A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) divulgou ontem um novo Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre 31 de agosto e 4 de setembro. Ele apontou que o índice de infestação geral de Aracaju foi de 1,4, valor considerado como médio risco para o aparecimento de surtos ou epidemias. Em relação ao último LIRAa, realizado em março, a capital apresentou a mesma classificação de risco, porém com uma queda no valor do índice de infestação de 12,5%.
Mesmo com a suspensão do acesso aos imóveis, entre os meses de abril e agosto, por conta da situação de pandemia, as ações de orientação junto à população foram intensificadas, assim como foram mantidas e adaptadas as estratégias que não colocam em risco os agentes e a população, a exemplo dos mutirões e aplicação de fumacê costal.
"O boletim do LIRAa apontou que dos 43 bairros da capital, 16 estão classificados em baixo risco, ou seja, 37,2% da cidade. Já o índice de infestação de 27 bairros registra situação de alerta, risco médio, o que equivale a 62,8% da capital. Também é importante ressaltar que nenhum bairro de Aracaju está com classificação de risco de epidemias, mas isso não é motivo para relaxar nos cuidados. A gestão seguirá com o trabalho intensificado, como tem feito ao longo de todo o ano, e a população também precisa colaborar fazendo sua parte", considerou a secretária da Saúde de Aracaju, Waneska Barboza.
E o alerta da secretária se faz necessário, visto que boa parte dos criadouros são encontrados nas residências. De acordo com o novo levantamento, 61,1% dos criadouros são reservatórios como lavanderias, caixas d’agua e toneis; 27,8% são vasos e pratos de plantas, ralos, lajes e sanitários em desuso; e representando 10,4%, o terceiro maior criadouro é encontrado nos lixos e entulhos das áreas externas das residências e comércios.
De acordo com a diretora de Vigilância e Atenção à Saúde, Taise Cavalcante, os bairros com maior índice de infestação estão concentrados na mesma região."Nós observamos a zona norte como a zona de maior preocupação, porque o índice de infestação na maioria dos bairros está acima de 1. Os três principais bairros que deram 3,7 encontram-se nessa região, e quando a gente avalia os casos notificados das três doenças pelo Aedes, observamos que a maioria dos casos os bairros com maior notificação se encontram nessa região. Por isso é importante, a intensificação da comunidade, na eliminação de qualquer objeto que possa acumular água limpa e parada, porque é nesse, local onde tem o desenvolvimento do mosquito", declarou.
Período de transmissão – Taise ressaltou ainda que, nos últimos dois anos o cenário epidemiológico do Aedes tem se modificado. "Essa transmissão sai do primeiro semestre e adentra o segundo. Temos maio, junho e julho, como os meses de aumento de casos, o que é preocupante porque são meses de chuva, e muita água fica acumulada, fazendo com que a gente tenha a manutenção da doença nesse período que não era esperado, para ter essa transmissão alta".
Essa mesma alteração se reflete nos bairros com casos notificados. "No último ano todo, tivemos o Bugio como um dos bairros com maior notificação de chicungunya. Porém, agora em agosto, temos observado os bairros Santos Dumont e Jabotiana com um aumento no número de pessoas notificadas com a doença. Por isso precisamos redobrar os cuidados, porque esse ovo pode ficar na natureza por até 450 dias (um ano e meio) na natureza, esperando a água para se desenvolver. E se esse ovo já tiver o vírus, quando ele se transformar em mosquito adulto ele já inicia transmitindo a doença para a população", explicou a diretora.
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) divulgou ontem um novo Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), realizado entre 31 de agosto e 4 de setembro. Ele apontou que o índice de infestação geral de Aracaju foi de 1,4, valor considerado como médio risco para o aparecimento de surtos ou epidemias. Em relação ao último LIRAa, realizado em março, a capital apresentou a mesma classificação de risco, porém com uma queda no valor do índice de infestação de 12,5%.
Mesmo com a suspensão do acesso aos imóveis, entre os meses de abril e agosto, por conta da situação de pandemia, as ações de orientação junto à população foram intensificadas, assim como foram mantidas e adaptadas as estratégias que não colocam em risco os agentes e a população, a exemplo dos mutirões e aplicação de fumacê costal.
"O boletim do LIRAa apontou que dos 43 bairros da capital, 16 estão classificados em baixo risco, ou seja, 37,2% da cidade. Já o índice de infestação de 27 bairros registra situação de alerta, risco médio, o que equivale a 62,8% da capital. Também é importante ressaltar que nenhum bairro de Aracaju está com classificação de risco de epidemias, mas isso não é motivo para relaxar nos cuidados. A gestão seguirá com o trabalho intensificado, como tem feito ao longo de todo o ano, e a população também precisa colaborar fazendo sua parte", considerou a secretária da Saúde de Aracaju, Waneska Barboza.
E o alerta da secretária se faz necessário, visto que boa parte dos criadouros são encontrados nas residências. De acordo com o novo levantamento, 61,1% dos criadouros são reservatórios como lavanderias, caixas d’agua e toneis; 27,8% são vasos e pratos de plantas, ralos, lajes e sanitários em desuso; e representando 10,4%, o terceiro maior criadouro é encontrado nos lixos e entulhos das áreas externas das residências e comércios.
De acordo com a diretora de Vigilância e Atenção à Saúde, Taise Cavalcante, os bairros com maior índice de infestação estão concentrados na mesma região."Nós observamos a zona norte como a zona de maior preocupação, porque o índice de infestação na maioria dos bairros está acima de 1. Os três principais bairros que deram 3,7 encontram-se nessa região, e quando a gente avalia os casos notificados das três doenças pelo Aedes, observamos que a maioria dos casos os bairros com maior notificação se encontram nessa região. Por isso é importante, a intensificação da comunidade, na eliminação de qualquer objeto que possa acumular água limpa e parada, porque é nesse, local onde tem o desenvolvimento do mosquito", declarou.
Período de transmissão – Taise ressaltou ainda que, nos últimos dois anos o cenário epidemiológico do Aedes tem se modificado. "Essa transmissão sai do primeiro semestre e adentra o segundo. Temos maio, junho e julho, como os meses de aumento de casos, o que é preocupante porque são meses de chuva, e muita água fica acumulada, fazendo com que a gente tenha a manutenção da doença nesse período que não era esperado, para ter essa transmissão alta".
Essa mesma alteração se reflete nos bairros com casos notificados. "No último ano todo, tivemos o Bugio como um dos bairros com maior notificação de chicungunya. Porém, agora em agosto, temos observado os bairros Santos Dumont e Jabotiana com um aumento no número de pessoas notificadas com a doença. Por isso precisamos redobrar os cuidados, porque esse ovo pode ficar na natureza por até 450 dias (um ano e meio) na natureza, esperando a água para se desenvolver. E se esse ovo já tiver o vírus, quando ele se transformar em mosquito adulto ele já inicia transmitindo a doença para a população", explicou a diretora.