Sexta, 04 De Outubro De 2024
       
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ITPS chama atenção para importância da análise regular de água das piscinas


Publicado em 12 de setembro de 2024
Por Jornal Do Dia Se


FISCAL DO ITPS RECOLHE ÁGUA DE PISCINA PÚBLICA PARA ANÁLISE TÉCNICA (Divulgação/ITPS)

Com o aumento das temperaturas e o uso mais frequente de piscinas em residências, condomínios e clubes, o Instituto Tecnológico e de Pesquisas do Estado de Sergipe (ITPS), vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), reforça a importância da análise regular da água. A realização periódica dos testes é essencial para garantir a segurança dos banhistas e evitar problemas de saúde como doenças de pele, problemas respiratórios e infecções gastrointestinais.
Piscinas sem o tratamento adequado podem se tornar focos de doenças como hepatite, pneumonia, conjuntivite, otite, dermatites e infecções intestinais. A análise da água deve ser feita mensalmente para verificar a qualidade e prevenir essas complicações, tanto em piscinas coletivas quanto em particulares. Devido ao grande número de pessoas que utilizam essas instalações, o risco de contaminação é alto, e a única maneira eficaz de identificar cada uma dessas ameaças é através de análises específicas.
Segundo Cleuber Cardoso, coordenador do Laboratório de Química de Água do ITPS, a piscina pode ser um ambiente favorável ao desenvolvimento de bactérias, fungos e outros microorganismos nocivos à saúde. As análises verificam pH, alcalinidade, cloro e a parte microbiológica – as bactérias. “A água da piscina deve ser monitorada constantemente para garantir o atendimento à norma, preservando a saúde e bem estar dos usuários”, alerta.
Além disso, Cleuber recomenda que além da análise periódica, é fundamental que os responsáveis pela manutenção sigam boas práticas de tratamento como filtragem diária, controle e ajuste do pH, adição de cloro e limpeza frequente das bordas e fundo da piscina.
Dentre as formas mais comuns de contaminação estão as doenças de pele e suas secreções, que podem infectar outros banhistas, além da ingestão acidental da água, que pode acarretar problemas de saúde graves. Um exemplo é a presença da bactéria Legionella, capaz de causar infecções severas.
Para Cleuber Cardoso, a melhor forma de combater esses microrganismos prejudiciais é realizando a análise da água mensalmente, além de verificar o pH e cloro todos os dias. “A análise detalhada identifica contaminações mínimas e determina o melhor tratamento para a água, garantindo condições sanitárias e padrões estéticos ideais”, afirma.

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