Sábado, 08 De Fevereiro De 2025
       
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Manifestantes voltam às ruas por mais verbas para universidades


Publicado em 30 de maio de 2019
Por Jornal Do Dia


Manifestação dos estudantes em Brasília

 

Alex Rodrigues e Yara Aquino 
Agência Brasil  
Estudantes e represen-
tantes de entidades es
tudantis e de sindicatos de trabalhadores participaram ontem (30), em várias cidades do país e também no exterior, de atos contra o contingenciamento de verbas públicas para universidades federais. Segundo a União Nacional dos Estudantes (UNE), há previsão de mobilizações em 143 municípios do país. É a segunda vez este mês em que os manifestantes vão às ruas em defesa de manutenção de recursos para o ensino superior.
São Paulo – Na capital paulista, os manifestantes concentraram-se inicialmente no Largo da Batata, na região oeste da capital paulista. Por volta das 18h, o local estava praticamente tomado por estudantes, professores universitários, da rede pública estadual e municipal. Participam da mobilização também membros de sindicatos e partidos políticos.
Antes de os manifestantes saírem em passeata, uma aula pública foi ministrada por professores da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) com o tema "Educação ou barbárie, o compromisso do professor". Em seguida, a manifestação seguiu em sentido à Avenida Paulista.
Uma grande faixa com a frase "O Brasil se une pela educação" foi estendida pelos manifestantes na Avenida Brigadeiro Faria Lima.
Belém – Na capital paraense, a manifestação contou com a participação de petroleiros e portuário. Além de protestar contra o contingenciamento de recursos para a educação anunciado pelo governo federal em função da crise fiscal, os participantes do ato criticaram as propostas de mudanças nas regras da Previdência Social e de privatização de empresas públicas, como a Eletrobras e as companhias Docas.
Manifestantes interditaram uma via de acesso ao terminal portuário de Miramar. Segundo a administradora do terminal, a Companhia Docas do Pará (CDP), a interdição de um trecho da Rodovia Salgado Filho, que dá acesso ao porto, não chegou a afetar a movimentação de cargas no terminal. A Polícia Militar não divulgou o número de manifestantes, mas informou que o ato foi pacífico e que o tráfego de veículos já foi normalizado.
São Luís – Uma exposição de projetos de pesquisa acadêmica desenvolvidos em quatro instituições de ensino federais e estaduais foi montada na Praça Deodoro, no centro, local de concentração para a caminhada. Entre as atividades oferecidas à população que passou pelo local, foi possível simular o cálculo de tempo para aposentadoria caso as novas regras propostas sejam aprovadas pelo Congresso Nacional.
Também na capital maranhense, um grupo de estudantes universitários se concentrou em frente à Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Entre as 6h30 e as 9h30, os estudantes bloquearam o acesso ao campus, com exceção do ingresso de funcionários do Instituto Médico-Legal (IML) e dos participantes de um evento acadêmico e de um concurso público cuja prova está sendo aplicada no local. Os estudantes também distribuíram panfletos explicando a motivação dos atos que ocorrem em todo o país.
Em nota, a reitoria da UFMA apoia as manifestações, classificando-as como "um marco histórico fundamental para que se reveja essa decisão e se compreenda que a educação é um investimento no futuro do país e a possibilidade de desenvolvimento social, cultural, tecnológico e humano". A reitoria sugere que nenhuma atividade acadêmica que inviabilize a participação dos estudantes, técnicos-administrativos e docentes da instituição seja realizada durante o dia.
Salvador – Centenas de pessoas participaram de uma caminhada pelas ruas da região central. Os primeiros manifestantes chegaram ao Largo Campo Grande, local de concentração, pouco antes das 9h. Uma hora depois, os estudantes e trabalhadores da educação já ocupavam parte da Avenida Sete de Setembro, por onde seguiram em caminhada com destino à Praça Castro Alves, a cerca de 2 quilômetros de distância.
Segundo informe divulgado às 12h30 pela Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador), o protesto contra o contingenciamento de verbas da educação deixa o trânsito lento em toda a região central da capital soteropolitana. Guarnições da Polícia Militar acompanharam o ato. 
Ao divulgar a 5ª Pesquisa Nacional de Perfil dos Graduandos, a Universidade Federal da Bahia (UFBA) afirmou, em nota, que precisa de recursos para atender satisfatoriamente às demandas estudantis já que, segundo a instituição, o corpo discente é formado por jovens de menor poder aquisitivo, sobretudo mulheres e negros. A UFBA afirma que, embora o anúncio de contingenciamento feito pelo MEC não atinja diretamente as políticas de assistência estudantil, estas deverão ser "severamente impactada na medida em que o funcionamento geral da universidade fique comprometido". Ainda de acordo com a universidade, três de cada quatro alunos matriculados são negros e de baixa renda, mas apenas um deles já teve acesso às políticas assistenciais.
Brasília – Na capital federal, estudantes e trabalhadores da área de educação deram a volta na Esplanada dos Ministérios, na região central, com faixas e cartazes pedindo a liberação dos recursos do orçamento para a área da educação e a valorização do ensino público.
A mobilização começou no meio da manhã em frente ao Museu da República. Ao meio-dia, os manifestantes usaram todas as faixas da pista para se deslocar em passeata até o Congresso Nacional e subiram a pista passando em frente ao Ministério da Educação. Por falta de autorização, o carro de som onde estudantes e professores discursavam não pôde acompanhar a marcha.
Entre os participantes do movimento também havia grupos manifestando contra a reforma da Previdência e trabalhadores da área ambiental. Um grupo vestido de verde com bandeiras da Associação Nacional de Servidores da Carreira de Especialista de Meio Ambiente (Ascema Nacional) pedia mudanças na política de meio ambiente.

