Integrante de facção criminosa baiana é preso na capital
Publicado em 25 de abril de 2018
Por Jornal Do Dia
Uma segunda operação foi deflagrada ontem em Aracaju pelas polícias civis de Sergipe e da Bahia. Equipes de três unidades foram até uma casa no Loteamento Costa Nova 1 (zona de expansão) e cumpriram um mandado de prisão contra Edmilson Rosas de Lima, conhecido como "Buga" ou "Bola", acusado de ser integrante de uma das principais facções criminosas que atuam em Salvador (BA). A busca foi liderada peloDepartamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), unidade da polícia baiana, com apoio da 9ª Delegacia Metropolitana (9ª DM) e do Grupo Especial de Repressão e Busca (Gerb).
Segundo a polícia, a busca em Aracaju fez parte de uma operação que visava desarticular uma associação criminosa com atuação na Bahia e ramificações em São Paulo e Sergipe. Durante as buscas, Edmilson se apresentou com o nome de Fabio Santos Souza. Com o acusado, foram encontradas duas carteiras de identidade falsas (RGs), sendo primeira e segunda vias; e um título de eleitor. Além dos documentos, também foram apreendidas drogas como maconha e cocaína, acondicionadas em uma embalagem plástica.Uma mulher que o acompanhava também foi detida. O casal foi levado para a (9ª DM), mas Edmilson ficou preso.
Além desta autuação por uso de documento falso e tráfico de drogas, Edmilson já possuía passagens por tráfico de drogas, decorrente de sua prisão durante a ‘Operação Arenoso’, ocorrida em Cruz das Almas (BA) no ano de 2010. Na ocasião, o acusado foi apontado como gerente do tráfico de drogas em uma organização criminosa que atuava naquela região. Edmilson estava residindo há cerca de um ano na capital sergipana, onde se estabeleceu como um dos responsáveis pela expansão da organização criminosa investigada.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que a prisão de Edmilson Rosas também faz parte das ações de intervenção no Instituto de Identificação, determinada nesta semana para estancar a emissão de documentos de identificação falsos, que vinham sendo utilizados por grupos criminosos. O esquema foi descoberto pela ‘Operação Fênix’, da PC sergipana.