Terça, 25 De Março De 2025
       
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Movimento Polícia Unida faz protesto


Publicado em 26 de janeiro de 2022
Por Jornal Do Dia Se


A manifestação dos policiais saiu da praça da Bandeira, atravessou as avenidas Barão de Maruim e Ivo do Prado, até a sede da SSP (Divulgação/Sinpol)

Milton Alves Júnior

Pela terceira vez nesteano, agentes da Segurança Pública voltaram a ocupar ruas e avenidas de Aracaju para pressionar o governo do estado a conceder aos servidores adicional de periculosidade, reposição inflacionária e aprovação imediata dos projetos de reestruturação das carreiras policiais. No início da tarde de ontem, grupos formados por policiais civis, militares e agentes do Corpo de Bombeiros, se concentraram na Praça da Bandeira, na região central da capital sergipana, e, em seguida, seguiram em caminhada até a sede da SSP. O ato foi coordenado pelo Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Sergipe (Sinpol), em parceria com a Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado de Sergipe (Adepol/SE).
A intensidade dos atos públicos deve permanecer por tempo indeterminado, ou até o momento em que houver acordo entre as partes envolvidas. Já em frente ao centro administrativos estadual, as classes trabalhadoras anunciaram que na próxima sexta-feira, dia 28, a partir das 14h, uma nova manifestação será realizada em frente à Corregedoria da Polícia Civil. O movimento será contra possíveis perseguições enfrentadas por policiais civis integrantes do movimento. Também ficou deliberado que as categorias aceitarão somente propostas que sejam iguais para todos e que os bombeiros reforçarão a fiscalização de alvarás de funcionamento de empresas.
Outro ponto de conflito entre os servidores e a gestão – em especial da SSP -, está na falta oficial de diálogo profissionais e a administração pública. Conforme destacado por Adriano Bandeira, atual presidente do Sinpol, há menos de 15 dias o governador Belivaldo Chagas anunciou a concessão máxima ao secretário de Segurança Pública, João Eloy, para que ele atendesse às reivindicações da categoria. Acontece que até a noite de ontem o gestor público não havia recebido as lideranças do movimento. A pasta reconheceu a inexistência da reunião pleiteada pelos policiais, mas enalteceu que há um projeto sendo discutindo junto à outras secretarias de Estado. Foi dito ainda que no momento certo o secretário tratará os assuntos com as categorias. Não houve anúncio de possível data.
“O correto é achar uma solução que seja justa e equilibrada para todos. Não dá para a gente aguardar que o governador diga que tem uma carta branca e o secretário de Segurança Pública sequer convoque as lideranças para conversar. Existe ou não existe essa carta branca? A gente precisa saber agora. A gente não vai ter a resposta se ficar em casa. É justamente por esse motivo que nós iremos continuar com o movimento; não haverá sossego enquanto nós, servidores da Segurança Pública, não formos atendidos”, avisou. Questionado sobre a expectativa para a reunião com representantes da SSP, o sindicalista lamentou a ausência de possível data, e voltou a criticar a postura gestora adotada, sobretudo, pelo Executivo Estadual.
“Os policiais hoje aqui aguardam que o secretário de Segurança Pública João Eloy convoque imediatamente as lideranças para que a gente possa discutir e apresentar ou entender qual a contraproposta do governo do estado. Nós que estamos diariamente conversando com os colegas, uma das coisas que mais ouvimos é a insatisfação pela falta de cordialidade. Dizem que vão nos chamar para conversa, mas sequer existe uma possível data. Esse clima de descaso contribui para que inflame os trabalhadores”, completou.

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