Sábado, 11 De Janeiro De 2025
       
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Motorista bêbado mata ciclista em acidente no Banho Doce


Publicado em 22 de julho de 2020
Por Jornal Do Dia


ACIDENTE NA NOITE DE SEGUNDA-FEIRA OCORREU EM RODOVIA NA ARUANA

A bicicleta que era usada pelo ciclista André Rodrigues Espinola, 45 anos, no momento do acidente

 

O oficial de justiça An-
dré Rodrigues Espino-
la, 45 anos, morreu atropelado na noite desta segunda-feira, enquanto passava de bicicleta pela Avenida Inácio Barbosa (antiga Rodovia José Sarney), em frente ao Banho Doce, na Aruana (zona de expansão). Ele foi atingido por um Ford EcoSport que estava em alta velocidade e perdeu o controle depois de bater em outro carro de passeio. O motorista da EcoSport, Mário Chiacchiaretta Neto, foi preso e autuado em flagrante por homicídio doloso (quando se assume o risco de matar), pois estava com claros sinais de que estava dirigindo embriagado. Ontem à tarde a sua prisão foi transformada em preventina durante audiência de custódia.
Segundo a Polícia Militar, o fato aconteceu por volta das 18h, quando Mário estava a caminho da Atalaia para a Aruana e, segundo testemunhas, dirigia em alta velocidade. Ao passar pela frente do Petroclube, o EcoSport acabou batendoforte contra um Renault Duster, que com a força do choque, capotou várias vezes em direção à faixa de areia, a uma distância de 100 metros. Os ocupantes do veículo tiveram ferimentos leves, mas a condutora, uma mulher de 23 anos, teve fraturas em uma das pernas e foi internada no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse).
O EcoSport, com a mesma batida, rodou na pista, que estava molhada, e invadiu a mão contrária, percorrendo quase 40 metros até bater na bicicleta de André, que foi atingido em cheio. O ciclista chegou a ser socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado a um hospital particular, mas não resistiu aos ferimentos.  A bicicleta e o Duster ficaram parcialmente destruídos. 
Equipes do Batalhão de Policiamento de Turismo (BPTur) e da Companhia de Policiamento de Trânsito (CPTran) chegaram ao local e constataram que Chiacchiaretta estava no local com claros sinais de embriaguez, demonstrando comportamento agressivo e chegando a ofender as testemunhas e policiais que estavam no local. Esse detalhe foi confirmado pelo delegado plantonistaCleones Silva, daCentral de Flagrantes, que relatou ainda, conforme o depoimento de testemunhas que o motorista demorou a descer do veículo após o acidente e não prestou nenhum tipo de socorro ao ciclista, nem mesmo pediu que as testemunhas chamassem o Samu.
Após o teste do bafômetro, foi constatada a embriguez ao volante do condutor do EcoSport, pois foi verificado 0.43 mg/l de álcool no ar expelido. O índice de 0.33 mg/ l já é suficiente para a prisão em flagrante. Mário Chiacchiaretta foi levado para a Central de Flagrantes e autuado por homicídio doloso simples. De lá, foi levado para a audiência de custódia, onde o juiz plantonista Luiz Gustavo Serravale Almeida converteu o flagrante em prisão preventiva (por tempo indeterminado), alegando a "manutenção da ordem pública" e a gravidade da conduta do motorista. 
O caso foi encaminhado para a Delegacia Especial de Delitos de Trânsito (DEDT), que acompanhou a lavratura do flagrante e os depoimentos de testemunhas do acidente. A delegada Daniela Lima disse que todas as testemunhas ouvidas confirmaram toda a dinâmica do fato, incluindo a embriaguez do motorista da EcoSport e alta velocidade do carro. Um inquérito foi instaurado para apurar outros detalhes do caso. Chiacchiaretta, que não tem antecedentes criminais e se apresenta como sacerdote de umbanda, pode ser levado a júri popular ao fim do processo e, se condenado, estará sujeito a uma pena entre 12 e 30 anos de prisão.
O corpo de André Espínola foi velado e sepultado ao fim da tarde no cemitério Colina da Saudade, no bairro Santa Lúcia (zona Oeste de Aracaju). Ele era casado, pai de dois filhos, atuava como ciclista amador e era servidor do Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região (TRT-20),onde trabalhava como é assim oficial de justiça. A tragédia foi lamentada pelo próprio TRT e pela Federação Sergipana de Ciclismo, que emitiu uma nota oficial. No final da tarde de ontem, um grupo de ciclistas fez uma manifestação nos Arcos da Orla de Atalaia, onde pediram a condenação do causador do acidente e a implantação de medidas mais duras que garantam o respeito aos ciclistas e aos pedestres, como o controle da velocidade na avenida Inácio Barbosa em outras vias rápidas da capital. Para eles, a morte do servidor não foi acidente, e sim um assassinato.

