Quinta, 23 De Janeiro De 2025
       
**PUBLICIDADE
Publicidade

Não há risco de caos funerário em Aracaju


Publicado em 10 de abril de 2021
Por Jornal Do Dia


O Cemitério São João Batista passa regularmente por um processo de desinfecção

 

Milton Alves Júnior
Os números são reais e assustadores. Depois de o mundo observar o Brasil enfrentando colapso em centenas de unidades hospitalares públicas e particulares instaladas nas 27 unidades federativas, um dossiê desenvolvido pela Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário (Abredif) chama a atenção, sobretudo dos gestores públicos, para o risco iminente de pane unificada no setor funerário. 
No ranking negativo, o estado de Sergipe surge na 20ª posição ao contabilizar aumento real de 10,46%, ficando à frente de estados como Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Paraná, Paraíba e Rio Grande do Sul. O problema – conforme destacado pelos membros da Abredif -, é que, mesmo diante da maior crise sanitária deparada pela humanidade desde a segunda quinzena de dezembro de 2019, as expectativas para 2021 seguem não sendo as melhores. Tendo a covid-19 como protagonista desses registros, os indicativos, se comparado ao primeiro trimestre do ano passado, são ainda mais impactantes. Dados atualizados pela Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), e compartilhados ao JORNAL DO DIA, fortalecem essa tese. 
João Batista – Em abril do ano passado o Cemitério São João Batista contabilizou 168 enterros, sendo um por covid; este ano, somente nos oito primeiros dias deste mês, foram registrados 79 sepultamentos, sendo 38 por complicações provocadas pelo coronavírus. Apesar do aumento representativo no fluxo de operações funerárias, a Prefeitura de Aracaju garante que neste momento não há perspectivas de colapso no maior cemitério público do estado de Sergipe. De acordo com o presidente da Emsurb, Luiz Roberto Dantas, a garantia de qualidade na assistência se torna possível devido ao trabalho promovido pela administração municipal de forma intensificada entre os anos de 2017 e 2019. 
"Hoje não enfrentamos superlotação em nossos cemitérios, em especial no São João Batista, em decorrência das medidas de reorganização que foram promovidas pela Prefeitura de Aracaju anos antes de o mundo se deparar com o coronavírus. Até o ano de 2016, por exemplo, por variados motivos moradores de outros municípios eram enterrados em Aracaju; houve uma reorganização administrativa, e, hoje, apenas podem ser sepultados nos nossos três cemitérios, apenas pessoas com residência na capital sergipana", esclareceu. Como o período de exumação é de dois anos, a rotatividade tem sido ampla ao ponto de minimizar os riscos de indisponibilidade de gavetas. 
A Prefeitura de Aracaju enalteceu que segue administrando três cemitérios: Helena Bandeira (Atalaia), ABC (Jardins), e São João Batista (SJB). O ABC não recebe mais sepultamentos; o Helena Bandeira realiza sepultamentos apenas de membros das famílias que já possuem jazigos; o SJB está em funcionamento para atender múltiplos sepultamentos. No que se refere à vulnerabilidade sanitária e ao alto risco de contaminação, a Emsurb garantiu que permanece intensificando o respeito integral às regras emanadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para sepultamentos. Com o surgimento e agravo do coronavírus e suas cepas, Luiz Roberto destacou que os trabalhos de desinfecção dos cemitérios foram reforçados. 
"Não tinha como ser diferente. Devido ao nosso trabalho de cautela e busca pela excelência no atendimento público, hoje, apesar dos impactos preocupantes que o vírus nos impõe, conseguimos observar um cenário operacional menos preocupante; se a prefeitura não buscasse promover melhorias, talvez a situação estaria mais difícil. Paralelo a isso, todos os serviços de desinfecção foram fortalecidos, em respeito às exigências da Anvisa, e em respeito à vida de todos", completou o presidente. Quando a Emsurb se refere às mudanças, elas incluem ainda a construção de 267 novas gavetas, sendo 30 para obesos. Desta forma, o cemitério passou a contar com 4.485 gavetas, distribuídas em 66 blocos. 

