem de quem construiu e de que usufruiu. Espero com fé e esperança encontrá-la, sempre, no de quem constrói e o desafio está à sua frente. A burrinha da felicidade pode estar chegando na porta da sua casa e a decisão de montá-la é toda sua.
Observe quem está subindo a ladeira. Seja princesa, seja lavadeira. Para ir mais alto, vai ter que suar. Tome a decisão que achar onde mais contribui e boa sorte!

* Rômulo Rodrigues, sindicalista aposentado, é militante político

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