Sábado, 18 De Janeiro De 2025
       
**PUBLICIDADE
Publicidade

Mercados ficam lotados para a venda de pescados


Publicado em 29 de março de 2018
Por Jornal Do Dia


No mercado central, foram montadas bancas de pescados na área externa

 

Milton Alves Júnior
Centenas de consu-
midores deixaram 
para a última hora a compra de pescados destinada a ceia da Semana Santa. No centro de Aracaju, anexo ao Mercado Albano Franco, o movimento foi intenso durante a manhã e tarde de ontem. Por deixarem a aquisição de peixes e demais mariscos para a véspera da sexta-feira da Paixão, as variedades já não eram mais as mesmas – se comparado com o final de semana passado -, e os preços apresentaram leve inflação. Para tentar atender a alta demanda de clientes, cerca de 60 barracas foram instaladas ao lado do terminal pesqueiro. A perspectiva dos comerciantes é que o movimento siga representativo até amanhã.
Na atual tabela de preços o quilo do aratu não é encontrado por menos de R$ 18; na semana passada era possível adquirir por 15 reais. O camarão pistola com reajuste de 22% – entre 2016 e 2018, é revendido por R$ 46, o quilo; pistola sem casca, apenas o filé, custa em média R$ 60. O quilo do cação é repassado por R$ 25; e a lagosta, a depender do tamanho, assim como há cinco dias, segue variando entre R$ 20 e R$ 50. O camarão médio é vendido em média por R$ 32; já o quilo da vermelha, nas bancas que ainda disponibilizavam do alimento, não era comercializado por menos de R$ 27. Apesar do armazenamento prévio, muitos comerciantes não possuíam mais pescados para revender.
Após enfrentar dois anos de dificuldade em adquirir o peixe de sua preferência, o publicitário Edvan Simões declarou ao Jornal do Dia que no início deste mês optou por encomendar três peixes da espécie vermelha, com três quilos cada. Para manter a tradição familiar foi preciso se antecipar. "Desde 2015 ou 16 rinham deixando a compra para essa semana e acontecia que, depois de muita luta, encontrava o peixe, mas não no tamanho e peso desejado. Além disso o preço estava mais salgado. Esse ano encomendei e vim buscar; foi muito melhor assim para mim, e acredito que para a minha fornecedora também", afirmou.
Revendedor de pescados há 23 anos, o pirambuense Antônio Leonel destaca o momento como essencial para as famílias sergipanas que dependem desse comércio para se sustentar. Habilidoso na hora de convencer os clientes a adquirir o alimento, o vendedor garante que as reclamações quanto aos preços seguirão constantes, independente do valor apresentado. "Se eu botar o quilo da arraia por R$ 5 ainda vai ter muita gente querendo baixar e pagar R$ 4. A verdade é que todo mundo já sabe que os preços sobem 15 dias antes da Semana Santa, e caem dois dias depois do domingo de Páscoa. Mesmo com essas reclamações todas, as vendas estão cada vez mais altas e é preciso correr pra não ficar sem o marisco", disse.
