Sexta, 24 De Janeiro De 2025
       
**PUBLICIDADE
Publicidade

Magistério aprova greve contra retorno das aulas presenciais


Publicado em 05 de maio de 2021
Por Jornal Do Dia


Assembleia virtual dos professores vinculados ao Sintese, ontem à tarde

 

Em assembleia unifica
da realizada na tarde 
desta terça (4), os professores e professoras da rede estadual e das 74 redes municipais (os docentes de Aracaju são filiados ao Sindipema) decidiram entrar em greve contra as aulas presenciais, em defesa da vida, por testagem dos estudantes e por condições sanitária nas escolas.
Com isso não vão iniciar as aulas presenciais previstas para o dia 10 de maio para o 1º e 2º ano do Ensino Fundamental, no caso da rede estadual, e na situação das redes municipais de quaisquer turmas, pois o decreto liberou os prefeitos e prefeitas a escolherem as modalidades a serem iniciadas. O sindicato espera que os gestores municipais não iniciem as aulas presenciais, continuem com as aulas remotas e garantam as condições necessárias para que elas sejam ministradas pelos educadores e acessadas pelos estudantes.
O sindicato também realizará um ato, no dia 10 de maio a partir das 8h, em frente a Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura. Com relação as aulas remotas elas continuarão sendo ministradas.
Os professores e professoras também autorizaram o sindicato a impetrar ação judicial para impedir o início das aulas presenciais. A assessoria jurídica do SINTESE já está preparando os procedimentos para dar entrada na ação.
O sindicato também exige a participação no comitê científico para entender os motivos que levaram o comitê a decidir pelo retorno quando temos 98% de ocupação (nas redes pública e privada) dos leitos de UTI.
"Até o momento, não nos foi apresentada nenhuma justificativa científica que corrobore o retorno das aulas presenciais, quando vivemos o momento mais difícil da pandemia, com ocupação máxima de leitos de UTI, sem perspectiva de quando os trabalhadores da Educação (professores e funcionários) serão vacinados, sem testagem em massa dos estudantes e sem condições sanitárias e até mesmo de pessoal nas escolas. A decisão da assembleia é uma defesa da vida e não somente a dos professores e professoras, mas dos trabalhadores das escolas, dos estudantes e de suas famílias", afirma a presidenta do SINTESE, Ivonete Cruz.
A fala da dirigente é corroborada pela Resolução nº 2 de 10/12/2020 do Conselho Nacional de Educação – CNE que aponta as diretrizes para o retorno seguro das aulas presenciais (confira a resolução AQUI).
"O que mais queremos é retornar às escolas que trabalhamos para ministrarmos nossas aulas, mas não podemos deixar de lado que para isso acontecer são necessárias que diversas medidas de segurança sejam tomadas e essas ações não são pontuais, devem ser contínuas, devem fazer parte de uma política séria, queremos que todos e todas sejam protegidos e não fiquem expostos, aulas podem ser recuperadas, vidas não", explica o vice-presidente do SINTESE, Roberto Silva dos Santos.
Dados do Censo Escolar apontam que em 2020 foram matriculados aproximadamente 44 mil estudantes no 1º e 2º anos do Ensino Fundamental, isso sem contar os trabalhadores da Educação e as famílias, estamos falando de dezenas de milhares de pessoas que de forma deliberada seriam expostas ao vírus.

Em assembleia unifica da realizada na tarde  desta terça (4), os professores e professoras da rede estadual e das 74 redes municipais (os docentes de Aracaju são filiados ao Sindipema) decidiram entrar em greve contra as aulas presenciais, em defesa da vida, por testagem dos estudantes e por condições sanitária nas escolas.
Com isso não vão iniciar as aulas presenciais previstas para o dia 10 de maio para o 1º e 2º ano do Ensino Fundamental, no caso da rede estadual, e na situação das redes municipais de quaisquer turmas, pois o decreto liberou os prefeitos e prefeitas a escolherem as modalidades a serem iniciadas. O sindicato espera que os gestores municipais não iniciem as aulas presenciais, continuem com as aulas remotas e garantam as condições necessárias para que elas sejam ministradas pelos educadores e acessadas pelos estudantes.
O sindicato também realizará um ato, no dia 10 de maio a partir das 8h, em frente a Secretaria de Estado da Educação, do Esporte e da Cultura. Com relação as aulas remotas elas continuarão sendo ministradas.
Os professores e professoras também autorizaram o sindicato a impetrar ação judicial para impedir o início das aulas presenciais. A assessoria jurídica do SINTESE já está preparando os procedimentos para dar entrada na ação.
O sindicato também exige a participação no comitê científico para entender os motivos que levaram o comitê a decidir pelo retorno quando temos 98% de ocupação (nas redes pública e privada) dos leitos de UTI.
"Até o momento, não nos foi apresentada nenhuma justificativa científica que corrobore o retorno das aulas presenciais, quando vivemos o momento mais difícil da pandemia, com ocupação máxima de leitos de UTI, sem perspectiva de quando os trabalhadores da Educação (professores e funcionários) serão vacinados, sem testagem em massa dos estudantes e sem condições sanitárias e até mesmo de pessoal nas escolas. A decisão da assembleia é uma defesa da vida e não somente a dos professores e professoras, mas dos trabalhadores das escolas, dos estudantes e de suas famílias", afirma a presidenta do SINTESE, Ivonete Cruz.
A fala da dirigente é corroborada pela Resolução nº 2 de 10/12/2020 do Conselho Nacional de Educação – CNE que aponta as diretrizes para o retorno seguro das aulas presenciais (confira a resolução AQUI).
"O que mais queremos é retornar às escolas que trabalhamos para ministrarmos nossas aulas, mas não podemos deixar de lado que para isso acontecer são necessárias que diversas medidas de segurança sejam tomadas e essas ações não são pontuais, devem ser contínuas, devem fazer parte de uma política séria, queremos que todos e todas sejam protegidos e não fiquem expostos, aulas podem ser recuperadas, vidas não", explica o vice-presidente do SINTESE, Roberto Silva dos Santos.
Dados do Censo Escolar apontam que em 2020 foram matriculados aproximadamente 44 mil estudantes no 1º e 2º anos do Ensino Fundamental, isso sem contar os trabalhadores da Educação e as famílias, estamos falando de dezenas de milhares de pessoas que de forma deliberada seriam expostas ao vírus.

 

**PUBLICIDADE



Capa do dia
Capa do dia



**PUBLICIDADE


**PUBLICIDADE
Publicidade