Sexta, 17 De Janeiro De 2025
       
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Ministério da saúde dormiu no ponto


Publicado em 27 de julho de 2018
Por Jornal Do Dia


 

A ausência de cobertura vacinal 
traduz perfeitamente o desem-
paro das políticas públicas de saúde no Brasil. Nesse particular, a maior parte do trabalho já tinha sido realizada em governos passados, responsável pela erradicação do vírus do sarampo e da poliomielite, por exemplo. Mas o ministério da saúde dormiu no ponto e, agora, a população quer ver o Zé Gotinha das campanhas bem sucedidas pelas costas.
Dados atualizados pelo governo federal apontam que o Brasil registra 822 casos confirmados de sarampo, sendo 519 no Amazonas e 272 em Roraima. Ambos os estados têm ainda 3.831 casos em investigação. Casos considerados isolados foram confirmados em São Paulo, no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul, em Rondônia e no Pará.
E não para por aí. No início do mês, a pasta alertou que 312 municípios brasileiros, sobretudo na Bahia, apresentam risco de surto de poliomielite por conta de baixas coberturas vacinais. O país não registra casos da doença há 298 anos.
Moral da história: a insuficiência de campanhas públicas capazes de informar a população sobre a importância da imunização por meio de vacina trouxe velhos fantasmas de volta à ativa. Sarampo, pólio, difteria, tétano e até febre amarela. Embora os livros de história lembrem o esforço de Oswaldo Cruz, médico sanitarista responsável pela campanha de erradicação de endemias, ainda no século XIX, o descuido dos gestores públicos garantiu a sobrevida de uma dor de cabeça secular, com o potencial de durar ainda muitos anos.

A ausência de cobertura vacinal  traduz perfeitamente o desem- paro das políticas públicas de saúde no Brasil. Nesse particular, a maior parte do trabalho já tinha sido realizada em governos passados, responsável pela erradicação do vírus do sarampo e da poliomielite, por exemplo. Mas o ministério da saúde dormiu no ponto e, agora, a população quer ver o Zé Gotinha das campanhas bem sucedidas pelas costas.
Dados atualizados pelo governo federal apontam que o Brasil registra 822 casos confirmados de sarampo, sendo 519 no Amazonas e 272 em Roraima. Ambos os estados têm ainda 3.831 casos em investigação. Casos considerados isolados foram confirmados em São Paulo, no Rio de Janeiro, no Rio Grande do Sul, em Rondônia e no Pará.
E não para por aí. No início do mês, a pasta alertou que 312 municípios brasileiros, sobretudo na Bahia, apresentam risco de surto de poliomielite por conta de baixas coberturas vacinais. O país não registra casos da doença há 298 anos.
Moral da história: a insuficiência de campanhas públicas capazes de informar a população sobre a importância da imunização por meio de vacina trouxe velhos fantasmas de volta à ativa. Sarampo, pólio, difteria, tétano e até febre amarela. Embora os livros de história lembrem o esforço de Oswaldo Cruz, médico sanitarista responsável pela campanha de erradicação de endemias, ainda no século XIX, o descuido dos gestores públicos garantiu a sobrevida de uma dor de cabeça secular, com o potencial de durar ainda muitos anos.

 

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