Complementos – Essenciais para a produção culinária, alimentos como verduras, frutas e temperos também apresentaram tabela com baixa inflação. O coco ralado, por exemplo, saltou de R$ 2,40 para R$3,30. Já o quilo da cebola, pimentão, tomate, quiabo, cenoura e alface apresentam até 8% de reajuste. Castanhas, amendoim e dendê apresentam elevação de 5%. Na expectativa de evitar grandes filas, na tarde de ontem dezenas de pessoas já começaram a pesquisar preços. "Já era pra eu ter vindo antes, mas a correria é tão grande que foi uma coisa e outra, e acabei só podendo vir aqui hoje. Mesmo assim está bom, dá pra garantir a ceia santa", declarou o taxista Jorge Passos.
A movimentação na área externa do mercado central era considerada favorável aos vendedores, apesar das pancadas de chuvas registradas entre as 13h e 16h30. Para a vendedora Tamires dos Santos, enfrentar o mau tempo foi outro empecilho deparado por consumidores que deixaram as compras para a semana comemorativa. Apesar da meteorologia não se apresentar favorável aos vendedores, o fluxo de comercialização registrado desde a tarde da última sexta-feira, 23, já tem contribuído para que o lucro comece a surgir. A luta agora é para bater o índice de vendas do ano passado. "Falando por mim, consegui equiparar o preço de compra e venda na manhã de terça; desde lá estou apenas ampliando o lucro que ainda não chegou ao patamar do ano passado", declarou.
Funcionamento – Conforme informações apresentadas pela Prefeitura de Aracaju, através da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), hoje, e sábado, 31, os mercados centrais Thales Ferraz e Antônio Franco irão funcionar em horário normal, das 6h às 18h, e no domingo, dia 1ª, das 6h às 12h. Amanhã, sexta-feira da paixão, eles estarão fechados. O mercado Albano Franco também funciona hoje normalmente, no sábado, das 5h30 às 17h, e no domingo das 5h30 às 12h. Já amanhã o mercado funcionará em horário especial das 5h30 às 12h. Os mercados setoriais e o mercado Vereador Milton Santos, no conjunto Augusto Franco, funcionarão amanhã até às 12h. Hoje e sábado o horário permanece das 7h às 17h, e domingo, das 7h às 12h.
O Centro de Artesanato Chica Chaves, na Orla do bairro Industrial, também estará fechado durante todo o feriado. As feiras que ocorrem sempre na sexta-feira, excepcionalmente nesta semana, serão antecipadas para o dia de hoje. São elas: Suíssa; Aruana (residencial Costa Nova), São José (ao lado do Ginásio Constâncio Vieira), Médici, Conjunto J. P. Freire, Sol Nascente, Bairro Lamarão, Castelo Branco e Agamenon Magalhães. Já as feiras livres realizadas no sábado, 31, e no domingo, 1º, acontecerão normalmente.

