Imposição sexual: por que a vítima se cala?
Publicado em 12 de setembro de 2024
Por Jornal Do Dia Se
* Rômulo Rodrigues
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Não tem mais como o Jornal Nacional esconder que nos inúmeros incêndios que queimam o país, tem os dedos, as mãos e os cérebros doentios de quem muitas terras, poder e dinheiro.
E muitos pobres coitados, hegemonizados pelo império informativo global, receberam de R$ 300 até R$ 1.000, para saírem ateando fogo nos capins secos pelas beiradas das estradas como atestam os registros em sensores da região e indícios apurados pela Polícia Federal.
O tratamento dado pelos agentes do Partido Midiático tem até um lenitivo: não citam nenhum infiltrado terrorista, subversivo a serviço do governo de Nicolás Maduro, liderados pelo MST ou outro Movimento Social ligado ao Partido dos Trabalhadores.
Caso tenha gente pagando é gente bilionária que vai aproveitar dos efeitos dos seus crimes para pedir incentivos do governo federal e correr atrás dos seguros das safras porque são muito ricos por causa dessas malandragens e não porque trabalham.
Se há pobres praticando os atos criminosos contra eles mesmos e o país, é porque é porque tem muita gente sem noção que ainda se presta a fazer o serviço pensando estar fazendo um serviço honesto e aí, é coisa para ser observada sob a luz do que disse Simone de Beauvoir.
No meio desse conjunto de engrenagens estão os cantores sertanejos como o tal Gustavo Lima que, enquanto comemorava aniversário em um Iate de muito luxo, em uma ilha paradisíaca nos mares da Grécia, aqui, seu avião caríssimo e com seguro volumoso era apreendido pela Polícia Federal.
Enquanto o segmento musical patrocinado e ideologizado pelos barões do agronegócio se divertia alhures, o segmento criminoso dos influenciadores digitais, grande rede de proteção da lavagem de dinheiro do crime organizado, da lavagem de dinheiro do tráfico diversificado está passando aperto, o alto julgado inatingível cantor consagrado Gustavo Lima desfrutava sua suposta impunidade na bolha de proteção dada por um ministro do Supremo Tribunal Federal e de um poderoso governador de estado onde manda o agronegócio e obedece quem tem amor à vida.
E a pretensa proteção na suprema corte, de onde vem? Vem de um ministro terrivelmente evangélico nomeado para dar proteção aos seguidores de Bolsonaro, que obedece aos critérios do golpe de estado de 31 de agosto de 2016.
Como assim? No período de preparação do golpe, uma das pautas era que estava previsto que Dilma Rousseff indicaria no novo mandato, três novos ministro do STF, cujo limite de idade de 70 anos, os aposentava pela compulsória.
O que os golpistas, bandidos, incendiários midiáticos e corruptos fizeram? Aumentaram as idades para 75 anos e negando o direito constitucional, presidenta da República reeleita com grande popularidade devido os indicadores econômicos trem colocado o Brasil na posição de 6ª economia global, com desemprego zero, PIB per capita maior que os dos grandes e o PIB batendo recorde, impedindo que nomeasse três ministros na suprema corte.
Depois do golpe, Temer nomeou Alexandre de Moraes, ainda bem, Jair Bolsonaro nomeou André Mendonça e Nunes Marques, terrivelmente evangélicos e o presidente Lula nomeou Cristiano Zanin e Flávio Dino.
Agora, explode a bom. O ministro Nunes Marques será o relator do processo no STF, que envolve toda a camarilha, inclusive do malandro que controla as apostas eletrônicas de jogos.
Gustavo Lima, expoente da música bagaçada, aos 35 anos é detentor de uma fortuna imensa com grandes fazendas, gado bovino e cavalos de raça, obtida por pertencer à casta que queima imensas áreas de vegetação, envenena terras e mananciais, destrói o Pantanal e invade reservas dos povos originários à procura ilegal de Ouro.
Bom, e a Venezuela? Não sei. Só sei que na França a esquerda venceu, mas o nomeado para governar é da direita que perdeu feio a eleição. Mas, cadê as atas das urnas de votações? Cadê o Jornal Nacional? Não sei, só sei que está sendo assim!
É quase certo que a enxurrada de incêndios tem a mão venenosa e destruidora do agronegócio, que é quem vai lucrar volumosas somas com a tragédia econômica, ambiental e humana, visto que, não é por acaso que a Amazônia sofreu 51,3% dos focos de incêndios e o cerrado 37,1%, justos os lugares mais onde eles destroem, por riquezas.
* Rômulo Rodrigues, sindicalista aposentado, é militante político