O oficial de justiça An- dré Rodrigues Espino- la, 45 anos, morreu atropelado na noite desta segunda-feira, enquanto passava de bicicleta pela Avenida Inácio Barbosa (antiga Rodovia José Sarney), em frente ao Banho Doce, na Aruana (zona de expansão). Ele foi atingido por um Ford EcoSport que estava em alta velocidade e perdeu o controle depois de bater em outro carro de passeio. O motorista da EcoSport, Mário Chiacchiaretta Neto, foi preso e autuado em flagrante por homicídio doloso (quando se assume o risco de matar), pois estava com claros sinais de que estava dirigindo embriagado. Ontem à tarde a sua prisão foi transformada em preventina durante audiência de custódia.
Segundo a Polícia Militar, o fato aconteceu por volta das 18h, quando Mário estava a caminho da Atalaia para a Aruana e, segundo testemunhas, dirigia em alta velocidade. Ao passar pela frente do Petroclube, o EcoSport acabou batendoforte contra um Renault Duster, que com a força do choque, capotou várias vezes em direção à faixa de areia, a uma distância de 100 metros. Os ocupantes do veículo tiveram ferimentos leves, mas a condutora, uma mulher de 23 anos, teve fraturas em uma das pernas e foi internada no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse).
O EcoSport, com a mesma batida, rodou na pista, que estava molhada, e invadiu a mão contrária, percorrendo quase 40 metros até bater na bicicleta de André, que foi atingido em cheio. O ciclista chegou a ser socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado a um hospital particular, mas não resistiu aos ferimentos.  A bicicleta e o Duster ficaram parcialmente destruídos. 
Equipes do Batalhão de Policiamento de Turismo (BPTur) e da Companhia de Policiamento de Trânsito (CPTran) chegaram ao local e constataram que Chiacchiaretta estava no local com claros sinais de embriaguez, demonstrando comportamento agressivo e chegando a ofender as testemunhas e policiais que estavam no local. Esse detalhe foi confirmado pelo delegado plantonistaCleones Silva, daCentral de Flagrantes, que relatou ainda, conforme o depoimento de testemunhas que o motorista demorou a descer do veículo após o acidente e não prestou nenhum tipo de socorro ao ciclista, nem mesmo pediu que as testemunhas chamassem o Samu.
Após o teste do bafômetro, foi constatada a embriguez ao volante do condutor do EcoSport, pois foi verificado 0.43 mg/l de álcool no ar expelido. O índice de 0.33 mg/ l já é suficiente para a prisão em flagrante. Mário Chiacchiaretta foi levado para a Central de Flagrantes e autuado por homicídio doloso simples. De lá, foi levado para a audiência de custódia, onde o juiz plantonista Luiz Gustavo Serravale Almeida converteu o flagrante em prisão preventiva (por tempo indeterminado), alegando a "manutenção da ordem pública" e a gravidade da conduta do motorista. 
O caso foi encaminhado para a Delegacia Especial de Delitos de Trânsito (DEDT), que acompanhou a lavratura do flagrante e os depoimentos de testemunhas do acidente. A delegada Daniela Lima disse que todas as testemunhas ouvidas confirmaram toda a dinâmica do fato, incluindo a embriaguez do motorista da EcoSport e alta velocidade do carro. Um inquérito foi instaurado para apurar outros detalhes do caso. Chiacchiaretta, que não tem antecedentes criminais e se apresenta como sacerdote de umbanda, pode ser levado a júri popular ao fim do processo e, se condenado, estará sujeito a uma pena entre 12 e 30 anos de prisão.
O corpo de André Espínola foi velado e sepultado ao fim da tarde no cemitério Colina da Saudade, no bairro Santa Lúcia (zona Oeste de Aracaju). Ele era casado, pai de dois filhos, atuava como ciclista amador e era servidor do Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região (TRT-20),onde trabalhava como é assim oficial de justiça. A tragédia foi lamentada pelo próprio TRT e pela Federação Sergipana de Ciclismo, que emitiu uma nota oficial. No final da tarde de ontem, um grupo de ciclistas fez uma manifestação nos Arcos da Orla de Atalaia, onde pediram a condenação do causador do acidente e a implantação de medidas mais duras que garantam o respeito aos ciclistas e aos pedestres, como o controle da velocidade na avenida Inácio Barbosa em outras vias rápidas da capital. Para eles, a morte do servidor não foi acidente, e sim um assassinato.

 

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