Sexta, 10 De Janeiro De 2025
       
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Homem que dirigia veículo é indicado por morte de ciclista


Publicado em 01 de agosto de 2020
Por Jornal Do Dia


 

A Delegacia Especial de 
Delitos de Trânsito 
(DEDT) concluiu as investigações sobre o acidente de trânsito que resultou na morte do oficial de justiça André Rodrigues Espinola, no último dia 20 de julho, próximo à região do Banho Doce, na avenida Inácio Barbosa, na Zona de Expansão. Spínola passava de bicicleta pelo local quando foi atingido por uma Ford Ecosport que bateu em um Renault Duster e perdeu o controle.O ciclista morreu minutos depois do choque. O pai-de-santo Mário Chiacchiaretta Neto, que dirigia o veículo e foi preso em flagrante no dia do acidente, será indiciado pela prática do crime de homicídio doloso contra o ciclista, assim como pela alteração de local de crime e falsa atribuição da autoria da ação delituosa.
De acordo com a delegada Ana Carolina Machado, as investigações confirmaram o entendimento do delegado plantonista, que autuou Mário por homicídio doloso. "O veículo conduzido pelo indiciado empreendia alta velocidade, incompatível com a via e com as condições climáticas. Tanto que conseguimos comprovar através dos relatórios de investigação, do boletim de ocorrência de acidente de trânsito e pela dinâmica em que ocorreu", destacou.
Além do homicídio doloso, quando há a intenção de matar, o indiciamento do condutor do EcoSport ocorreu também pela alteração do local de crime, pois Chiacchiarettafoi encontrado pelos policiais com do farol da bicicleta, bem como encontrados o capacete e tênis do ciclista. Ele também foi indiciado pela falsa atribuição de crime, pois mencionava que a culpa teria sido do ciclista."A todo o momento, ele atribuía a culpa, a responsabilidade pelo acidente ao ciclista. Ele também alterou o local do crime. Ao invés de prestar socorro ao ciclista, ele procurou alterar o local do crime e responsabilizar alguém que sequer teve responsabilidade sobre o acidente", frisou.
Ainda no procedimento investigativo, foi incluído o crime de lesão corporal contra a passageira do Duster, que saiu ferida com fraturas em uma perna, e o crime de dano contra o patrimônio público, em razão do dano causado ao poste de iluminação pública. "Nossa investigação concluiu pelos seguintes crimes. Com relação à vítima André, o crime de homicídio doloso e atribuição falsa de crime, uma vez que relatava a todo o momento que o responsável pelo acidente foi a vítima, quando não foi. A dinâmica nos comprova exatamente que isso não ocorreu. E o crime de dano contra a bicicleta do rapaz. Com relação às vítimas que estavam no outro veículo, crime de dano e lesão corporal leve em uma das passageiras. Há também o crime de dano contra o patrimônio público, uma vez que atingiu o poste da Energisa", explicou. 
Ana Carolina Machado também ressaltou que o ciclista estava praticando uma das atividades que mais amava quando foi fatalmente atingido. Na investigação, também fizemos o levantamento sobre o perfil da vítima. Constatamos que ele era amante dos esportes, bastante solidária, amava a vida, tinha vários projetos. Era uma pessoa muito querida e muito amada. Antes do acidente, ele tirou uma foto e encaminhou para os familiares para demonstrar a satisfação e felicidade de estar estreando os equipamentos novos que havia recebido", revelou.
O crime – O crime que vitimou o ciclista André Rodrigues Espinola ocorreu na avenida Inácio Barbosa, antiga avenida José Sarney. Assim que ocorreu o acidente, as primeiras equipes a chegarem ao local foram do Batalhão de Policiamento Turístico (BPTur), que é da área. Como foi verificada a existência de vítima, com lesão corporal gravíssima, a Companhia de Policiamento de Trânsito (CPTran) foi acionada.As informações coletadas no local e o trabalho investigativo apuraram que o carro do suspeito do crime atingiu outro veículo, que capotou várias vezes, mas que os ocupantes não tiveram lesões graves. 
No entanto, o carro do condutor embriagado ainda atingiu o ciclista, que veio a óbito.A delegada informou que foi feito o teste de bafômetro, que confirmou que o autor do crime estava com um teor alcoólico muito acima do que é permitido por lei. As pessoas envolvidas no acidente relataram que o condutor do veículo que provocou o acidente apresentava sinais visíveis de embriaguez. "Todo esse conjunto de fatores que foram reunidos na investigação confirma o nosso entendimento, corroborando com o entendimento do delegado plantonista, pela tese do dolo eventual", finalizou.
A delegada também reiterou o apoio fundamental de todas as instituições que contribuíram para a conclusão do inquérito policial. "A Polícia Civil agradece a todos os envolvidos na investigação. Em razão desse trabalho em conjunto foi que nós conseguimos o êxito e a comprovação pelo dolo eventual e pelo indiciamento. Agradecemos à Polícia Militar, ao Detran, à SMTT, ao Samu, ao Instituto de Criminalística, ao Instituto de Identificação e aos populares e testemunhas que estiveram envolvidos nesse caso, colaborando com os trabalhos", mencionou.

