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Mendonça quer o fim do analfabetismo, da violência e do trabalho infantil


Publicado em 24 de agosto de 2013
Por Jornal Do Dia


Em comemoração ao Dia da Infância, Mendonça Prado (DEM) discursou no plenário da Câmara dos Deputados, destacando as reduções nas taxas de analfabetismo e trabalho infantil, e criticando o aumento dos indicadores de violência.
"Os avanços nessas duas áreas, educação e trabalho, são louváveis e, acredito, demonstram que o Brasil caminha para a erradicação do analfabetismo. Contudo, enquanto esses dados são reduzidos, a mortalidade decorrente da violência tem aumentado consideravelmente entre crianças e jovens", afirmou o parlamentar.

De acordo com o Censo Demográfico de 2010 (o mais atual), crianças e adolescentes na faixa de 0 a 18 anos de idade constituem um contingente de exatas 59.657.339 pessoas. As crianças, por sua vez, são mais de 35 milhões de pessoas, representando 18,7% da população nacional. "A educação tem melhorado consideravelmente nos últimos 20 anos, com redução significativa do analfabetismo, mas, segundo dados publicados pelo Censo 2010, mais de 4 milhões de crianças entre 5 e 9 anos não estão alfabetizadas", enfatiza.

Além dessa pesquisa, dados do Mapa da Violência 2013, com 1,14 milhão de homicídios entre 1980 e 2010, demonstram que o Brasil tem uma média anual de mortes violentas superior à de diversos conflitos armados internacionais. E muitos dessas vítimas são crianças e adolescentes. Dessas mortes, 43,3% são de crianças e jovens assassinados. De acordo com o estudo realizado por Jacobo Waiselfisz, as mortes de crianças e adolescentes por causas violentas representava pouco mais de 3% do total. Em 2010, esse valor subiu para 11,5% do total de mortes. Aumento de quase 300%.

Para Mendonça Prado, a segurança no trânsito também preocupa. "O Brasil ocupa a 12º posição entre os países com mais mortes no trânsito envolvendo crianças e adolescentes. A taxa de óbito é de 8,7 em amostras de 100 mil, segundo o Mapa da Violência 2012 – Crianças e Adolescentes do Brasil. Como venho mencionando em diversos discursos no Plenário desta Casa, somente a educação no trânsito pode reverter esse quadro lamentável."

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