Estudantes e represen- tantes de entidades es tudantis e de sindicatos de trabalhadores participaram ontem (30), em várias cidades do país e também no exterior, de atos contra o contingenciamento de verbas públicas para universidades federais. Segundo a União Nacional dos Estudantes (UNE), há previsão de mobilizações em 143 municípios do país. É a segunda vez este mês em que os manifestantes vão às ruas em defesa de manutenção de recursos para o ensino superior.

São Paulo – Na capital paulista, os manifestantes concentraram-se inicialmente no Largo da Batata, na região oeste da capital paulista. Por volta das 18h, o local estava praticamente tomado por estudantes, professores universitários, da rede pública estadual e municipal. Participam da mobilização também membros de sindicatos e partidos políticos.
Antes de os manifestantes saírem em passeata, uma aula pública foi ministrada por professores da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) com o tema "Educação ou barbárie, o compromisso do professor". Em seguida, a manifestação seguiu em sentido à Avenida Paulista.
Uma grande faixa com a frase "O Brasil se une pela educação" foi estendida pelos manifestantes na Avenida Brigadeiro Faria Lima.

Belém – Na capital paraense, a manifestação contou com a participação de petroleiros e portuário. Além de protestar contra o contingenciamento de recursos para a educação anunciado pelo governo federal em função da crise fiscal, os participantes do ato criticaram as propostas de mudanças nas regras da Previdência Social e de privatização de empresas públicas, como a Eletrobras e as companhias Docas.
Manifestantes interditaram uma via de acesso ao terminal portuário de Miramar. Segundo a administradora do terminal, a Companhia Docas do Pará (CDP), a interdição de um trecho da Rodovia Salgado Filho, que dá acesso ao porto, não chegou a afetar a movimentação de cargas no terminal. A Polícia Militar não divulgou o número de manifestantes, mas informou que o ato foi pacífico e que o tráfego de veículos já foi normalizado.

São Luís – Uma exposição de projetos de pesquisa acadêmica desenvolvidos em quatro instituições de ensino federais e estaduais foi montada na Praça Deodoro, no centro, local de concentração para a caminhada. Entre as atividades oferecidas à população que passou pelo local, foi possível simular o cálculo de tempo para aposentadoria caso as novas regras propostas sejam aprovadas pelo Congresso Nacional.
Também na capital maranhense, um grupo de estudantes universitários se concentrou em frente à Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Entre as 6h30 e as 9h30, os estudantes bloquearam o acesso ao campus, com exceção do ingresso de funcionários do Instituto Médico-Legal (IML) e dos participantes de um evento acadêmico e de um concurso público cuja prova está sendo aplicada no local. Os estudantes também distribuíram panfletos explicando a motivação dos atos que ocorrem em todo o país.
Em nota, a reitoria da UFMA apoia as manifestações, classificando-as como "um marco histórico fundamental para que se reveja essa decisão e se compreenda que a educação é um investimento no futuro do país e a possibilidade de desenvolvimento social, cultural, tecnológico e humano". A reitoria sugere que nenhuma atividade acadêmica que inviabilize a participação dos estudantes, técnicos-administrativos e docentes da instituição seja realizada durante o dia.

Salvador – Centenas de pessoas participaram de uma caminhada pelas ruas da região central. Os primeiros manifestantes chegaram ao Largo Campo Grande, local de concentração, pouco antes das 9h. Uma hora depois, os estudantes e trabalhadores da educação já ocupavam parte da Avenida Sete de Setembro, por onde seguiram em caminhada com destino à Praça Castro Alves, a cerca de 2 quilômetros de distância.
Segundo informe divulgado às 12h30 pela Superintendência de Trânsito de Salvador (Transalvador), o protesto contra o contingenciamento de verbas da educação deixa o trânsito lento em toda a região central da capital soteropolitana. Guarnições da Polícia Militar acompanharam o ato. 
Ao divulgar a 5ª Pesquisa Nacional de Perfil dos Graduandos, a Universidade Federal da Bahia (UFBA) afirmou, em nota, que precisa de recursos para atender satisfatoriamente às demandas estudantis já que, segundo a instituição, o corpo discente é formado por jovens de menor poder aquisitivo, sobretudo mulheres e negros. A UFBA afirma que, embora o anúncio de contingenciamento feito pelo MEC não atinja diretamente as políticas de assistência estudantil, estas deverão ser "severamente impactada na medida em que o funcionamento geral da universidade fique comprometido". Ainda de acordo com a universidade, três de cada quatro alunos matriculados são negros e de baixa renda, mas apenas um deles já teve acesso às políticas assistenciais.

Brasília – Na capital federal, estudantes e trabalhadores da área de educação deram a volta na Esplanada dos Ministérios, na região central, com faixas e cartazes pedindo a liberação dos recursos do orçamento para a área da educação e a valorização do ensino público.
A mobilização começou no meio da manhã em frente ao Museu da República. Ao meio-dia, os manifestantes usaram todas as faixas da pista para se deslocar em passeata até o Congresso Nacional e subiram a pista passando em frente ao Ministério da Educação. Por falta de autorização, o carro de som onde estudantes e professores discursavam não pôde acompanhar a marcha.
Entre os participantes do movimento também havia grupos manifestando contra a reforma da Previdência e trabalhadores da área ambiental. Um grupo vestido de verde com bandeiras da Associação Nacional de Servidores da Carreira de Especialista de Meio Ambiente (Ascema Nacional) pedia mudanças na política de meio ambiente.

 

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