Terça, 21 De Janeiro De 2025
       
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Lojistas do centro cobram mais segurança a órgãos policiais


Publicado em 24 de fevereiro de 2021
Por Jornal Do Dia


LOJISTAS SE REÚNEM COM AUTORIDADES DA SEGURANÇA PÚBLICA, COBRANDO MAIOR POLICIAMENTO NA ÁREA CENTRAL DE ARACAJU, ONDE FORAM REGISTRADOS MAIS DE 20 ARROMBAMENTOS NOS ÚLTIMOS DIAS

Reunião de comerciantes com autoridades policiais

 

Com o objetivo de dis
cutir medidas con
tra os constantes arrombamentos que vêm ocorrendo desde o início do ano na região do Centro de Aracaju, a Associação Comercial e Empresarial de Sergipe (Acese) realizou na manhã desta terça-feira (23), uma reunião entre lojistas e representantes dos órgãos de segurança.  
Durante o encontro, foi exposta a difícil situação que os empresários vêm enfrentando. Em menos de dois meses, mais de 20 lojas foram invadidas na região, causando grandes prejuízos. Os lojistas pedem mais policiamento e segurança no Centro, principalmente à noite, quando acontecem os arrombamentos.
Além dos comerciantes, participaram da reunião o Presidente da Acese, Marco Pinheiro, o Comandante do Policiamento Militar da Capital, Coronel José Moura Neto, a Delegada e Coordenadora Operacional da Copcal, Nalile Castro, e o Comandante da Guarda Municipal, Subinspetor Fernando Mendonça.
Para Marco Pinheiro, o problema é complexo e demanda a ajuda de todos. "Estamos unindo esforços e discutindo juntos quais caminhos seguir. É uma questão que não se limita somente a prender os bandidos. Há muitos prédios que estão abandonados que servem de moradia para meliantes. Precisamos ver quais ações podemos fazer juntos para melhorar a segurança na região", explica.
"A Polícia e a Guarda têm realizado o seu trabalho, mas, mesmo assim, não intimida a ação dos meliantes no Centro. É uma situação triste pois o prejuízo provocado vai além do financeiro – é estrutural e psicológico, por ver a sua loja bagunçada, depredada. Tudo isso traz um transtorno muito grande", completa o presidente.
Na semana passada, a PM prendeu um elemento indicado como um dos que realizou vários arrombamentos nos últimos dias. O Coronel José Moura Neto conta que o juiz converteu a prisão dele em preventiva. "Acredito que esse elemento vai ficar um tempo bom fora das ruas, dando alento aos comerciantes", assegura.
O coronel também enfatiza o problema das casas abandonadas na região que, segundo ele, funcionam como verdadeiros "escritórios do crime". Ele pede o apoio dos proprietários para que esses imóveis sejam desocupados. "É importante que os donos se envolvam também com essa questão e tomem de volta o seu patrimônio. Temos que afastar esses meliantes para que o Centro Comercial tenha uma convivência mais tranquila", defende.
O Subinspetor Fernando Mendonça afirma que a Guarda Municipal tem intensificado as suas ações no Centro de Aracaju. Mas, diante dos arrombamentos, essa ação será aumentada ainda mais. "Vamos melhorar o serviço que está sendo prestado. Vamos buscar o que tiver de tecnologia para que a gente possa atender mais rápido essa demanda", assevera.
A Delegada Nalile Castro analisa que o diálogo entre as instituições será essencial para que se chegue a uma resolução. "É um cenário bem repleto. Por isso a importância de estarmos discutindo estratégias, que já vem sendo postas em prática, mas com novos pontos e com um novo olhar. Não tenho dúvidas de que a gente vai traçar uma estratégia para trazer mais segurança para os lojistas", garante. 

Com o objetivo de dis cutir medidas con tra os constantes arrombamentos que vêm ocorrendo desde o início do ano na região do Centro de Aracaju, a Associação Comercial e Empresarial de Sergipe (Acese) realizou na manhã desta terça-feira (23), uma reunião entre lojistas e representantes dos órgãos de segurança.  
Durante o encontro, foi exposta a difícil situação que os empresários vêm enfrentando. Em menos de dois meses, mais de 20 lojas foram invadidas na região, causando grandes prejuízos. Os lojistas pedem mais policiamento e segurança no Centro, principalmente à noite, quando acontecem os arrombamentos.
Além dos comerciantes, participaram da reunião o Presidente da Acese, Marco Pinheiro, o Comandante do Policiamento Militar da Capital, Coronel José Moura Neto, a Delegada e Coordenadora Operacional da Copcal, Nalile Castro, e o Comandante da Guarda Municipal, Subinspetor Fernando Mendonça.
Para Marco Pinheiro, o problema é complexo e demanda a ajuda de todos. "Estamos unindo esforços e discutindo juntos quais caminhos seguir. É uma questão que não se limita somente a prender os bandidos. Há muitos prédios que estão abandonados que servem de moradia para meliantes. Precisamos ver quais ações podemos fazer juntos para melhorar a segurança na região", explica.
"A Polícia e a Guarda têm realizado o seu trabalho, mas, mesmo assim, não intimida a ação dos meliantes no Centro. É uma situação triste pois o prejuízo provocado vai além do financeiro – é estrutural e psicológico, por ver a sua loja bagunçada, depredada. Tudo isso traz um transtorno muito grande", completa o presidente.
Na semana passada, a PM prendeu um elemento indicado como um dos que realizou vários arrombamentos nos últimos dias. O Coronel José Moura Neto conta que o juiz converteu a prisão dele em preventiva. "Acredito que esse elemento vai ficar um tempo bom fora das ruas, dando alento aos comerciantes", assegura.
O coronel também enfatiza o problema das casas abandonadas na região que, segundo ele, funcionam como verdadeiros "escritórios do crime". Ele pede o apoio dos proprietários para que esses imóveis sejam desocupados. "É importante que os donos se envolvam também com essa questão e tomem de volta o seu patrimônio. Temos que afastar esses meliantes para que o Centro Comercial tenha uma convivência mais tranquila", defende.
O Subinspetor Fernando Mendonça afirma que a Guarda Municipal tem intensificado as suas ações no Centro de Aracaju. Mas, diante dos arrombamentos, essa ação será aumentada ainda mais. "Vamos melhorar o serviço que está sendo prestado. Vamos buscar o que tiver de tecnologia para que a gente possa atender mais rápido essa demanda", assevera.
A Delegada Nalile Castro analisa que o diálogo entre as instituições será essencial para que se chegue a uma resolução. "É um cenário bem repleto. Por isso a importância de estarmos discutindo estratégias, que já vem sendo postas em prática, mas com novos pontos e com um novo olhar. Não tenho dúvidas de que a gente vai traçar uma estratégia para trazer mais segurança para os lojistas", garante. 

 

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