Sábado, 08 De Fevereiro De 2025
       
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Nestor Piva estava em situação irregular junto aos Bombeiros


Publicado em 27 de julho de 2021
Por Jornal Do Dia


O laudo do incêndio no Hospital Nestor Piva será divulgado esta semana

 

O Corpo de Bombeiros 
confirmou ontem a 
informação de que o Hospital Municipal Nestor Piva, no 18 do Forte (zona norte de Aracaju), estava com a documentação irregular junto ao órgão, mesmo antes do incêndio do dia 28 de maio, que destruiu a ala de pacientes internados com covid-19 e provocou a morte de cinco pessoas. Segundo a corporação, o hospital não tinha o Atestado de Regularidade do Corpo de Bombeiros (ARCB) e nem mesmo o Projeto de Segurança contra Incêndios. 
A notícia foi adiantada ontem pela rádio Fan FM, que divulgou em seu site uma cópia do termo de multa aplicado pelos Bombeiros contra o Nestor Piva, que hoje é administrado pela empresa Centro Médico do Trabalhador. O documento data do dia 8 de junho, 10 dias após o incêndio, e aponta que 10 infrações técnicas a normas de segurança foram encontradas no local, sendo duas leves, duas médias e seis graves. Uma delas foi justamente a falta do Projeto de Segurança, que chegou a ser apresentado pela Prefeitura, mas acabou rejeitado. No dia seguinte à multa, um novo Projeto foi apresentado com ajustes e ainda está em análise.
Os Bombeiros informaram que devem divulgar mais detalhes do caso ainda nesta semana, quando fica pronto o laudo de perícia que investiga as causas do incêndio. Uma segunda perícia, do Instituto de Análise e Pesquisa Forense (IAPF), está em fase de conclusão, restando apenas a avaliação de alguns materiais queimados recolhidos após o incêndio. A principal suspeita é de que o fogo teria começado após um curto-circuito na fiação elétrica. 
Ninguém se feriu em consequência do fogo, mas a grossa camada de fumaça se espalhou pelo hospital, o que forçou a retirada às pressas de todos os pacientes. Além dos cinco pacientes, que morreram após inalarem a fumaça, outras 32 pessoas, incluindo funcionários do Nestor Piva, precisaram de atendimento médico. 
Respostas – Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informa que a elaboração e execução do projeto de combate a incêndiono hospital municipal Nestor Piva, bem como sua aprovação junto ao Corpo de Bombeiros,é de responsabilidade da empresa que administra a unidade, e que a apresentação do documento estava sendo cobrada da empresa pelo Município. Disse ainda que só tomou conhecimento da multa emitida pelos bombeiros no dia 22 de junho.
"A empresa Centro Médico do Trabalhador assumiu a gestão do Nestor Piva em janeiro de 2019, quando não foi verificada irregularidade estrutural na Unidade. Antes dessa data, a SMS já havia apresentando projeto de combate a incêndio ao Corpo de Bombeiros, mas o projeto foi analisado por diversas vezes e não chegou a ser deferido pelo Órgão. Na mesma época, foram realizadas adequações solicitadas pelo Corpo de Bombeiros, como recarga de extintores e sinalização", diz a SMS, acrescentando que, depois do incêndio, a Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) recuperou a área afetada, com serviços de instalações elétricas, instalação de novo sistema de climatização, ampliação da subestação elétrica e rede de gases medicinais, entre outros.
Já a empresa informou que recorreu da multa em tempo hábil e respondeu aos quesitos apontados no auto de infração dos Bombeiros.

O Corpo de Bombeiros  confirmou ontem a  informação de que o Hospital Municipal Nestor Piva, no 18 do Forte (zona norte de Aracaju), estava com a documentação irregular junto ao órgão, mesmo antes do incêndio do dia 28 de maio, que destruiu a ala de pacientes internados com covid-19 e provocou a morte de cinco pessoas. Segundo a corporação, o hospital não tinha o Atestado de Regularidade do Corpo de Bombeiros (ARCB) e nem mesmo o Projeto de Segurança contra Incêndios. 
A notícia foi adiantada ontem pela rádio Fan FM, que divulgou em seu site uma cópia do termo de multa aplicado pelos Bombeiros contra o Nestor Piva, que hoje é administrado pela empresa Centro Médico do Trabalhador. O documento data do dia 8 de junho, 10 dias após o incêndio, e aponta que 10 infrações técnicas a normas de segurança foram encontradas no local, sendo duas leves, duas médias e seis graves. Uma delas foi justamente a falta do Projeto de Segurança, que chegou a ser apresentado pela Prefeitura, mas acabou rejeitado. No dia seguinte à multa, um novo Projeto foi apresentado com ajustes e ainda está em análise.
Os Bombeiros informaram que devem divulgar mais detalhes do caso ainda nesta semana, quando fica pronto o laudo de perícia que investiga as causas do incêndio. Uma segunda perícia, do Instituto de Análise e Pesquisa Forense (IAPF), está em fase de conclusão, restando apenas a avaliação de alguns materiais queimados recolhidos após o incêndio. A principal suspeita é de que o fogo teria começado após um curto-circuito na fiação elétrica. 
Ninguém se feriu em consequência do fogo, mas a grossa camada de fumaça se espalhou pelo hospital, o que forçou a retirada às pressas de todos os pacientes. Além dos cinco pacientes, que morreram após inalarem a fumaça, outras 32 pessoas, incluindo funcionários do Nestor Piva, precisaram de atendimento médico. 

Respostas – Em nota, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informa que a elaboração e execução do projeto de combate a incêndiono hospital municipal Nestor Piva, bem como sua aprovação junto ao Corpo de Bombeiros,é de responsabilidade da empresa que administra a unidade, e que a apresentação do documento estava sendo cobrada da empresa pelo Município. Disse ainda que só tomou conhecimento da multa emitida pelos bombeiros no dia 22 de junho.
"A empresa Centro Médico do Trabalhador assumiu a gestão do Nestor Piva em janeiro de 2019, quando não foi verificada irregularidade estrutural na Unidade. Antes dessa data, a SMS já havia apresentando projeto de combate a incêndio ao Corpo de Bombeiros, mas o projeto foi analisado por diversas vezes e não chegou a ser deferido pelo Órgão. Na mesma época, foram realizadas adequações solicitadas pelo Corpo de Bombeiros, como recarga de extintores e sinalização", diz a SMS, acrescentando que, depois do incêndio, a Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) recuperou a área afetada, com serviços de instalações elétricas, instalação de novo sistema de climatização, ampliação da subestação elétrica e rede de gases medicinais, entre outros.
Já a empresa informou que recorreu da multa em tempo hábil e respondeu aos quesitos apontados no auto de infração dos Bombeiros.

 

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