Quinta, 26 De Dezembro De 2024
       
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Imóveis novos chegam a 38% do total do crédito


Publicado em 01 de setembro de 2012
Por Jornal Do Dia


O boom de vendas de imóveis novos nos últimos anos já se reflete nos financiamentos imobiliários. A participação dessas unidades chegou a 38% dos empréstimos feitos no primeiro semestre com recursos da poupança. A fatia não chegava nem a um quarto do montante em 2007, de acordo com os dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

Segundo o presidente da entidade, Octavio de Lazari Junior, esse patamar deve subir ainda mais até o próximo ano, já que é decorrente principalmente dos lançamentos em 2009 e em 2010. Depois, com o mercado menos aquecido, o ritmo de unidades novas postas à venda recuou. Por isso, a avaliação do executivo é que a participação no crédito também caia e se estabilize em um nível pouco acima dos 30%.

"Foi um freio de arrumação saudável [nas construtoras] para que o mercado possa continuar crescendo de forma sustentável." O advogado Marcus Vinicius Braga, 41, comprou o primeiro imóvel há três anos, na planta, e está recebendo as chaves neste mês, quando deixará de pagar à construtora para se tornar cliente da Caixa Econômica Federal.

Na época, diz, não poderia comprar uma moradia usada porque não tinha dinheiro guardado suficiente para dar de entrada. Com a opção pelo lançamento, pagou à construtora em parcelas e prestações intercaladas o equivalente a 30% do valor do imóvel. O restante será financiado pelo banco em 20 anos. Braga mora atualmente no apartamento do pai e diz que, se tivesse de pagar aluguel ao mesmo tempo, não teria conseguido arcar com as duas despesas.

Outro dado da Abecip aponta a desaceleração no segmento de novos. No primeiro semestre, a quantidade de financiamentos para a construção teve redução de 28% no comparativo com igual intervalo no ano passado. Já para a aquisição, houve acréscimo de 7,9%. Para a economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Ana Maria Castelo, "ainda há muito espaço para o financiamento imobiliário crescer, mas não haverá mais

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