Segunda, 13 De Janeiro De 2025
       
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Lojistas reclamam de lavagem do mercado central


Publicado em 19 de janeiro de 2018
Por Jornal Do Dia


Milton Alves Júnior

 

Após sofrer danos financeiros em virtude da forma em que agentes de limpeza higienizaram o Mercado Albano Franco, Centro de Aracaju, os de estabelecimentos aguardam os gestores da Prefeitura de Aracaju que, na manhã de ontem, se comprometeram em rbuscar solução para o problema. Segundo denúncia dos vendedores, na última segunda-feira, 15, o local foi fechado para limpeza geral da parte interna. Na manhã do dia seguinte, ao abrir as lojas, muitos vendedores perceberam que a água utilizada acabou invadindo os espaços e alagando os compartimentos ao ponto de prejudicar parte das mercadorias. A Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) reconheceu o erro.

Os prejuízos não ficaram por conta apenas dos produtos. Ao Jornal do Dia a costureira Bernadete Campos informou que o acúmulo de água foi suficiente para atingir a altura das máquinas de costura e danificar os motores. A limpeza, que também foi realizada em parede e na parte superior, contribuiu ainda para que a água utilizada acabasse invadindo os box pela parte superior; como muitos são protegidos apenas com forros de PVC, a água acabou escorrendo em meio às imperfeições da estrutura. A denunciante lamentou o problema e garante que está não é a primeira vez que o fato acontece. Para ela falta profissionalismo por parte de todos os responsáveis pelo serviço.

"Parece até que é um fato novo. Eles simplesmente chegam para a gente e lamentam o problema que tem nos gerado prejuízos cada vez maiores. Por causa dessa mesma falta de profissionalismo eu já tive que contratar um técnico para consertar os motores das máquinas que acabaram pifando. Também já perdi cerca de 15 vestidos e várias peças de tecido", reclamou. Desde a administração do ex-prefeito João Alves Filho, o local fecha para limpeza sempre na terceira semana de cada mês, previamente definido para a segunda-feira. A definição ficou acordada durante diálogo coletivo realizado com os próprios vendedores. Bernadete informou ainda que outras pessoas contabilizaram prejuízos maiores que o dela.

"É triste fechar a loja achando que vamos chegar no outro dia e encontrar um local limpo, higienizado, mas na realidade nos deparamos mesmo é com destruição provocada pelo próprio poder público. Eu tive problemas, mas outras pessoas tiveram prejuízos ainda maiores. Esperamos realmente que a Prefeitura de Aracaju nos procure para discutir este assunto", pontuou. A direção da Emsurb não informou oficialmente o que deve propor aos comerciantes atingidos, nem quando o diálogo deve ser promovido.

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