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IDH de Sergipe cresceu 62% em nove anos


Publicado em 01 de agosto de 2013
Por Jornal Do Dia


As constatações apontadas no Atlas de Desenvolvimento Humano dos Municípios (IDHM) 2013, publicado na última segunda-feira, 29, demonstram um patamar de evolução sem precedentes nos municípios sergipanos nos indicadores avaliados que contemplam, sobretudo, três dimensões: renda, educação e longevidade. O estudo é fruto de uma iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no Brasil (PNUD) e do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea). A análise dos dados aponta que a evolução do Índice de Desenvolvimento em Sergipe cresceu (no período da pesquisa que contempla 1991, 2000 e 2010 onde ocorreram os censos do IBGE) bem mais que a média nacional.

O estudo demonstra que Sergipe saiu da faixa de desenvolvimento muito baixo (0,000-0,499) para a faixa de médio desenvolvimento (0,600-,0699), redundando num avanço de 63% em vinte anos. Na avaliação particular de Aracaju, a capital, o estudo mostra que de 2001 a 2012, evoluímos no IDH e superamos cidades como Maceió (AL), Salvador (BA) e Fortaleza (CE), nos aproximando da metrópole regional, Recife (PE), onde Aracaju alcançou o índice de 0,770 e a capital pernambucana 0,772. "Demos um salto de 2001 para 2010, saindo da sexta colocação para a segunda, e deixando para trás capitais como Natal, Salvador, São Luís, João Pessoa e Fortaleza, e nos encostando em Recife, que vem passando por todo um processo revolucionário de desenvolvimento, sobretudo a partir do complexo de Suape", ressaltou Ricardo Lacerda, assessor econômico do governo.

No aspecto longevidade, que aponta para a expectativa de vida nos municípios, Sergipe é o sexto colocado no Nordeste, representando um avanço de 34% em 20 anos, e apontando para uma evolução de quatro anos a mais na expectativa de vida de 2000 a 2010. "Mesmo ainda recebendo críticas, os sistemas e programas de saúde redundaram em uma melhoria dos índices, representado pelo aumento da expectativa de vida dos sergipanos", diz o economista, contextualizando a análise que aponta que a razão de pessoas acima dos 65 anos passou de 4,18 para 6,14 em vinte

Municípios – Os municípios sergipanos com maior IDHM são Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, São Cristóvão e Propriá. Na dimensão ‘renda’, o ranking aponta, respectivamente, Aracaju, Barra dos Coqueiros, Itabaiana, Propriá e Estância. "É fundamental observar a representação gráfica desse processo de evolução de 1991 a 2010, sobretudo no aspecto da interiorização do desenvolvimento. Houve um crescimento uniforme da renda em Sergipe, revertendo uma lógica perversa que concentrava a renda nas regiões metropolitanas, sobretudo, no entorno da capital. A realidade hoje é outra e podemos nos orgulhar disso, embora ainda haja grandes demandas em áreas como saúde e educação que precisam ser trabalhadas", conclui o economista Ricardo Lacerda.

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