Líderes do PT criticam proposta de congelamento do salário mínimo
Publicado em 17 de abril de 2025
Por Jornal Do Dia Se
O ataque contra a valorização do salário mínimo feito pelo ex-presidente do Banco Central, Armínio Fraga, que defendeu o congelamento por seis anos, sofreu pronta e veemente reação dos parlamentares petistas. Em discursos e postagens nas redes sociais, eles saíram em defesa de um dos principais instrumentos de redução das desigualdades e promoção da justiça social dos governos petistas, que garantem mais renda para o trabalhador, emprego e mais crescimento econômico.
Com Lula, o salário mínimo subiu 2,5% acima da inflação em 2023 e 2024. Enquanto o presidente do PT, Humberto Costa, defende o aumento do salário mínimo para o ano que vem, a proposta indecente de Fraga remete aos quatro anos do governo anterior sem um centavo de aumento real, com reajuste somente pela inflação.
“O ódio dessa gente não é contra o PT – é contra o povo tendo dignidade. Eles não suportam ver o trabalhador com emprego, o salário subindo, o pobre vivendo melhor. Seguimos na luta: sempre na defesa do povo brasileiro”, afirmou o presidente nacional do PT, senador Humberto Costa (PE).
Ao classificar como “inacreditável” a fala de Armínio Fraga, a ministra da Secretaria de Assuntos Institucionais da Presidência, Gleisi Hoffmann, destacou em postagem na rede X os avanços e melhorias para os trabalhadores e para o país quando se tem um governo comprometido com os trabalhadores.
“A política de aumento real do salário, criada e retomada pelo presidente Lula, promove justiça social, impulsiona a economia e faz o país o crescer (diferente do tempo em que Arminio era presidente do BC)”, criticou Gleisi, ao apontar a perversidade de Fraga, que foi presidente do Banco Central no segundo governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Ele é também um dos homens mais ricos do Brasil, ideólogo dos neoliberais e muito querido pelo mercado.
“O que espanta é a crueldade da proposta, que joga unicamente nas costas dos trabalhadores a conta de desajustes que vêm de muito tempo, da apropriação de boa parte da renda pública por setores econômicos privilegiados, como ele deve saber”, disparou.