Centenas de consu- midores deixaram  para a última hora a compra de pescados destinada a ceia da Semana Santa. No centro de Aracaju, anexo ao Mercado Albano Franco, o movimento foi intenso durante a manhã e tarde de ontem. Por deixarem a aquisição de peixes e demais mariscos para a véspera da sexta-feira da Paixão, as variedades já não eram mais as mesmas – se comparado com o final de semana passado -, e os preços apresentaram leve inflação. Para tentar atender a alta demanda de clientes, cerca de 60 barracas foram instaladas ao lado do terminal pesqueiro. A perspectiva dos comerciantes é que o movimento siga representativo até amanhã.
Na atual tabela de preços o quilo do aratu não é encontrado por menos de R$ 18; na semana passada era possível adquirir por 15 reais. O camarão pistola com reajuste de 22% – entre 2016 e 2018, é revendido por R$ 46, o quilo; pistola sem casca, apenas o filé, custa em média R$ 60. O quilo do cação é repassado por R$ 25; e a lagosta, a depender do tamanho, assim como há cinco dias, segue variando entre R$ 20 e R$ 50. O camarão médio é vendido em média por R$ 32; já o quilo da vermelha, nas bancas que ainda disponibilizavam do alimento, não era comercializado por menos de R$ 27. Apesar do armazenamento prévio, muitos comerciantes não possuíam mais pescados para revender.
Após enfrentar dois anos de dificuldade em adquirir o peixe de sua preferência, o publicitário Edvan Simões declarou ao Jornal do Dia que no início deste mês optou por encomendar três peixes da espécie vermelha, com três quilos cada. Para manter a tradição familiar foi preciso se antecipar. "Desde 2015 ou 16 rinham deixando a compra para essa semana e acontecia que, depois de muita luta, encontrava o peixe, mas não no tamanho e peso desejado. Além disso o preço estava mais salgado. Esse ano encomendei e vim buscar; foi muito melhor assim para mim, e acredito que para a minha fornecedora também", afirmou.
Revendedor de pescados há 23 anos, o pirambuense Antônio Leonel destaca o momento como essencial para as famílias sergipanas que dependem desse comércio para se sustentar. Habilidoso na hora de convencer os clientes a adquirir o alimento, o vendedor garante que as reclamações quanto aos preços seguirão constantes, independente do valor apresentado. "Se eu botar o quilo da arraia por R$ 5 ainda vai ter muita gente querendo baixar e pagar R$ 4. A verdade é que todo mundo já sabe que os preços sobem 15 dias antes da Semana Santa, e caem dois dias depois do domingo de Páscoa. Mesmo com essas reclamações todas, as vendas estão cada vez mais altas e é preciso correr pra não ficar sem o marisco", disse.
Complementos – Essenciais para a produção culinária, alimentos como verduras, frutas e temperos também apresentaram tabela com baixa inflação. O coco ralado, por exemplo, saltou de R$ 2,40 para R$3,30. Já o quilo da cebola, pimentão, tomate, quiabo, cenoura e alface apresentam até 8% de reajuste. Castanhas, amendoim e dendê apresentam elevação de 5%. Na expectativa de evitar grandes filas, na tarde de ontem dezenas de pessoas já começaram a pesquisar preços. "Já era pra eu ter vindo antes, mas a correria é tão grande que foi uma coisa e outra, e acabei só podendo vir aqui hoje. Mesmo assim está bom, dá pra garantir a ceia santa", declarou o taxista Jorge Passos.
A movimentação na área externa do mercado central era considerada favorável aos vendedores, apesar das pancadas de chuvas registradas entre as 13h e 16h30. Para a vendedora Tamires dos Santos, enfrentar o mau tempo foi outro empecilho deparado por consumidores que deixaram as compras para a semana comemorativa. Apesar da meteorologia não se apresentar favorável aos vendedores, o fluxo de comercialização registrado desde a tarde da última sexta-feira, 23, já tem contribuído para que o lucro comece a surgir. A luta agora é para bater o índice de vendas do ano passado. "Falando por mim, consegui equiparar o preço de compra e venda na manhã de terça; desde lá estou apenas ampliando o lucro que ainda não chegou ao patamar do ano passado", declarou.
Funcionamento – Conforme informações apresentadas pela Prefeitura de Aracaju, através da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), hoje, e sábado, 31, os mercados centrais Thales Ferraz e Antônio Franco irão funcionar em horário normal, das 6h às 18h, e no domingo, dia 1ª, das 6h às 12h. Amanhã, sexta-feira da paixão, eles estarão fechados. O mercado Albano Franco também funciona hoje normalmente, no sábado, das 5h30 às 17h, e no domingo das 5h30 às 12h. Já amanhã o mercado funcionará em horário especial das 5h30 às 12h. Os mercados setoriais e o mercado Vereador Milton Santos, no conjunto Augusto Franco, funcionarão amanhã até às 12h. Hoje e sábado o horário permanece das 7h às 17h, e domingo, das 7h às 12h.
O Centro de Artesanato Chica Chaves, na Orla do bairro Industrial, também estará fechado durante todo o feriado. As feiras que ocorrem sempre na sexta-feira, excepcionalmente nesta semana, serão antecipadas para o dia de hoje. São elas: Suíssa; Aruana (residencial Costa Nova), São José (ao lado do Ginásio Constâncio Vieira), Médici, Conjunto J. P. Freire, Sol Nascente, Bairro Lamarão, Castelo Branco e Agamenon Magalhães. Já as feiras livres realizadas no sábado, 31, e no domingo, 1º, acontecerão normalmente.

 

**PUBLICIDADE



Capa do dia
Capa do dia



**PUBLICIDADE


**PUBLICIDADE
Publicidade