Quarta, 22 De Janeiro De 2025
       
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Maternidade Santa Isabel volta a suspender atendimento


Publicado em 24 de maio de 2018
Por Jornal Do Dia


 

Superlotada, desde a manhã da última terça-feira, a pediatria do Hospital Santa Isabel, em Aracaju, não tem recebido novos pacientes pertencentes ao Sistema Único de Saúde (SUS). Informações apresentadas pela diretoria da unidade hospitalar indicam que, a fim de não deixar de atender às crianças, desde o início do mês passado o hospital tem se desdobrado para dar conta do fluxo assistencial atuado com 50% acima da capacidade de leitos. Novas vagas devem ser disponibilizadas apenas a partir do momento em que pacientes ainda sob cuidados médicos comecem a receber permissão para seguir com o respectivo tratamento em casa.
Angustiada com a situação, a diarista Valneide Reis dos Santos, lamenta que desde a semana passada busca vaga na unidade, mas não tem obtido êxito. Na tarde de ontem ao Jornal do Dia, a denunciante declarou que apenas ações paliativas realizadas em unidades de pronto atendimento da Secretaria Municipal de Saúde estão sendo realizadas como forma de amenizar o sofrimento do filho. Uma criança com oito anos de idade que enfrenta problemas respiratórios. O que preocupa Valneide é a aproximação do mês de junho. Época que, além da mudança significativa do tempo, costuma ser prejudicial para alérgicos a fumaça.
 "Minha preocupação é justamente por causa disso. Se agora o hospital não está mais recebendo crianças, imagine daqui a um mês quando a fumaceira das fogueiras e fogos estará dominando tudo. Preciso que ele seja recebido aqui na Santa Isabel ou em qualquer outro hospital para ver se pelo menos ele melhora de vez. Ficar dependendo dos postos de saúde não adianta nada, só agrava", declarou. Na manhã de ontem, segundo contabilidade apresentada pelo próprio Santa Isabel, haviam 18 pacientes internados na urgência, sendo três em estado de estabilização e 22 leitos ocupados, a maioria com problemas respiratórios.
Apesar das reclamações apresentadas por quem é barrado já na entrada principal da unidade, existe uma consciência popular. Em atendimento, ou pleiteando por ele, os usuários do sistema público de saúde no Santa Isabel reconhecem a dedicação dos gestores e profissionais. Para Oséias do Nascimento, pai de uma criança que segue sendo assistida, a indisponibilidade de outras unidades hospitalares resulta na superlotação do Santa Isabel, por exemplo. Ele pede que o Ministério Público Estadual e demais órgãos de fiscalização pressionem os governos para abrir novos convênios caso desejem proporcionar um SUS menos caótico para os sergipanos.
"Foi difícil conseguir uma vaga. Depois de muita luta abriu um espaço e a gente conseguiu finalmente contar com um atendimento direcionado. Nesse hospital o atendimento não é perfeito; existem vários problemas, mas ao menos somos bem acompanhados pelos médicos e enfermeiros. Tudo isso só deve mudar quando outros hospitais estiverem disponíveis. Se não fizerem isso o sistema continuará superlotado e rejeitando novos atendimentos", avaliou. (Milton Alves Júnior)

Superlotada, desde a manhã da última terça-feira, a pediatria do Hospital Santa Isabel, em Aracaju, não tem recebido novos pacientes pertencentes ao Sistema Único de Saúde (SUS). Informações apresentadas pela diretoria da unidade hospitalar indicam que, a fim de não deixar de atender às crianças, desde o início do mês passado o hospital tem se desdobrado para dar conta do fluxo assistencial atuado com 50% acima da capacidade de leitos. Novas vagas devem ser disponibilizadas apenas a partir do momento em que pacientes ainda sob cuidados médicos comecem a receber permissão para seguir com o respectivo tratamento em casa.
Angustiada com a situação, a diarista Valneide Reis dos Santos, lamenta que desde a semana passada busca vaga na unidade, mas não tem obtido êxito. Na tarde de ontem ao Jornal do Dia, a denunciante declarou que apenas ações paliativas realizadas em unidades de pronto atendimento da Secretaria Municipal de Saúde estão sendo realizadas como forma de amenizar o sofrimento do filho. Uma criança com oito anos de idade que enfrenta problemas respiratórios. O que preocupa Valneide é a aproximação do mês de junho. Época que, além da mudança significativa do tempo, costuma ser prejudicial para alérgicos a fumaça.
 "Minha preocupação é justamente por causa disso. Se agora o hospital não está mais recebendo crianças, imagine daqui a um mês quando a fumaceira das fogueiras e fogos estará dominando tudo. Preciso que ele seja recebido aqui na Santa Isabel ou em qualquer outro hospital para ver se pelo menos ele melhora de vez. Ficar dependendo dos postos de saúde não adianta nada, só agrava", declarou. Na manhã de ontem, segundo contabilidade apresentada pelo próprio Santa Isabel, haviam 18 pacientes internados na urgência, sendo três em estado de estabilização e 22 leitos ocupados, a maioria com problemas respiratórios.
Apesar das reclamações apresentadas por quem é barrado já na entrada principal da unidade, existe uma consciência popular. Em atendimento, ou pleiteando por ele, os usuários do sistema público de saúde no Santa Isabel reconhecem a dedicação dos gestores e profissionais. Para Oséias do Nascimento, pai de uma criança que segue sendo assistida, a indisponibilidade de outras unidades hospitalares resulta na superlotação do Santa Isabel, por exemplo. Ele pede que o Ministério Público Estadual e demais órgãos de fiscalização pressionem os governos para abrir novos convênios caso desejem proporcionar um SUS menos caótico para os sergipanos.
"Foi difícil conseguir uma vaga. Depois de muita luta abriu um espaço e a gente conseguiu finalmente contar com um atendimento direcionado. Nesse hospital o atendimento não é perfeito; existem vários problemas, mas ao menos somos bem acompanhados pelos médicos e enfermeiros. Tudo isso só deve mudar quando outros hospitais estiverem disponíveis. Se não fizerem isso o sistema continuará superlotado e rejeitando novos atendimentos", avaliou. (Milton Alves Júnior)

 

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