Domingo, 26 De Janeiro De 2025
       
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Licença para matar


Publicado em 05 de junho de 2019
Por Jornal Do Dia


 

Mulheres, negros e a população 
LGBTI+ são mortos feito mos-
cas, no Brasil. A afirmação está amparada nos dados levantados pelo Atlas da Violência, divulgado ontem. A média nacional de homicídios continua crescendo. No entanto, os mais vulneráveis à violência são ainda os mesmos de sempre.
O estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública revela que, enquanto a taxa geral de homicídios no país aumentou 4,2% na comparação 2017-2016, a taxa que conta apenas as mortes de mulheres cresceu 5,4% – a maior taxa desde 2007.
Muitas vezes, a diferença entre a vida e a morte é uma questão de pele. De cada quatro pessoas assassinadas no Brasil em 2017, três eram negras, segundo os dados do Ipea. A taxa de homicídios para esse grupo da população chegou a 43,1 para 100 mil habitantes, enquanto a dos não negros fechou o ano em 16 por 100 mil.
O Ipea incluiu pela primeira vez no atlas a violência contra a população LGBTQI+. A avaliação é de que a situação tem se agravado. O número de homicídios denunciados ao Disque 100 subiu de 5 em 2011 para 193 em 2017. Já as lesões corporais aumentaram de 318 em 2016 para 423 em 2017, passando por um pico de 783 casos em 2012.
Como se nota, o Atlas da Violência contém números próprios a uma estatística de guerra. E o pacote anti crime do ministro Sérgio Moro, dando licença para matar, desde que sob forte emoção, tem o potencial de tornar a situação mais grave ainda.

Mulheres, negros e a população  LGBTI+ são mortos feito mos- cas, no Brasil. A afirmação está amparada nos dados levantados pelo Atlas da Violência, divulgado ontem. A média nacional de homicídios continua crescendo. No entanto, os mais vulneráveis à violência são ainda os mesmos de sempre.
O estudo feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública revela que, enquanto a taxa geral de homicídios no país aumentou 4,2% na comparação 2017-2016, a taxa que conta apenas as mortes de mulheres cresceu 5,4% – a maior taxa desde 2007.
Muitas vezes, a diferença entre a vida e a morte é uma questão de pele. De cada quatro pessoas assassinadas no Brasil em 2017, três eram negras, segundo os dados do Ipea. A taxa de homicídios para esse grupo da população chegou a 43,1 para 100 mil habitantes, enquanto a dos não negros fechou o ano em 16 por 100 mil.
O Ipea incluiu pela primeira vez no atlas a violência contra a população LGBTQI+. A avaliação é de que a situação tem se agravado. O número de homicídios denunciados ao Disque 100 subiu de 5 em 2011 para 193 em 2017. Já as lesões corporais aumentaram de 318 em 2016 para 423 em 2017, passando por um pico de 783 casos em 2012.
Como se nota, o Atlas da Violência contém números próprios a uma estatística de guerra. E o pacote anti crime do ministro Sérgio Moro, dando licença para matar, desde que sob forte emoção, tem o potencial de tornar a situação mais grave ainda.

 

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