Sábado, 11 De Janeiro De 2025
       
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Mais de 15 mil aguardam perícias no INSS em Sergipe


Publicado em 09 de outubro de 2020
Por Jornal Do Dia


 

Mais de 15 mil sergipanos seguem aguardando o reinício integral das atividades nas agências do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), para realizar perícias, receber valores de aposentadorias, bem como de benefícios paralelos como auxílio-doença, salário-maternidade e Benefício de Prestação Continuada (BPC). As normas federais indicam que o prazo máximo estabelecido é de 45 dias após o pedido ter sido protocolado no órgão. Acontece que, ainda no início desse ano – antes mesmo de o país ser atingido pela Covid-19 -, o próprio Governo Federal reconhece que desde janeiro de 2019 esses prazos não estão sendo respeitados. Em todo o país, cerca de 790 mil trabalhadores esperam para receber benefícios. 
Do total de procedimentos travados em Sergipe, ao menos seis mil processos são requisições de benefícios a serem repassados para pessoas com algum tipo de necessidade especial. De acordo com Raimundo Brito, gerente executivo do INSS em Sergipe, apenas as pessoas que agendaram o atendimento serão atendidas nas agências do INSS; essa medida administrativa deve permanecer até o momento em que os números envolvendo pacientes diagnosticados com a Covid comecem a diminuir em escala significativa. Vale ressaltar que após 15 dias de redução, essa semana o estado de Sergipe voltou a registrar alta dos casos. Os serviços gradativamente restabelecidos exigem ainda mais paciência por parte dos contribuintes. 
"É preciso compreender que estamos vivenciando um momento diferente, preocupante e que nos impõe a adotar medidas de extrema segurança coletiva. Nesse momento ainda não podemos aglomerar. Então, por enquanto só será atendido quem agendou. Essas pessoas vão entrar na agência cerca de 10 minutos antes do horário do seu atendimento", declarou Raimundo. Ao JORNAL DO DIA, Joaquim Antônio Ferreira, coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social no Estado de Sergipe (Sindiprev/SE), lamentou que apesar das cobranças junto ao órgão federal, enquanto faltam equipamentos de proteção individual, o instituto segue enfrentando problemas denunciados ao longo dos últimos anos. 
Um levantamento estatístico realizado pela entidade sindical revelou que o INSS em Sergipe precisa de, ao menos, 800 funcionários para atender a população com qualidade e eficiência. No Brasil esse déficit passa da casa dos 25 mil. "Como somos humanos e compreendemos na prática o sofrimento do próximo, constantemente estamos promovendo mutirões para tentar diminuir essa quantidade. Em virtude dessas medidas, acreditamos que em cerca de oito meses conseguiremos melhorar isso, mas hoje há milhares de processos de perícias parados no INSS em todo Brasil. A situação vivenciada em Sergipe não é diferente dos demais estados brasileiros", denunciou o sindicalista. Apesar do contínuo crescimento da fila de espera, em Sergipe não há perspectiva de data a ser zerada. 

Mais de 15 mil sergipanos seguem aguardando o reinício integral das atividades nas agências do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), para realizar perícias, receber valores de aposentadorias, bem como de benefícios paralelos como auxílio-doença, salário-maternidade e Benefício de Prestação Continuada (BPC). As normas federais indicam que o prazo máximo estabelecido é de 45 dias após o pedido ter sido protocolado no órgão. Acontece que, ainda no início desse ano – antes mesmo de o país ser atingido pela Covid-19 -, o próprio Governo Federal reconhece que desde janeiro de 2019 esses prazos não estão sendo respeitados. Em todo o país, cerca de 790 mil trabalhadores esperam para receber benefícios. 
Do total de procedimentos travados em Sergipe, ao menos seis mil processos são requisições de benefícios a serem repassados para pessoas com algum tipo de necessidade especial. De acordo com Raimundo Brito, gerente executivo do INSS em Sergipe, apenas as pessoas que agendaram o atendimento serão atendidas nas agências do INSS; essa medida administrativa deve permanecer até o momento em que os números envolvendo pacientes diagnosticados com a Covid comecem a diminuir em escala significativa. Vale ressaltar que após 15 dias de redução, essa semana o estado de Sergipe voltou a registrar alta dos casos. Os serviços gradativamente restabelecidos exigem ainda mais paciência por parte dos contribuintes. 
"É preciso compreender que estamos vivenciando um momento diferente, preocupante e que nos impõe a adotar medidas de extrema segurança coletiva. Nesse momento ainda não podemos aglomerar. Então, por enquanto só será atendido quem agendou. Essas pessoas vão entrar na agência cerca de 10 minutos antes do horário do seu atendimento", declarou Raimundo. Ao JORNAL DO DIA, Joaquim Antônio Ferreira, coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Previdência Social no Estado de Sergipe (Sindiprev/SE), lamentou que apesar das cobranças junto ao órgão federal, enquanto faltam equipamentos de proteção individual, o instituto segue enfrentando problemas denunciados ao longo dos últimos anos. 
Um levantamento estatístico realizado pela entidade sindical revelou que o INSS em Sergipe precisa de, ao menos, 800 funcionários para atender a população com qualidade e eficiência. No Brasil esse déficit passa da casa dos 25 mil. "Como somos humanos e compreendemos na prática o sofrimento do próximo, constantemente estamos promovendo mutirões para tentar diminuir essa quantidade. Em virtude dessas medidas, acreditamos que em cerca de oito meses conseguiremos melhorar isso, mas hoje há milhares de processos de perícias parados no INSS em todo Brasil. A situação vivenciada em Sergipe não é diferente dos demais estados brasileiros", denunciou o sindicalista. Apesar do contínuo crescimento da fila de espera, em Sergipe não há perspectiva de data a ser zerada. 

 

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