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Motes de campanha
Publicado em 05 de agosto de 2014
Por Jornal Do Dia
rittaoliveira@jornaldodiase.com.br – rittaoliveira@uol.com.br
Os dois principais candidatos a governador em Sergipe: Jackson Barreto, da coligação Agora é o Povo, e Eduardo Amorim, da coligação "Agora Sim", já estão deixando claro o mote da campanha eleitoral e do programa gratuito no rádio e na televisão, que começa no próximo dia 18 de agosto.
Jackson deverá focar em toda a campanha a "luta do bem contra o mal". Trocando em miúdos, JB quer passar para o eleitorado sergipano que ele está do lado do bem e o seu adversário do mal, uma vez que repete isso em todos os seus comícios e discursos, e massificará isso no programa eleitoral.
Em Itabaiana, no sábado passado, quando do lançamento da campanha de Luciano Bispo (PMDB) a deputado estadual, o discurso do candidato governista não foi outro. "Essa campanha é a campanha do bem contra o mal, não é apenas dizer que os ricos se juntaram, mas é porque o palanque do lado de lá quer negociar Sergipe e a honra dos sergipanos. Nós temos a compreensão desse momento histórico que estamos vivendo. Sabemos de nossa responsabilidade".
Jackson também não perderá a oportunidade de alfinetar o maior adversário, com críticas ao irmão, no caso o candidato a deputado estadual Edivan Amorim (PTB). "Não quero ser governador para ser manipulado pelo irmão e fazer negociata".
Também durante a campanha, o candidato da coligação "Agora é o Povo" focará nas obras realizadas pelo Governo do Estado, em todos os municípios. Ressaltará que nunca se investiu tanto em obras como neste governo iniciado por Marcelo Déda, o correspondente a mais de R$ 2 bilhões e que quer ser governador para trazer mais verbas para Sergipe e continuar lutando pelos avanços.
Na inauguração do seu comitê eleitoral, na sexta-feira passada, em Aracaju, Eduardo Amorim também deu o mote da campanha. Como é candidato da oposição, focou que melhorar a situação do Estado nas áreas de saúde, educação e segurança pública ganhando a eleição. Frisou ainda a necessidade de uma política pública para a juventude.
Amorim deverá focar isso não só nos comícios quanto nos programas eleitorais gratuito no rádio e na televisão. Enfatizará que agora é a "hora de colocar o Estado no rumo certo" e "vamos juntos mudar Sergipe".
O candidato da oposição massificará que a proposta do seu governo é ocasionar a esperança, a "luz que ainda existe no fim do túnel" para cada um dos sergipanos, seja na educação, na saúde, na segurança. Convidará o povo a sonhar com melhorias. Enfocará ainda a importância da família.
Em suas falas, tanto Jackson quanto Amorim não cita o nome do outro. A alfinetada é direta, porém sem dar nome aos bois. Mas todos entendem para quem é o ataque.
Como a campanha ainda está morna, mesmo estando a 60 dias das eleições, a tendência é que só venha a esquentar com o programa eleitoral e os debates entre os candidatos …
Sentença
Decisão do desembargador José dos Anjos, que cuida da propaganda eleitoral, proíbe o JORNAL DO DIA de falar sobre a morte do contador Max Alves dos Santos, que cometeu suicídio. O desembargador atendeu a ação movida por José Edivan Amorim. O JD recorreu.
Grande aliado
O candidato a governador da coligação "Agora é o Povo", Jackson Barreto, tem um aliado forte ao seu discurso da "luta do bem contra o mal". É o candidato à reeleição de deputado federal Mendonça Prado (DEM), genro do prefeito João Alves (DEM) e desafeto político do candidato a governador da oposição Eduardo Amorim (PSC).
Discurso forte
Mesmo estando na coligação de Amorim, pelo fato do seu partido apoiar o candidato, sempre que pode Mendonça Prado participa dos comícios de Jackson Barreto. Presente ao de Itabaiana, realizado no último sábado à noite, Mendonça disse: "Optamos em ficar do lado do bem. Não tenho dúvida de que este é o melhor caminho a ser seguido. Jackson detém as melhores condições para governar Sergipe, enquanto os outros candidatos querem tomar para si os bens do nosso Estado".
Queixa
É reclamação geral dos candidatos proporcionais e militantes da coligação de Jackson Barreto a desorganização na estruturação da campanha e a centralização por parte do próprio candidato majoritário. "Está todo mundo se batendo. A campanha não chegou ao interior", disse um candidato a deputado estadual.
Ainda indefinido
Ontem, penúltimo dia para julgamento de registro de candidaturas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), foi pedido, mais uma vez, vistas do processo de inelegibilidade da candidatura de Luciano Bispo (PMDB) a deputado estadual. Na sessão da semana passada o juiz Fernando Escrivani Stefaniu pediu vistas dos autos após o relator Ricardo Múcio ter votado pelo deferimento do registro de candidatura. Na sessão de ontem, Escrivani, em seu voto vista, divergiu do relator, votando pela procedência da impugnação e indeferimento do registro. Logo após a juíza Denize Maria de Barros Figueiredo pediu vistas. O pedido de impugnação do registro de Luciano Bispo foi pedido pelo Ministério Público Eleitoral e a Coligação Digo Sim a Sergipe (PP / PTB / PSL / PSC / PR / DEM / PT do B / PTC / Sd / PSDB).
