Mitidieri avança na entrega da Deso
Publicado em 04 de maio de 2024
Por Jornal Do Dia Se
Críticas a Márcio
O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência, Márcio Macêdo, está sendo muito criticado pela equipe do presidente Lula pela falta de mobilização para o ato de comemoração do Dia 1º de Maio, no estádio de Itaquara, em São Paulo. O próprio presidente, em seu discurso, reclamou de Márcio por não feito uma articulação com as centrais sindicais, sindicatos e movimentos sociais.
Além dos erros na mobilização, Márcio Macêdo está sendo acusado de ter estimulado Lula a discursar num ato esvaziado, gerando muitos desgastes. O presidente não gostaria de ter ido a manifestação, para poder antecipar a visita de solidariedade ao Rio Grande do Sul, que enfrenta um temporal com dezenas de mortes.
Márcio minimiza e diz que não é papel do governo convocar movimentos sociais para uma manifestação, mas, de erro em erro, a sua cabeça fica cada vez mais exposta e aliados do presidente já consideram certa a sua saída na próxima reforma ministerial.
Título eleitoral
A população tem exatamente 4 dias para tirar o título de eleitor para votar nas Eleições Municipais de 2024. É preciso requerer o documento diretamente no cartório eleitoral mais próximo, inclusive para realizar a coleta da biometria. O dia 8 de maio também é a data-limite para regularizar a situação eleitoral, pedir a transferência de domicílio ou atualizar dados cadastrais na Justiça Eleitoral. Após isso, o cadastro eleitoral estará fechado para a organização da logística de votação do pleito.
Conforme estabelece a Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997), nenhum requerimento de inscrição eleitoral ou de transferência de domicílio, entre outros pedidos, pode ser recebido nos 150 dias anteriores à data da votação. O primeiro turno das eleições está marcado para 6 de outubro.
Candidatura de Luiz Roberto
Em entrevistas concedidas a emissoras de rádio de Estância, na quinta-feira, o prefeito Edvaldo Nogueira falou das perspectivas para as eleições de 2024, quando reafirmou a pré-candidatura de Luiz Roberto a prefeito de Aracaju pelo PDT. Edvaldo reiterou que Luiz é o nome escolhido por ele e pelo governador Fábio Mitidieri.
“Eu sei que o povo de Aracaju não quer retrocesso, mas sim o progresso. A pré-candidatura de Luiz vai crescer, vamos nos articular e ganhar a eleição. Vou trabalhar para ele assim como trabalhei em outras campanhas, como as de Belivaldo e de Fábio”, disse.
Segundo Edvaldo, “Aracaju precisa continuar se desenvolvendo, crescendo na educação, saúde e em obras que levam qualidade de vida para as pessoas”. “Investimos mais de R$ 1 bi nos últimos anos na cidade e acredito que a pessoa capaz de dar continuidade a esse progresso é Luiz Roberto”, afirmou. Para ele, Luiz “desponta como o melhor nome para ocupar a cadeira e dar continuidade no trabalho que tem sido realizado em Aracaju”.
Luiz Roberto deve se desincompatibilizar do cargo de secretário de Estado de Infraestrutura no próximo dia seis, quando o governador Fábio Mitidieri retorna das férias no exterior.
Criação do Samu
Do senador Rogério Carvalho (PT) nas redes sociais: “Quem aí lembra do comecinho do SAMU? Quando fui secretário da Saúde de Déda, Sergipe foi o primeiro estado a receber o SAMU! Foi em nosso estado, que plantamos essa semente que Lula levou para todo o Brasil. Infelizmente o serviço deixou de ser de excelência”.
Na quarta-feira, Rogério teve audiência com o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. Mais uma vez cobrou a retomada das atividades da Petrobras no estado de Sergipe.
Investigação do MPF
O Supremo Tribunal Federal (STF) definiu, na quinta-feira (2), parâmetros para que o Ministério Público (MP) instaure procedimentos investigativos por iniciativa própria. Para os ministros, a legislação e a jurisprudência do Tribunal autorizam essas investigações, mas é necessário assegurar os direitos e garantias dos investigados.
Segundo a decisão do Plenário, o MP é obrigado a comunicar imediatamente ao Poder Judiciário sobre o início e término dos procedimentos criminais. As investigações devem observar os mesmos prazos e regras previstos para os inquéritos policiais, e as prorrogações devem ser comunicadas ao Judiciário.
O órgão também deve analisar a possibilidade de iniciar investigação própria sempre que o uso de arma de fogo por agentes de segurança resultar em mortes ou ferimentos graves, ou quando esses agentes forem suspeitos de envolvimento em crimes. Nessas hipóteses, deve explicar os motivos da apuração.