Quarta, 15 De Janeiro De 2025
       
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Mulher morre afogada na Praia dos Artistas


Publicado em 20 de fevereiro de 2018
Por Jornal Do Dia


Milton Alves Júnior

Mais um banhista sofre com as armadilhas naturais da Praia dos Artistas, em Aracaju, e morre afogada após lutar contra a correnteza. Identificada como Eliana Francisca Pimentel, de 42 anos, a banhista nadava em companhia de uma criança quando acabou sofrendo um princípio de afogamento. Ao tentar retornar para a faixa de areia, ambos voltaram a sofrer perda parcial da consciência e acabaram não resistindo à violência do mar. Agentes do Grupamento Marítimo do Corpo de Bombeiros Militar foram encaminhador ao local indicado e conseguiram salvar a criança ainda com vida. O corpo de Eliana Francisca foi encontrado a 90 metros do local do acidente.

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (SES), profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram enviados diante da perspectiva de socorrer Eliana. Com o apoio do CBM, a vítima foi retirada do mar, desacordada e com sinais vitais ainda presentes. As equipes tentaram reanimá-la, mas sem sucesso. Ainda conforme informações apresentadas pelo Governo do Estado, a vítima era turista do Estado da Bahia e estava em Sergipe em companhia de amigos. Diariamente o Grupamento Marítimo instala placas móveis informando a periculosidade para nado em diversos pontos do litoral aracajuano.

Essa foi a quarta vítima fatal em menos de oito meses na região. Em todo o território sergipano, somente neste final de semana o Instituto Médico Legal (IML) oficializou três corpos vítimas de afogamento. Para o Militar Nelman Barbosa, é preciso que os aracajuanos evitem levar visitantes para os locais tradicionalmente de vulnerabilidade. Apesar das placas indicativas, e do histórico de acidentes fatais nas intermediações da Orlinha da Coroa do Meio segue multiplicando as vítimas na localidade. Órgão de resgate e prevenção alegam que durante o verão essas ocorrências costumam ser registradas em maior escala.

"O trabalho de conscientização ocorre há vários anos, mas infelizmente muitas pessoas não prestam atenção nas placas, desconhecem os riscos da área e optam por buscar locais mais distantes da areia mesmo não tendo prática em nado e conhecimento dos riscos que as valas oferecem", declarou o agente que concluiu fazendo um novo alerta: "para evitar novos casos lamentáveis é preciso estudar bem o local e evitar ficar em pontos onde a correnteza esteja forte, ou sequer consiga sentir os pés topando na areia". Em toda a faixa litorânea da capital o CBM disponibiliza 12 guarda-vidas.

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