Vistas
Também na sessão de ontem do TRE teve pedido de vistas do processo de inelegibilidade do candidato a reeleição de deputado federal André Moura (PSC), feito pela juíza relatora Denize Barros Figueiredo. Pedem o indeferimento do registro de candidatura de André o Ministério Público Eleitoral e a "Coligação Agora É o Povo" (PT / PSD / PC do B / PRTB / PDT / PRP / Pros / PSDC / PMDB / PSB / PRB).
Julgados
O Tribunal deferiu ontem os registros dos candidatos a governador Alberto dos Santos (PTN), a vice-governador Lion Schuster (PTN), e a deputado estadual de Cesar Mandarino (PSC), Job Carvalho, José Roberto Ferreira, Marcos Batista dos Santos e Sandro Placido dos Santos. E indeferiu o registro dos candidatos a deputado federal Roque Estevam da Cruz, Givaneide Santos Silva (PPL) e Jose Alberto Batista Rocha; e dos candidatos a deputado estadual Nelson Araújo e Reinato Rodrigues dos Santos.
Ponto de vista 1
O vice-prefeito José Carlos Machado (DEM), que já voltou às atividades, avalia que o futuro governador de Sergipe terá dois grandes desafios em 2015: o déficit da previdência, que deve ir para R$ 1 bilhão, e a construção de aterros sanitários público para realmente acabar com os lixões a céu aberto.
Ponto de vista 2
Para Machado, o novo governador terá que ser criativo para resolver o déficit da previdência, que hoje é de R$ 800 milhões. Assim como para conseguir acabar com os lixões no Estado, por acreditar que os prefeitos não terão condições de cumprir o que determina a Política Nacional de Resíduos Sólidos, que estabeleceu no sábado passado o fim do prazo para os municípios encerrarem os lixões. "Desafio que em cinco anos tenha um único aterro público construído em Sergipe", avalia.
Sem largar o osso
Havia uma expectativa ontem, com o início dos trabalhos legislativos deste segundo semestre, na Assembleia Legislativa, que a presidente Angélica Guimarães (PSC) se licenciasse da presidência para que o vice Zé Franco (PDT) assumisse o cargo interinamente até as eleições de 5 de outubro.
Posse
Não foi ontem, mas será hoje, às 9h, a posse de Zé Franco (PDT) como presidente da Assembleia, mediante pedido de licença médica de Angélica por 60 dias. Franco garante que nenhuma surpresa ocorrerá durante seu mandato. "Nossa proposta é dar continuidade aos projetos iniciados por Angélica Guimarães e buscar a união entre parlamentares e funcionários", disse.
Acordo
Na realidade, o afastamento da presidente Angélica faz parte do acordo político para Zé Franco assumir a Assembleia, consequentemente, permanecer no bloco político liderado pelos irmãos Amorim.
Em campanha
Na sessão da Assembleia, com quatro gatos pingados, não teve nada ontem. Foi lida a ata e encerrada a sessão, sem muitos discursos ou polêmica. Todos os deputados estão preocupados com a sua reeleição.
Banese
O secretário de Comunicação do Estado, Sales Neto, acusou a Prefeitura de Aracaju de macular a imagem do Banese na tentativa de justificar a transferência da folha dos servidores para a Caixa Econômica Federal. Sales Neto destaca a presença forte do Banese na economia estadual. "A PMA deve assumir que vendeu a folha porque quis se capitalizar, mas não atacar o Banco do Estado", destaca o secretário.
Investimentos
Sales Neto ressalta que o Banese investe cerca de R$ 80 milhões anuais no comércio, adquirindo equipamentos e todos os seus insumos, apoia 17 entidades beneficentes, investe na cultura, turismo e no esporte, inclusive patrocinando a implantação de iluminação nos estádios do Sergipe e do Confiança, "enquanto a Caixa patrocina apenas os grandes times brasileiros".
Adequação
O secretário tranquilizou a população dizendo que apesar da posição da PMA, o Banese não vai fechar agências. "O banco vai passar por ajustes, mas continuará investindo no Estado e servindo a nossa gente", explicou.
Veja essa…
Candidatos proporcionais da coligação de Jackson Barreto estão "quebrando", ou seja, deixando de acompanhar a carreata em um determinado momento para seguir por outra rua com o objetivo de arrastar todos os carros que estão atrás para passar a impressão, junto à população, que eles estão fazendo uma "grande carreata". Com essa atitude, esses candidatos mostram descompromisso com o candidato majoritário e enganam aqueles, lá atrás, que acham que estão na carreata de JB. Coisa feia.
Curtas
Eduardo Amorim visitou ontem de manhã o município de Malhador, junto com os deputados federais e candidatos a reeleição André Moura (PSC) e Laércio Passos (SDD), e o deputado estadual candidato à reeleição Capitão Samuel (PSL).
Às 8h30 de hoje, Amorim participa de reunião com a equipe de marketing e comunicação para elaboração dos temas para o programa eleitoral. Ao meio-dia concederá entrevista na TV Atalaia, à tarde gravará para o programa e à noite se reunirá com médicos e profissionais da área de saúde.
Repercute negativamente contra o prefeito João Alves Filho (DEM) o fato de ter vendido, sem aviso prévio e em plena campanha eleitoral, as contas da Prefeitura de Aracaju para a Caixa Econômica Federal por R$ 30 milhões.
O ex-prefeito Sukita (PSB/Capela) deve mesmo ser candidato a deputado estadual nas eleições deste ano, com o aval do partido e da coligação.