Milton Alves Júnior

Os números são reais e assustadores. Depois de o mundo observar o Brasil enfrentando colapso em centenas de unidades hospitalares públicas e particulares instaladas nas 27 unidades federativas, um dossiê desenvolvido pela Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário (Abredif) chama a atenção, sobretudo dos gestores públicos, para o risco iminente de pane unificada no setor funerário. 
No ranking negativo, o estado de Sergipe surge na 20ª posição ao contabilizar aumento real de 10,46%, ficando à frente de estados como Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Paraná, Paraíba e Rio Grande do Sul. O problema – conforme destacado pelos membros da Abredif -, é que, mesmo diante da maior crise sanitária deparada pela humanidade desde a segunda quinzena de dezembro de 2019, as expectativas para 2021 seguem não sendo as melhores. Tendo a covid-19 como protagonista desses registros, os indicativos, se comparado ao primeiro trimestre do ano passado, são ainda mais impactantes. Dados atualizados pela Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), e compartilhados ao JORNAL DO DIA, fortalecem essa tese. 

João Batista – Em abril do ano passado o Cemitério São João Batista contabilizou 168 enterros, sendo um por covid; este ano, somente nos oito primeiros dias deste mês, foram registrados 79 sepultamentos, sendo 38 por complicações provocadas pelo coronavírus. Apesar do aumento representativo no fluxo de operações funerárias, a Prefeitura de Aracaju garante que neste momento não há perspectivas de colapso no maior cemitério público do estado de Sergipe. De acordo com o presidente da Emsurb, Luiz Roberto Dantas, a garantia de qualidade na assistência se torna possível devido ao trabalho promovido pela administração municipal de forma intensificada entre os anos de 2017 e 2019. 
"Hoje não enfrentamos superlotação em nossos cemitérios, em especial no São João Batista, em decorrência das medidas de reorganização que foram promovidas pela Prefeitura de Aracaju anos antes de o mundo se deparar com o coronavírus. Até o ano de 2016, por exemplo, por variados motivos moradores de outros municípios eram enterrados em Aracaju; houve uma reorganização administrativa, e, hoje, apenas podem ser sepultados nos nossos três cemitérios, apenas pessoas com residência na capital sergipana", esclareceu. Como o período de exumação é de dois anos, a rotatividade tem sido ampla ao ponto de minimizar os riscos de indisponibilidade de gavetas. 
A Prefeitura de Aracaju enalteceu que segue administrando três cemitérios: Helena Bandeira (Atalaia), ABC (Jardins), e São João Batista (SJB). O ABC não recebe mais sepultamentos; o Helena Bandeira realiza sepultamentos apenas de membros das famílias que já possuem jazigos; o SJB está em funcionamento para atender múltiplos sepultamentos. No que se refere à vulnerabilidade sanitária e ao alto risco de contaminação, a Emsurb garantiu que permanece intensificando o respeito integral às regras emanadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para sepultamentos. Com o surgimento e agravo do coronavírus e suas cepas, Luiz Roberto destacou que os trabalhos de desinfecção dos cemitérios foram reforçados. 
"Não tinha como ser diferente. Devido ao nosso trabalho de cautela e busca pela excelência no atendimento público, hoje, apesar dos impactos preocupantes que o vírus nos impõe, conseguimos observar um cenário operacional menos preocupante; se a prefeitura não buscasse promover melhorias, talvez a situação estaria mais difícil. Paralelo a isso, todos os serviços de desinfecção foram fortalecidos, em respeito às exigências da Anvisa, e em respeito à vida de todos", completou o presidente. Quando a Emsurb se refere às mudanças, elas incluem ainda a construção de 267 novas gavetas, sendo 30 para obesos. Desta forma, o cemitério passou a contar com 4.485 gavetas, distribuídas em 66 blocos. 

 

**PUBLICIDADE



Capa do dia
Capa do dia



**PUBLICIDADE


**PUBLICIDADE
Publicidade