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NA GEOPOLÍTICA SER SÁBIO É TER PACIÊNCIA


Publicado em 27 de dezembro de 2024
Por Jornal Do Dia Se


* Rômulo Rodrigues

 

Está quase completando 150 dias do fim da eleição na Venezuela, motivo pelo qual armaram um alarido sem tamanho que dava a entender que Nicolás Maduro não resistiria duas semanas e abriria o bico. Até agora, não abriu.
Já se vão quase duas semanas que um general de 4 estrelas do exército foi preso, fato inédito, e a democracia resiste, cada dia com mais robustez.
O bom observador viu e sentiu que a coincidência da prisão ter sido na mesma data do aniversário de Dilma Rousseff, não teve nada a ver.
Mas viu, observou e escutou que uma coisa não teve nada a ver com a outra, concluindo que tudo não passou de um mero acaso; já que a roda do tempo tem seu passo e compasso próprio e entre o anoitecer e escutar batidas da PF à sua porta, ao amanhecer, são apenas questões de fuso horário.
Porém, para que ninguém esqueça e para que não mais aconteça, a aniversariante Dilma Rousseff sofreu inúmeras torturas de um facínora, coronel Brilhante Ustra, exaltado por Jair Bolsonaro e considerado herói por Braga Neto.
Acontece que no girar da roda da história tem uma estação com o sugestivo nome de lei do retorno. Já, na estação contagem do tempo, há o registro de que em 1º de abril de 1964 havia um porta aviões chamado 4ª esquadra da marinha dos EUA, na Baia da Guanabara, pronto para o que desse e viesse principalmente o que dessem.
O monstro exalava gases tóxicos com mensagens aos traidores da pátria dizendo; prendam, torturem, matem e estuprem a democracia, que nós garantimos.
Agora, na quebra de cabaço da prisão de um general de 4 estrelas do exército brasileiro, nem bufa de cavalo teve, quanto mais um peido de velha, vindos de onde sempre vieram. Quiseram trucar sem Zap e tomaram uma cartada nos pés dos chifres.
Foi assim quando no dia 8 de janeiro de 2023 ao estarem prontos para consumarem mais uma quartelada, se depararam com a reação de pulso forte do presidente Lula, que sentiu a GLO como golpe e ordenou a imediata intervenção nas forças de segurança do Distrito Federal, pegando todos de surpresa e fazendo com que o aparente e silencioso sentimento de apego à democracia despertasse, fazendo com que os tiros dos traidores da pátria saíssem pelas culatras.
Primeiro foram presos 5 bandidos; 1 general 3 estrela, 3 oficiais graduados do exército e 1 policial federal e eles não fizeram nada.
No momento, foi a vez de prender Braga Neto e por enquanto eles não fizeram nada. Como o tempo corre a favor do Estado Democrático de Direito, logo chegará a vez de Augusto Heleno, Carla Zambelli e Jair Bolsonaro e, os que não fizeram nada, não poderão fazer nada.
O que se vê agora é que a estrada do último mês do ano já foi percorrida mais de 70% e o restante, os números indicam, que darão a 2025 a grandiosidade de ser o primeiro ano do 4º mandato do presidente Lula com duração até 31 de dezembro de 2030, com todas as condições de em 1º de fevereiro de 2031, florescer no Brasil uma República Democrática Popular, de verdade.
As últimas votações do pacote fiscal indicaram que os golpistas juramentados estão perdendo forças e a tese de sufocar o governo pelo aumento especulativo do dólar para provocar uma escalada inflacionária começa a entrar em declínio, causando nervosismo na parte podre da sociedade.
O Datafolha da sexta-feira passada diz que 62% da população estão contra a anistia aos golpistas e, talvez por isso, nem Paulo Gustavo Gonet e nem Alexandre de Moraes vão entrar em recesso para darem celeridade aos processos e mandar mais gente para as cadeias.
O quadro é tão surrealista para eles que tiveram que ressuscitar a múmia Mailson da Nóbrega em defesa de uma reforma tributária que retire aumento do salário mínimo, reajuste das aposentadorias e faça profundos cortes nos recursos orçamentários da Saúde e da Educação.
O que devemos esperar para o ano novo é que o PGR e o ministro relator do STF trabalhem em dobro ou mais para botarem traidores da pátria nas cadeias; sabendo que terão os aplausos populares.

 

Rômulo Rodrigues, sindicalista aposentado, é militante político

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