Protestos em outros Estados tiveram casos de vandalismo
Manifestantes ocupam frente do Congresso Nacional
Publicado em 21 de junho de 2013
Por Jornal Do Dia
Aline Leal, Luciano Nascimento e Marcelo Brandão
Agência Brasil
Brasília – Os manifestantes se deslocaram para o Congresso Nacional e aos poucos ocuparam o gramado ao redor. Na manifestação de ontem, os participantes se concentraram em frente ao Ministério da Saúde, onde cantaram o Hino Nacional. A Polícia Militar (PM) acompanhou a passeata de longe, mas se posicionou com maior quantidade em torno do Congresso.
De acordo com a Polícia Militar, 6 mil pessoas participaram do movimento. Não houve clareza sobre o que os participantes pretendiam fazer, e muitos alegaram que somente em frente ao Congresso iriam decidir os passos seguintes. A PM informou que não foi permitido acesso ao teto do Congresso, para evitar acidentes.
Cerca de 3.500 policiais militares participaram da proteção ao Congresso. Eles fizeram um cordão cercando o gramado para impedir que os manifestantes chegassem à rampa do Congresso, como ocorreu na manifestação de segunda-feira.
As informações entre os manifestantes eram trocadas pelo Twitter por meio das hashtags #vemprarua e #ogiganteacordou, mas não houve um comando claro no movimento. As hashtags eram incluídas no texto das mensagens para que possam ser agrupadas em torno de um tópico específico.
Grupos que estavam concentrados na Rodoviária também foram a Esplanada dos Ministérios e protestaram contra os gastos públicos na Copa das Confederações e pelo uso das verbas em educação e saúde. O grupo principal estava no Museu da República e protestou pela rejeição da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37, que retira o poder investigatório do Ministério Público, entre outras reivindicações.
Alguns ocuparam o espelho d’água em frente ao Congresso Nacional. Aos gritos de não violência e até vaias, a maioria dos manifestantes pediu que o grupo não tentasse invadir o Congresso. Com camisas e bandeiras do Brasil e cartazes com dizeres como "O Brasil acordou", os manifestantes protestaram contra os gastos públicos na Copa das Confederações, defenderam mais verbas para educação e saúde e a rejeição da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37.