Sexta, 17 De Janeiro De 2025
       
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Linda Brasil vai à polícia contra ofensas pelas redes sociais


Publicado em 25 de novembro de 2020
Por Jornal Do Dia


A vereadora eleita Linda Brasil durante reunião na DAGV

 

A ativista Linda Brasil, ve-
readora eleita de Araca-
ju pelo PSOL, compareceu ontem de manhã ao Departamento de Atendimento a Grupo Vulneráveis da Polícia Civil (DAGV), onde denunciou uma série de ataques, ofensas e agressões verbais que recebeu em seus perfis nas redes sociais. Segundo ela, as manifestações de ódio vêm acontecendo desde a noite de domingo, quando foi divulgado o resultado da votação das eleições para vereador. Linda foi a mais votada entre todos os candidatos ao cargo, com 5.773 votos.
A vereadora eleita disse que todas as postagens que contém as ofensas foram reunidas e catalogadas em um dossiê, o qual foi entregue ao DAGV, no momento da prestação do boletim de ocorrência. Entre elas, estão áudios do aplicativo Whatsapp, mensagens e comentários no Instagram e no Facebook. Nestas mensagens, Linda é classificada como ‘mentira’, ‘aberração’, ‘traveco’ e ‘demônio’, entre outros xingamentos, dentro do que ela própria descreveu como "discurso de ódio misturado com fanatismo religioso", e que podem resultar em comportamentos de violência. Em um dos comentários coletados, os eleitores da ativista também foram chamados de "almas sebosas".  
"Fui ao DAGV denunciar os ataques que venho sofrendo desde o resultado das eleições 2020, no último dia 15. Aviso que não tolerarei violência transfo?bica contra mim, uma vereadora democraticamente eleita, nem contra nenhuma pessoa LGBTQIA+. Vamos judicializar todas as denúncias para que esses criminosos sejam responsabilizados. Vamos frear, um a um, nessa sanha fascista que assola a nossa sociedade. E? importante que todos saibam: ataques transfóbicos não nos calarão!", afirma Linda, em mensagem publicada no Instagram.
Um inquérito policial será instaurado pela delegada Meire Mansuet, responsável pela Delegacia Especial de Atendimento a Crimes Homofóbicos, Racismo e Intolerância (Dachri), ligada ao DAGV. Ela confirmou ontem que pelo menos cinco pessoas já foram identificadas como autoras das mensagens e serão intimadas para depor nos próximos dias. Entre elas, pessoas que foram candidatas a vereador nessa eleição. Para a polícia, estas manifestações se enquadram como transfobia, crime enquadrado desde 2019 pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no mesmo tipo penal do crime de racismo, previsto pela Lei Caó (7.716/1989).Se condenados, os responsáveis podem ser punidos com até cinco anos de prisão. 

A ativista Linda Brasil, ve- readora eleita de Araca- ju pelo PSOL, compareceu ontem de manhã ao Departamento de Atendimento a Grupo Vulneráveis da Polícia Civil (DAGV), onde denunciou uma série de ataques, ofensas e agressões verbais que recebeu em seus perfis nas redes sociais. Segundo ela, as manifestações de ódio vêm acontecendo desde a noite de domingo, quando foi divulgado o resultado da votação das eleições para vereador. Linda foi a mais votada entre todos os candidatos ao cargo, com 5.773 votos.
A vereadora eleita disse que todas as postagens que contém as ofensas foram reunidas e catalogadas em um dossiê, o qual foi entregue ao DAGV, no momento da prestação do boletim de ocorrência. Entre elas, estão áudios do aplicativo Whatsapp, mensagens e comentários no Instagram e no Facebook. Nestas mensagens, Linda é classificada como ‘mentira’, ‘aberração’, ‘traveco’ e ‘demônio’, entre outros xingamentos, dentro do que ela própria descreveu como "discurso de ódio misturado com fanatismo religioso", e que podem resultar em comportamentos de violência. Em um dos comentários coletados, os eleitores da ativista também foram chamados de "almas sebosas".  
"Fui ao DAGV denunciar os ataques que venho sofrendo desde o resultado das eleições 2020, no último dia 15. Aviso que não tolerarei violência transfo?bica contra mim, uma vereadora democraticamente eleita, nem contra nenhuma pessoa LGBTQIA+. Vamos judicializar todas as denúncias para que esses criminosos sejam responsabilizados. Vamos frear, um a um, nessa sanha fascista que assola a nossa sociedade. E? importante que todos saibam: ataques transfóbicos não nos calarão!", afirma Linda, em mensagem publicada no Instagram.
Um inquérito policial será instaurado pela delegada Meire Mansuet, responsável pela Delegacia Especial de Atendimento a Crimes Homofóbicos, Racismo e Intolerância (Dachri), ligada ao DAGV. Ela confirmou ontem que pelo menos cinco pessoas já foram identificadas como autoras das mensagens e serão intimadas para depor nos próximos dias. Entre elas, pessoas que foram candidatas a vereador nessa eleição. Para a polícia, estas manifestações se enquadram como transfobia, crime enquadrado desde 2019 pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no mesmo tipo penal do crime de racismo, previsto pela Lei Caó (7.716/1989).Se condenados, os responsáveis podem ser punidos com até cinco anos de prisão. 

 

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