Terça, 30 De Abril De 2024
       
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Lenha na fogueira


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Publicado em 06 de novembro de 2018
Por Jornal Do Dia


O presidente da Assembleia Legislativa, Luciano Bispo (MDB), disse ontem à coluna que é candidato a se manter no cargo nos dois primeiros anos da próxima legislatura e que está na disputa com o deputado estadual reeleito Jeferson Andrade (PSD). Revela que

 

O senador não reeleito Antônio Car-
los Valadares (PSB) fez ontem, nas 
redes sociais, uma análise sobre o resultado das eleições em Sergipe em que atribui a vitória de Belivaldo Chagas (PSD) a ter colado sua campanha ao presidenciável Fernando Haddad (PT), candidato de Lula, e a candidata a vice-governadora Eliane Aquino (PT), viúva de Marcelo Déda.
Segundo Valadares, o resultado das eleições era previsível, mas ninguém, no âmbito das oposições, queria admitir. E as pesquisas alimentavam esse equívoco. "É que existia um fator desestabilizador das candidaturas de oposição, caminhando para a desidratação de quem se opunha ao governo, fato que muitos subestimaram, não identificaram ou não levaram em conta: o fator Lula, incorporado no nome de Haddad, seu candidato a presidente da República, que cresceu ao longo da campanha e alcançou números impressionantes de intenções de votos à medida em que ele se identificava com o seu patrono, Lula, liderança popular incontestável, especialmente no Nordeste do Brasil, apesar de processado e preso".
De acordo com ele, foi a candidatura presidencial do PT que garantiu, com raras exceções, o êxito dos candidatos a governador em aliança com o partido de Lula. "Queiramos ou não, o suporte político-eleitoral do candidato à Presidência da República Haddad, apoiado por Lula, sem dúvida alguma, determinou a vitória dos governadores em todos os Estados nordestinos – Bahia, Sergipe, Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Piauí, Maranhão e Ceará, nos quais o candidato vitorioso ou era PT, ou tinha o apoio do PT", frisou.
"Considero que o maior peso da "sigla" Haddad-Lula para a ascensão e vitória dos candidatos a governador ocorreu em Sergipe, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Se não houvesse nesses Estados a oportuna colagem ao binômio Haddad-Lula para arrastá-los, bem como a influência do poderio da máquina para garantir apoios e mudar votos, teriam perdido as eleições. Assim ou assado, Belivaldo ganhou, e nós da oposição perdemos",  declarou.
Para o senador, em razão disso de nada adiantou a estratégia de desconstrução do candidato oficial Belivaldo Chagas, que fazia parte do governo Jackson Barreto (MDB) que avaliavam como desastroso e que representava o continuísmo de um governo que atrasara salários dos servidores ativos e inativos. "Simplesmente porque enquanto Belivaldo procurava desvincular-se da imagem de Jackson Barreto, surfava no ressurgente prestígio eleitoral do PT, embalado pela força do bordão Haddad-Lula, repetidamente dito e propagado por onde passavam os candidatos governistas", afirmou, enfatizando que Belivaldo teve praticamente a mesma votação de Haddad em Sergipe.
Frisou Valadares: "Podemos dizer, sem medo de errar: a vitória [Belivaldo] veio graças ao uso sistemático, em toda a campanha, dos programas sociais do governo Lula, das figuras de Haddad, candidato de Lula, e de Eliane, viúva do saudoso líder político Marcelo Déda, candidata a vice".
Trocando em miúdos, Valadares compactua do mesmo pensamento das lideranças do PT de Sergipe de que o partido foi decisivo para a vitória de Belivaldo Chagas. Com isso, coloca mais lenha na fogueira talvez com a finalidade de provocar um incêndio maior entre o governador reeleito e o Partido dos Trabalhadores, que já externa o pensamento de ter mais espaço no governo e ser protagonista nas eleições 2020 em Aracaju e 2022 no estado…