A Delegacia Especial de  Delitos de Trânsito  (DEDT) concluiu as investigações sobre o acidente de trânsito que resultou na morte do oficial de justiça André Rodrigues Espinola, no último dia 20 de julho, próximo à região do Banho Doce, na avenida Inácio Barbosa, na Zona de Expansão. Spínola passava de bicicleta pelo local quando foi atingido por uma Ford Ecosport que bateu em um Renault Duster e perdeu o controle.O ciclista morreu minutos depois do choque. O pai-de-santo Mário Chiacchiaretta Neto, que dirigia o veículo e foi preso em flagrante no dia do acidente, será indiciado pela prática do crime de homicídio doloso contra o ciclista, assim como pela alteração de local de crime e falsa atribuição da autoria da ação delituosa.
De acordo com a delegada Ana Carolina Machado, as investigações confirmaram o entendimento do delegado plantonista, que autuou Mário por homicídio doloso. "O veículo conduzido pelo indiciado empreendia alta velocidade, incompatível com a via e com as condições climáticas. Tanto que conseguimos comprovar através dos relatórios de investigação, do boletim de ocorrência de acidente de trânsito e pela dinâmica em que ocorreu", destacou.
Além do homicídio doloso, quando há a intenção de matar, o indiciamento do condutor do EcoSport ocorreu também pela alteração do local de crime, pois Chiacchiarettafoi encontrado pelos policiais com do farol da bicicleta, bem como encontrados o capacete e tênis do ciclista. Ele também foi indiciado pela falsa atribuição de crime, pois mencionava que a culpa teria sido do ciclista."A todo o momento, ele atribuía a culpa, a responsabilidade pelo acidente ao ciclista. Ele também alterou o local do crime. Ao invés de prestar socorro ao ciclista, ele procurou alterar o local do crime e responsabilizar alguém que sequer teve responsabilidade sobre o acidente", frisou.
Ainda no procedimento investigativo, foi incluído o crime de lesão corporal contra a passageira do Duster, que saiu ferida com fraturas em uma perna, e o crime de dano contra o patrimônio público, em razão do dano causado ao poste de iluminação pública. "Nossa investigação concluiu pelos seguintes crimes. Com relação à vítima André, o crime de homicídio doloso e atribuição falsa de crime, uma vez que relatava a todo o momento que o responsável pelo acidente foi a vítima, quando não foi. A dinâmica nos comprova exatamente que isso não ocorreu. E o crime de dano contra a bicicleta do rapaz. Com relação às vítimas que estavam no outro veículo, crime de dano e lesão corporal leve em uma das passageiras. Há também o crime de dano contra o patrimônio público, uma vez que atingiu o poste da Energisa", explicou. 
Ana Carolina Machado também ressaltou que o ciclista estava praticando uma das atividades que mais amava quando foi fatalmente atingido. Na investigação, também fizemos o levantamento sobre o perfil da vítima. Constatamos que ele era amante dos esportes, bastante solidária, amava a vida, tinha vários projetos. Era uma pessoa muito querida e muito amada. Antes do acidente, ele tirou uma foto e encaminhou para os familiares para demonstrar a satisfação e felicidade de estar estreando os equipamentos novos que havia recebido", revelou.

O crime – O crime que vitimou o ciclista André Rodrigues Espinola ocorreu na avenida Inácio Barbosa, antiga avenida José Sarney. Assim que ocorreu o acidente, as primeiras equipes a chegarem ao local foram do Batalhão de Policiamento Turístico (BPTur), que é da área. Como foi verificada a existência de vítima, com lesão corporal gravíssima, a Companhia de Policiamento de Trânsito (CPTran) foi acionada.As informações coletadas no local e o trabalho investigativo apuraram que o carro do suspeito do crime atingiu outro veículo, que capotou várias vezes, mas que os ocupantes não tiveram lesões graves. 
No entanto, o carro do condutor embriagado ainda atingiu o ciclista, que veio a óbito.A delegada informou que foi feito o teste de bafômetro, que confirmou que o autor do crime estava com um teor alcoólico muito acima do que é permitido por lei. As pessoas envolvidas no acidente relataram que o condutor do veículo que provocou o acidente apresentava sinais visíveis de embriaguez. "Todo esse conjunto de fatores que foram reunidos na investigação confirma o nosso entendimento, corroborando com o entendimento do delegado plantonista, pela tese do dolo eventual", finalizou.
A delegada também reiterou o apoio fundamental de todas as instituições que contribuíram para a conclusão do inquérito policial. "A Polícia Civil agradece a todos os envolvidos na investigação. Em razão desse trabalho em conjunto foi que nós conseguimos o êxito e a comprovação pelo dolo eventual e pelo indiciamento. Agradecemos à Polícia Militar, ao Detran, à SMTT, ao Samu, ao Instituto de Criminalística, ao Instituto de Identificação e aos populares e testemunhas que estiveram envolvidos nesse caso, colaborando com os trabalhos", mencionou.

 

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