Homem que retornou da África é diagnosticado com malária

Segue em observação por especialistas da Secretaria de Estado da Saúde (SES), o homem de 60 anos que foi diagnosticado com Malária falciparum após retornar de viagem realizada ao continente africano, região marcada pelo alto índice da doença. Residente do município de Nossa Senhora do Socorro, o paciente recebe – de igual modo -, acolhimento por parte de profissionais da medicina integrados à Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Após desembarcar em Aracaju, na sexta-feira da semana passada, 12, o homem começou a apresentar sintomas da doença e foi submetido a realização de exames; o diagnóstico foi constatado pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe (Lacen).
Sobre o quadro clinico do paciente – de identidade não revelada -, a direção da SES revelou que está responsivo, colaborativo, interagindo e verbalizando. Até o final da manhã de ontem não apresentava quaisquer desconforto respiratório, bem como está com boa saturação. Este é o terceiro caso confirmado, e em análise, oficializado pela Saúde Pública em menos de dois anos. No mês de agosto de 2022, conforme destacado pelo JORNAL DO DIA, dois pacientes naquele momento recém-chegados dos Estados de Amazonas e Rondônia, foram acompanhados por equipes de saúde do município de Aracaju. Desde o ano de 2007, foram notificados mais de 110 casos suspeitos de malária, sendo confirmados 31.
Os dados apontam uma média de dois casos por ano, à exceção de 2011, quando foram contabilizados 16 casos suspeitos, sendo confirmados oito. “Por ser potencialmente grave, alertamos que as pessoas que se deslocam para área de transmissão e apresentem sintomas, que procurem logo que chegar, o serviço de saúde para ser orientado. Diferente da dengue e outras doenças, a malária tem tratamento e o medicamento precisa ser utilizado logo”, afirmou o diretor de Vigilância em Saúde da SES, Marco Aurélio de Góes. Ainda segundo destacado pelo especialista, por não se tratar de uma doença contagiosa, a Malária não passa de pessoa para pessoa. A transmissão ocorre por intermédio da picada de mosquitos da família Anopheles, que são muito comuns em regiões tropicais e úmidas.