Domingo, 10 De Dezembro De 2023
       
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Mulher recebia pensão de homem em geladeira


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Publicado em 29 de setembro de 2023
Por Jornal Do Dia Se


Sobre a causa da morte, a direção do Instituto Médico Legal (IML), informou que estudos seguem em curso a fim de obter respostas coerentes, com base em análises periciais e científicos.

Milton Alves Júnior

Conforme destacado pelo JORNAL DO DIA na edição do último sábado (23), o corpo encontrado dentro de uma geladeira, armazenado em uma mala, pertencia ao jornalista e advogado Celso Adão Portella. A confirmação pericial foi apresentada na manhã de ontem pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/SE), com base em estudos realizados pelo profissionais ligados à Superintendência da Polícia Civil. Natural do estado do Rio Grande do Sul, a vítima possuía 80 anos de idade, e, há cerca de 15 anos, teria desembargado em Aracaju com a finalidade de trabalhar como professor universitário.
Sem que houvesse denúncias anônimas, o corpo foi encontrado por oficiais de Justiça enquanto acompanhavam o cumprimento de despejo, no último dia 20, em um apartamento localizado no Bairro Suíssa, na capital sergipana. Uma mulher de 37 anos, que morava no imóvel e afirmou ter sido companheira da vítima, foi presa suspeita de ocultação de cadáver. No decorrer do respectivo depoimento, revelou que guardava o corpo desde 2016. Questionada sobre a causa da morte, a réu informou que saiu para trabalhar, e, quando retornou, se deparou com o idoso já sem vida.
Sobre a causa da morte, a direção do Instituto Médico Legal (IML), informou que estudos seguem em curso a fim de obter respostas coerentes, com base em análises periciais e científicos. A princípio, a causa segue desconhecida pelo grupo que coordena este caso. “Temos que responder sobre o processo de conservação porque a grande dúvida da sociedade é como aquele corpo chegou naquele estágio de decomposição e não foi percebido pelos vizinhos”, disse o diretor Victor Barros. Paralelo à mulher presa, e vizinhos, três filhos de Celso, que moram no Rio Grande do Sul, também foram ouvidos. Por determinação expedida pelo Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe (TJSE), a mulher segue acolhida no setor de psiquiátrica do Hospital São José.
Em custódia, a acusada reponde inicialmente por ocultação de cadáver.

Saque de benefícios – Na edição da última quarta-feira, 27, o JORNAL DO DIA também destacou que Katiúscia Barbosa, profissional da advocacia responsável pela defesa da réu, avaliou como: “infundadas, incoerentes e descartáveis”, as afirmações sociais as quais indicam que a réu recebia benefícios financeiros supostamente pertencentes ao idoso. Durante coletiva de imprensa realizada na manhã de ontem, a SSP destacou que até o ano de 2019 o contribuinte recebia benefício do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A pasta revelou ainda que análises seguem acontecendo com a perspectiva de identificar se esses valores chegaram a ser retirados por meio de transferências e/ou saques em plataformas bancárias.
“Nós sabemos que ele era aposentado pelo INSS. Nós solicitamos aquelas informações que não foram acobertadas pelo sigilo, solicitamos à direção do INSS e estamos aguardando o retorno. Ele recebeu aposentadoria até 2019, os valores foram creditados. Agora nós estamos realizando uma medida sigilosa para conseguirmos informações das instituições financeiras, para confirmar se houve saque”, explicou Tarcísio Tenório, delegado que coordena as investigações. A expectativa é que estas análises possam ser concluídas em até 30 dias úteis.

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