Sábado, 11 De Janeiro De 2025
       
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Mesmo registrando prejuízo, Petrobrás pagará dividendos


Publicado em 29 de outubro de 2020
Por Jornal Do Dia


 

A empresa hoje é administrada por financistas cujo interesse é utilizar a companhia para atender os interesses do mercado financeiro, de onde eles vieram. O Plano de Negócios (2020/2024) mostra que a atual administração planeja vender ativos para pagar dividendos
* Cláudio da Costa Oliveira
A Petrobrás anunciou que em 27/10 seu Conselho de Administração aprovou uma revisão na sua política de remuneração com o objetivo de possibilitar que a companhia possa fazer distribuição de dividendos mesmo que venha a apurar prejuízos contábeis. 
Já alertamos em diversos artigos que a empresa hoje é administrada por financistas cujo interesse é utilizar a companhia para atender os interesses do mercado financeiro, de onde eles vieram.
O Plano de Negócios (2020/2024) mostra que a atual administração planeja vender ativos para pagar dividendos.
Um novo Plano de Negócios (2021/2025) será apresentado em Nova Iorque no final de novembro. Vejam bem, esta empresa estatal brasileira primeiro apresenta seus planos nos EUA para depois apresentá-los no Brasil. Onde fomos parar. 
Neste novo plano (2021/2025) vai ficar ainda mais clara a intenção de sangrar a empresa para pagar dividendos. 
Hoje do capital total da Petrobrás o governo brasileiro detém 36%, dos quais 8% através do BNDESPar que, segundo informações da imprensa, pretende se desfazer de sua participação. Com isto a participação do governo cairia para 28%. 
Hoje acionistas estrangeiros detém mais de 45% do capital da Petrobrás. Deve ser por isto que os administradores da companhia que, apesar de serem nomeados pelo governo brasileiro (que detém mais de 50% das ações ordinárias, como determina nossa Constituição Federal) vão prestar obediência ao capital americano.
Uma empresa que acaba de desembolsar mais de US$ 15 bilhões pelo direito de exploração das reservas do excedente da cessão onerosa deveria estar se capitalizando e não jogando pelo ralo sua geração de caixa. 
Não existe qualquer interesse em se utilizar a empresa para o desenvolvimento do país, como estabelece seu estatuto. Prioridade é a distribuição de dividendos e sempre que necessário as regras serão mudadas.
Um país cujo povo, por falta de informação, não defende seus próprios interesses é fadado à escravidão. 
No mundo todo, correntes ideológicas antagônica (socialistas, capitalistas) e diferentes abordagens econômicas (liberais, desenvolvimentistas) se unem para fazer com que o Brasil seja uma eterna colônia, fornecedora de alimentos e matérias primas para o desenvolvimento deles. Todos só querem explorar. 
O Congresso Nacional é infestado por lobistas defendendo interesses de estrangeiros. Leis, como a PEC do trilhão, são aprovadas sem nenhuma contestação. E quem defende o Brasil?
A nação brasileira precisa separar o joio do trigo. Identificar os congressistas que trabalham pelo desenvolvimento do país e aqueles que apoiam sua exploração. É fácil de verificar. 
Sem isto que futuro terá o Brasil?
* Cláudio da Costa Oliveira, economista aposentado da Petrobras

A empresa hoje é administrada por financistas cujo interesse é utilizar a companhia para atender os interesses do mercado financeiro, de onde eles vieram. O Plano de Negócios (2020/2024) mostra que a atual administração planeja vender ativos para pagar dividendos

* Cláudio da Costa Oliveira

A Petrobrás anunciou que em 27/10 seu Conselho de Administração aprovou uma revisão na sua política de remuneração com o objetivo de possibilitar que a companhia possa fazer distribuição de dividendos mesmo que venha a apurar prejuízos contábeis. 
Já alertamos em diversos artigos que a empresa hoje é administrada por financistas cujo interesse é utilizar a companhia para atender os interesses do mercado financeiro, de onde eles vieram.
O Plano de Negócios (2020/2024) mostra que a atual administração planeja vender ativos para pagar dividendos.
Um novo Plano de Negócios (2021/2025) será apresentado em Nova Iorque no final de novembro. Vejam bem, esta empresa estatal brasileira primeiro apresenta seus planos nos EUA para depois apresentá-los no Brasil. Onde fomos parar. 
Neste novo plano (2021/2025) vai ficar ainda mais clara a intenção de sangrar a empresa para pagar dividendos. 
Hoje do capital total da Petrobrás o governo brasileiro detém 36%, dos quais 8% através do BNDESPar que, segundo informações da imprensa, pretende se desfazer de sua participação. Com isto a participação do governo cairia para 28%. 
Hoje acionistas estrangeiros detém mais de 45% do capital da Petrobrás. Deve ser por isto que os administradores da companhia que, apesar de serem nomeados pelo governo brasileiro (que detém mais de 50% das ações ordinárias, como determina nossa Constituição Federal) vão prestar obediência ao capital americano.
Uma empresa que acaba de desembolsar mais de US$ 15 bilhões pelo direito de exploração das reservas do excedente da cessão onerosa deveria estar se capitalizando e não jogando pelo ralo sua geração de caixa. 
Não existe qualquer interesse em se utilizar a empresa para o desenvolvimento do país, como estabelece seu estatuto. Prioridade é a distribuição de dividendos e sempre que necessário as regras serão mudadas.
Um país cujo povo, por falta de informação, não defende seus próprios interesses é fadado à escravidão. 
No mundo todo, correntes ideológicas antagônica (socialistas, capitalistas) e diferentes abordagens econômicas (liberais, desenvolvimentistas) se unem para fazer com que o Brasil seja uma eterna colônia, fornecedora de alimentos e matérias primas para o desenvolvimento deles. Todos só querem explorar. 
O Congresso Nacional é infestado por lobistas defendendo interesses de estrangeiros. Leis, como a PEC do trilhão, são aprovadas sem nenhuma contestação. E quem defende o Brasil?
A nação brasileira precisa separar o joio do trigo. Identificar os congressistas que trabalham pelo desenvolvimento do país e aqueles que apoiam sua exploração. É fácil de verificar. 
Sem isto que futuro terá o Brasil?

* Cláudio da Costa Oliveira, economista aposentado da Petrobras

 

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