Segunda, 20 De Janeiro De 2025
       
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Mestrinho, um músico sergipano


Publicado em 03 de outubro de 2023
Por Jornal Do Dia Se


Rian Santos – riansantos@jornaldodiase.com.br
 
Leio sobre a colaboração de Mestrinho com um rebento de uma nova geração de autores brasileiros (ver nesta página), resvalo em ufanismo. Coube a um filho de Sergipe o papel de elo na longa corrente que compõe a história da música brazuca.
Quando Mestrinho sobe ao palco, na praça de eventos dos mercados municipais, evento junino, concilia com a sua simples presença todas as contradições argumentando contra os grandes eventos promovidos pelo poder público local. Intelectuais e povão finalmente concordam, rendidos pela sanfona, felizes da vida, como num passe de mágica.
Está no sangue. Nascido em Itabaiana, Mestrinho é herdeiro de longeva dinastia, neto do tocador de oito baixos Manezinho do Carira, filho do sanfoneiro Erivaldo de Carira. Com a música inscrita no próprio DNA, tão presente em sua vida, Mestrinho começou a tocar sanfona ainda menino, aos seis anos, quando mal podia com o instrumento.
Desde pequeno foi influenciado pela música de Dominguinhos, Sivuca, Oswaldinho do acordeon, Hermeto Pascoal, Pixinguinha, Jacob do Bandolim,Gilberto Gil, Milton Nascimento, Elba Ramalho, entre outros. Mal sabia que logo seria aceito como um igual entre os gigantes.
Mestrinho acompanhou Dominguinhos em diversos shows pelo Brasil, inclusive participando da última apresentação em Exu (PE), cidade natal de Luiz Gonzaga; 
trabalhou com Elba Ramalho por três anos, com participação no CD ‘Vambora lá dançar’, quando se apresentou em turnês nacionais e internacionais (Alemanha). 
Com Gilberto Gil fez turnês em festivais de jazz na Europa, Israel e Uruguai, e participou do lançamento do álbum ‘Gilbertos Samba’. E por aí vai.
Mestrinho tem ainda entre os próprios feitos o lançamento de um disco solo, intitulado ‘Opinião’ (2014). Além da participação de Gilberto Gil na faixa ‘Superar’, de autoria do próprio Mestrinho, há ainda a participação de sua irmã, Thais Nogueira, na faixa ‘Arte de quem se ama’, do compositor Elton Moraes. Uma estreia feliz, sinalizando a sucessão de sucessos, pavimentando o caminho do bom filho Serigy pelos palcos mais altos da aldeia.
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