Quarta, 15 De Janeiro De 2025
       
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Letra morta


Publicado em 10 de fevereiro de 2021
Por Jornal Do Dia


 

O decreto do governador Belivaldo Chagas, 
suspendendo o ponto facultativo de Carna
val, tende a virar letra morta. A convenção coletiva do comércio de Aracaju impede a abertura das portas. O Tribunal de Justiça, a Assembleia Legislativa, o Tribunal de Contas e as escolas da rede particular preferiram suspender o funcionamento.
A expectativa do governador de Sergipe era outra. Ao anunciar o decreto, fez questão de conclamar empresários e os demais poderes estaduais a colaborar com gerenciamento da crise. "Vamos ter uma força tarefa atuando em todo o estado de Sergipe para que a gente evite aglomerações. Algumas pessoas questionam: e o setor privado? Para o setor privado, a recomendação do governo é suspender. E a expectativa é que o serviço público também acompanhe. O prefeito Edvaldo, por exemplo, já me garantiu que vai seguir a resolução do Comitê", afirmou o governador, há menos de uma semana.
A experiência ensina que não é sensato apostar no bom senso. Ano passado, no mesmo período, as primeiras notícias sobre o Covid-19 – alardeado, então, como uma emergência global, na classificação de risco da Organização Mundial da Saúde – não foram suficientes para conter o ímpeto dos foliões. Festejou-se como se não houvesse amanhã, com a bênção e a conivência irresponsável do poder público. Agora, a população paga o preço. O Brasil já conta mais de 230 mil mortos.
Sem vacina a disposição de todos, sem um plano nacional de imunização em massa realmente eficaz, o Carnaval pode ser um novo ponto de virada. O rei Momo pode ser deposto pelo Covid-19. A farra do vírus pode estar apenas começando.

O decreto do governador Belivaldo Chagas,  suspendendo o ponto facultativo de Carna val, tende a virar letra morta. A convenção coletiva do comércio de Aracaju impede a abertura das portas. O Tribunal de Justiça, a Assembleia Legislativa, o Tribunal de Contas e as escolas da rede particular preferiram suspender o funcionamento.
A expectativa do governador de Sergipe era outra. Ao anunciar o decreto, fez questão de conclamar empresários e os demais poderes estaduais a colaborar com gerenciamento da crise. "Vamos ter uma força tarefa atuando em todo o estado de Sergipe para que a gente evite aglomerações. Algumas pessoas questionam: e o setor privado? Para o setor privado, a recomendação do governo é suspender. E a expectativa é que o serviço público também acompanhe. O prefeito Edvaldo, por exemplo, já me garantiu que vai seguir a resolução do Comitê", afirmou o governador, há menos de uma semana.
A experiência ensina que não é sensato apostar no bom senso. Ano passado, no mesmo período, as primeiras notícias sobre o Covid-19 – alardeado, então, como uma emergência global, na classificação de risco da Organização Mundial da Saúde – não foram suficientes para conter o ímpeto dos foliões. Festejou-se como se não houvesse amanhã, com a bênção e a conivência irresponsável do poder público. Agora, a população paga o preço. O Brasil já conta mais de 230 mil mortos.
Sem vacina a disposição de todos, sem um plano nacional de imunização em massa realmente eficaz, o Carnaval pode ser um novo ponto de virada. O rei Momo pode ser deposto pelo Covid-19. A farra do vírus pode estar apenas começando.

 

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