O senador não reeleito Antônio Car- los Valadares (PSB) fez ontem, nas  redes sociais, uma análise sobre o resultado das eleições em Sergipe em que atribui a vitória de Belivaldo Chagas (PSD) a ter colado sua campanha ao presidenciável Fernando Haddad (PT), candidato de Lula, e a candidata a vice-governadora Eliane Aquino (PT), viúva de Marcelo Déda.
Segundo Valadares, o resultado das eleições era previsível, mas ninguém, no âmbito das oposições, queria admitir. E as pesquisas alimentavam esse equívoco. "É que existia um fator desestabilizador das candidaturas de oposição, caminhando para a desidratação de quem se opunha ao governo, fato que muitos subestimaram, não identificaram ou não levaram em conta: o fator Lula, incorporado no nome de Haddad, seu candidato a presidente da República, que cresceu ao longo da campanha e alcançou números impressionantes de intenções de votos à medida em que ele se identificava com o seu patrono, Lula, liderança popular incontestável, especialmente no Nordeste do Brasil, apesar de processado e preso".
De acordo com ele, foi a candidatura presidencial do PT que garantiu, com raras exceções, o êxito dos candidatos a governador em aliança com o partido de Lula. "Queiramos ou não, o suporte político-eleitoral do candidato à Presidência da República Haddad, apoiado por Lula, sem dúvida alguma, determinou a vitória dos governadores em todos os Estados nordestinos – Bahia, Sergipe, Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Piauí, Maranhão e Ceará, nos quais o candidato vitorioso ou era PT, ou tinha o apoio do PT", frisou.
"Considero que o maior peso da "sigla" Haddad-Lula para a ascensão e vitória dos candidatos a governador ocorreu em Sergipe, Pernambuco e Rio Grande do Norte. Se não houvesse nesses Estados a oportuna colagem ao binômio Haddad-Lula para arrastá-los, bem como a influência do poderio da máquina para garantir apoios e mudar votos, teriam perdido as eleições. Assim ou assado, Belivaldo ganhou, e nós da oposição perdemos",  declarou.
Para o senador, em razão disso de nada adiantou a estratégia de desconstrução do candidato oficial Belivaldo Chagas, que fazia parte do governo Jackson Barreto (MDB) que avaliavam como desastroso e que representava o continuísmo de um governo que atrasara salários dos servidores ativos e inativos. "Simplesmente porque enquanto Belivaldo procurava desvincular-se da imagem de Jackson Barreto, surfava no ressurgente prestígio eleitoral do PT, embalado pela força do bordão Haddad-Lula, repetidamente dito e propagado por onde passavam os candidatos governistas", afirmou, enfatizando que Belivaldo teve praticamente a mesma votação de Haddad em Sergipe.
Frisou Valadares: "Podemos dizer, sem medo de errar: a vitória [Belivaldo] veio graças ao uso sistemático, em toda a campanha, dos programas sociais do governo Lula, das figuras de Haddad, candidato de Lula, e de Eliane, viúva do saudoso líder político Marcelo Déda, candidata a vice".
Trocando em miúdos, Valadares compactua do mesmo pensamento das lideranças do PT de Sergipe de que o partido foi decisivo para a vitória de Belivaldo Chagas. Com isso, coloca mais lenha na fogueira talvez com a finalidade de provocar um incêndio maior entre o governador reeleito e o Partido dos Trabalhadores, que já externa o pensamento de ter mais espaço no governo e ser protagonista nas eleições 2020 em Aracaju e 2022 no estado…

Reação do PSD 1

Após declarações dos petistas Rogério Carvalho, Márcio Macedo e Silvio Santos de que o PT foi fundamental para a vitória do governador  Belivaldo Chagas (PSD), que a legenda espera o reconhecimento na formação do novo governo e que vai ser protagonista nas eleições 2020 na capital e 2022, o presidente do PSD, deputado federal reeleito Fábio Mitidieri, reagiu ontem. Disse que o prefeito Edvaldo Nogueira "foi fundamental" para a vitória de Belivaldo em Aracaju.

Reação do PSD 2

"Após a entrada de Edvaldo, o cenário eleitoral mudou a favor do governador na capital. Edvaldo deu ritmo e volume de campanha em Aracaju. As pesquisas em Aracaju mostravam que o nosso candidato não estava muito bem. E, depois da entrada de Edvaldo, mudou o cenário, e Belivaldo ganhou na cidade nos dois turnos", afirmou o parlamentar, salientando que a vitória de Belivaldo foi resultado de um "somatório de forças de vereadores, líderes comunitários e deputados".

Reação do PSD 3

De Fábio Mitidieri alfinetando indiretamente os aliados petistas nas redes sociais, principalmente o senador eleito Rogério Carvalho que já fala nas eleições 2020 e 2022: "Nosso agrupamento obteve a maior vitória dentre todas as eleições. Não é hora de buscarmos novos adversários, muito menos fogo amigo. Falar em eleições futuras quando nem assumimos a nova legislatura é desrespeitar o eleitor". Para ele, "reconhecer a importância dos amigos e aliados não é demérito, é correto e justo".

Reação do PCdoB 1

Também ontem, na tribuna da Câmara Municipal de Aracaju, o vereador Professor Bittencourt, que é presidente estadual do PCdoB, fez um pronunciamento sobre as declarações de Rogério Carvalho em relação à participação do prefeito Edvaldo Nogueira na campanha de Belivaldo Chagas e de Fernando Haddad.

Reação do PCdoB 2

Afirmou Bittencourt: "É preciso ser cego do coração ou não querer enxergar a participação do prefeito Edvaldo Nogueira na campanha. Ouvir de Rogério que o prefeito não participou e não votou nele é um equívoco. Edvaldo reuniu mais de três mil pessoas no Iate, no Emes e articulou diversas reuniões para falar de Rogério, Jackson, Haddad e Belivaldo. Edvaldo durante o dia toma conta da gestão pública, que é obrigação dele e foi eleito para isso, e à noite, durante a campanha, estava em todos os lugares pedindo voto. O próprio Rogério estava presente na maioria deles. Edvaldo ajudou muito mais a Rogério que Rogério o ajudou quando foi candidato a prefeito de Aracaju".

Reação do PCdoB 3

Ressaltou: "A opinião de Rogério foi equivocada, arrogante, desagregadora e inoportuna. Além disso, o meu amigo Márcio Macedo afirmou a possibilidade de ter uma candidatura do PT para a prefeitura de Aracaju. Todos os partidos da base têm legitimidade para ter um candidato, mas acho estranho alguém que chegou na administração e ajudou a eleger Edvaldo venha dizer que já tem um candidato. Antecipar o jogo eleitoral de 2020 e 2022 é um erro. Ao afirmar isso, seria de bom tom dizer que deixará a administração para concorrer".

Reação do PCdoB 4

Finaliza Bittencourt: "O momento é de somar forças e energias para ajudar Belivaldo a fortalecer o estado de Sergipe. Somos um grupo. Alguém que foi eleito senador tem que ser magnânimo no momento da vitória. É na vitória que nos revelamos. Nesse momento, Rogério precisa reunir as pessoas e dizer que é preciso construir consensos e tornar o grupo unido. Não dar cotovelada em todos a partir da sua avaliação e dizer que os outros estão errados, cobrando posturas que às vezes eles não tem. Essa conversa do final da eleição de 2018 pensando nas campanhas de 2020 e 2022 é um desserviço de quem só quer olhar para seu umbigo como o centro da política. É o momento de arregaçar as mangas e trabalhar pelos sergipanos. Tenho certeza que Rogério cumprirá o seu mandato n o Senado com muita determinação e comprometimento em prol do povo de Sergipe".

Coletiva

Na manhã de hoje os promotores de Justiça  Bruno Melo (GAECO) e Ana Paula Machado (3º setor) concederão entrevista coletiva à imprensa para falar sobre a ação civil pública que culminou com o afastamento da mesa diretora do Hospital Cirurgia.  Será às 11h, no Ministério Público de Sergipe.

Veja essa …

Do senador Valadares ainda sobre as eleições 2018: "Como ficou demonstrado, o 13 pegou no Nordeste como uma praga, como em todas as eleições, desde a era Lula. Todos os candidatos a governador que se identificaram e tiveram o apoio do PT, ganharam as eleições no Nordeste. Enquanto Eduardo Amorim, Valadares Filho e os demais postulantes ao cargo de governador não dispunham de um candidato a presidente competitivo com respaldo no Bolsa Família, e em programas nítidos de combate à pobreza, o candidato do governo, muito embora representasse uma gestão caótica e ultrapassada, grudou na imagem do 13, na imagem de Lula, como única alternativa para escapar da debacle que parecia inevitável no começo da disputa".

Curtas

Ocorrerá na próxima sexta-feira a posse do procurador Eduardo D’Ávila Fontes no cargo de Procurador-Geral de Justiça. Será às 10h, no auditório da sede do Ministério Público Estadual.

Eduardo D´Ávila, escolhido na lista dupla pelo governador Belivaldo Chagas para ocupar o cargo, substituirá o promotor de Justiça Rony Almeida, que voltará à Promotoria da Saúde.

Hoje, a partir das 15h, entidades representativas da sociedade discutirão o Projeto de Lei Orçamentária Anual, o PLOA 2019. O encontro, que acontecerá na Prefeitura de Aracaju, visa apresentar, discutir e elaborar, junto à população aracajuana, a proposta do Projeto de Lei que objetiva estabelecer as despesas e receitas referentes ao próximo exercício.

A Petrobras registrou lucro líquido de R$ 23,7 bilhões nos nove primeiros meses deste ano, maior valor desde 2011.  Enquanto o governo comemora  o super lucro da Petrobras o povo brasileiro sofre por pagar quase R$ 5,00 pelo litro da gasolina.

 

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